Insatisfeito no Trabalho
Mesquinhez
Vejo em nos uma felicidade,
os sorrisos cintilantes,
vossas risadas estridentes
e todas as lindas roupas,
também comentários bem-intencionados.
Porém, vejo o vosso abandono indiferente,
e as tristezas alarmantes
a falta frígida que nos toca,
que nos paralisa diante
de todos os sorrisos intrépidos
comentários falsos,
e risadas provocantes.
e nossas roupas pomposas e ridículas,
e até hoje a única coisa que não consegui perceber
é por que nos queremos tanto ser como “eles”.
Certo dia, encontrei um senhor que, com o pensamento distante, perguntava a Deus o porquê de tantas provações.
Ele se considerava uma pessoa de boas atitudes e posturas, alguém de grande valor.
No entanto, a vida não correspondia às suas expectativas. Na verdade, ele não esperava muito, apenas queria viver o que lhe era permitido.
No contexto, havia outras pessoas que o acompanhavam e, mesmo percebendo que a vida não fluía, demonstravam insatisfações. Até ele, em alguns momentos, apresentava essa insatisfação, mas seguia em frente.
Depois de muito tempo alternando entre resiliência, resignação e ressignificação, esse senhor decidiu mudar suas atitudes. Deixou de se preocupar com opiniões alheias e resolveu viver, mesmo sem saber o que o esperava.
Percebeu que sua vida não estava trazendo nada de significativo e, além disso, causava insatisfação e infelicidade às pessoas próximas. Assim, optou por abrir mão de seus objetivos e sonhos.
Ele abriu mão de tudo, mas não quer mais reter. Que sua atitude gere uma energia tão grande que a felicidade invada e tome conta das pessoas que não acreditam nele.
Do Caos nasce a luz, mas cuidado, se naturalizado, jamais abandonará seus caminhos! Aceite-o apenas como aprendizado!
90% das interações midiáticas contribuem para a formação paradoxal de casais incompletos ou relacionamentos insatisfatórios.
Quem não cuida, perde!
Às vezes a nossa vida não está como gostaríamos que tivesse. Nunca estamos satisfeitos com o temos, sempre encontraremos pretexto para questionarmos algo que temos, ou, o que não temos.
Tome muito cuidado com isso, pois, costumamos atrair para nós tudo o que emanamos. Viste quê, quando propagamos sempre as mesmas energias de insatisfação atraímos mais motivos ou circunstâncias que nos trará mais desapontamento.
E muito vezes por não praticarmos o ato de agradecer e sim o oposto, nos é tirado o que já possuímos, e consequentemente é anulado também a possibilidade de adquirirmos o que tanto nos foi sonhado.
Pense bem, meu amigo!
Se não começares agradecer pelo que tens, serás fadado a perder o que já se encontra em sua posse. Não espere primeiro perder algo em sua vida para só mais tarde descobrir o seu verdadeiro valor.
Os pensamentos, emoções e impulsos negativos que circulam livremente pela nossa mente afetam o nosso comportamento, os nossos relacionamentos e interferem na nossa qualidade de vida, levando a insatisfação, desespero, ansiedade e depressão.
Não deve haver satisfação alguma no fim, nem mesmo pela possibilidade de um novo recomeço. O fim é algo lamentável, como a morte de um sonho, e não deve haver orgulho em colecionarmos esqueletos, dentro ou fora do armário.
Reconhecemos o fracasso, sucumbimos ao egoísmo, ao individualismo e não fomos humildes o suficiente para cedermos, para descermos de um falso pedestal que nos coloca acima do outro, quando somos exatamente iguais, todos sujeitos aos mesmos erros e paixões.
"Sofremos por não termos algo, e quando temos, sofremos por medo de perder"
Essa é a lei da insatisfação da vida
Um relacionamento deve continuar somente se os motivos para ser grato forem maiores do que as insatisfações.
DUALISMO
Ora sim, ora não, variável cotidiano
Vivo ansiando, em dúvidas e prece
Num dualismo, a arder, e assim tece
A alma, tumulto e clamor, vil insano
Fatal, no rir como no chorar, padece
E, como num sorvedoiro, o profano
Moro entre a crença e o desengano
Como se o azarão assim o tivesse
Pobre, capaz de maquinal ousadia
Temores, e das virtudes insatisfeito
Nem das alegrias, gorjeta e cortesia
E, no logro da obsessão do agora
Devora a maravilha do meu peito
Em assombros que a poesia chora
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
26/08/2019, 05'10"
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Diante de nós se apresentam nossos cacos; nossos pedaços que se perderam ao longo do caminho e nem nos demos conta.
O que nos resta diante de nossos temores e mazelas?
O que nos falta quando desnudos diante de nossas dores?
Sentir-mo-nos inteiros mesmo quando há metades que nos fazem falta.
Viver completos mesmo quando há tênue linha que separa nossa gratidão com essa insatisfação que nos ladeia.
Sentir-se desobrigado das consequências.
Apresentar-se com a alma leve apenas
Sem ter a latente necessidade de ter tudo...
sob controle...
Sobre o outro...
Sobre nós...
Sobre si...
Mesmo assim, nos escapa a dúvida sobre quem verdadeira mente somos nós.
Apresente-mo-nos então simples e leves, trazendo e levando apenas aquilo que realmente nos pertence.
Se sua especialidade é cuidar, a minha é fugir.
Até quando eu não tenha mais para onde...
Não tenha mais do que...
Não tenha mais porque...
Viver em desalinho com a própria natureza é autossabotagem. O respeito próprio é importante para se satisfazer na vida.
A gratidão no contentamento, deve ser a mesma no sofrimento;
A fé da vitória, deve ser a mesma na derrota;
A força da realização, deve ser a mesma na insatisfação;
O amor da felicidade, deve ser o mesmo na dificuldade;
Crescemos pensando que a única pessoa no mundo que jamais seria capaz de nos trair seria nós mesmos. Porém somos capazes de ser nosso pior traidor, nos auto-sabotar, desconfiar de nossos desejos, abandonr nossos sonhos, nos negar nossas vontades. As verdadeiras angustias, insatisfações, decepções, não nascem fora, mas sim dentro de nós.