Insatisfeito no Trabalho
É terrível quando nos negamos a dar algo a nós mesmos. Não há paz quando buscamos a guerra, não existe silêncio quando um homem busca o zunir da multidão.
As coisas vão num espaço curto de tempo.
E voltam como se nada valesse apena.
Um dia abra os olhos e perceba o mundo dos homens.
Nele o simples não é belo.
A realidade é uma imaginação fértil.
E o adubo é vontade de viver.
Momentos de prazer se misturam com a fustração de não poder.
O que não se pode ter.
Onde a sensação é longa.
A viagem é curta.
E a insatisfação é prolongada ao infinito.
Sinto e vejo como é duro ver o Outro sofrer por coisas, fúteis, desnecessárias, sem nenhum valor, principalmente quando esse Outro é alguém do nosso convívio, alguém a quem amamos, e por mais que tentamos não conseguimos mudar. Ver o apego ao materialismo, a grifes, a mudança no corpo, a insatisfação com o corpo, com o cabelo, com a cor. Ver o tempo que se gasta embelezando-se, e pra que? Claro que há que se cuidar da aparência, mas com modéstia. Se tem gorduras, pneuzinhos no corpo e odeia, pense nas crianças da Africa que mal tem pele grudada nos ossos, pela fome que passam. Se o cabelo tá ressecado, ta liso demais, cacheado demais, pense nas mulheres que o tratamento para o câncer não deixou cabelo algum. Pense que você "ainda" tem cabelo, e seja grata (o). Sua casa não é bonita, pense em quem mora na rua, embaixo do papelão e também por isso seja grato. Difícil ficar vendo essa agonia mental nas pessoas do nosso convívio a futilidade, imaturidade, ingratidão por tudo que se tem, por tudo que lhes é dado, e não é valorizado. Que nós consigamos crescer na mente e valorizar o que tem valor em nós e nas pessoas a nossa volta.
Um velho
Andava tonto de tanta ingestão de doses sem motivo
De um lado para o outro à deriva dos soluços noturnos
Sempre aos risos dos que olhavam, riam, e julgavam
Ele era incapaz de pedir ajuda, tampouco compreender a causa
No fim, era uma vítima. Dos risos, dos olhares?
Apenas vítima da vida que insatisfez e correu pelos braços,
Vivendo sem motivos e ingerindo várias doses de incertezas.
Todo ativista de carteirinha tem na sua essência um grande dilema: não conseguir resolver a própria vida.
Os valores indispensáveis para a vida humana – não somente para as civilizações, mas também para cada um dos indivíduos – são sete:
1) Uma consciência clara e definida da objetividade da inteligência humana. É preciso saber que a inteligência humana é objetiva;
2) É preciso saber que a vontade humana é livre;
3) É preciso saber que educando os teus instintos você será capaz de sentimentos nobres;
4) A inteligência humana opera sobre dois domínios diferentes: o domínio do imutável (necessário) e o domínio do contingente; mas não podemos esperar que ela tenha a mesma clareza no domínio do contingente como tem no domínio do necessário;
5) O sujeito precisa ter uma ideia do seu papel na humanidade e aprender a usar as circunstâncias concretas para a realização desse papel. Se ninguém, ou um número muito pequeno de indivíduos fizer isso, a sociedade será infeliz, e uma massa muito grande de infelicidade é uma das principais causas de revoluções e destruições civilizacionais. Quando muitas pessoas são infelizes, torna-se fácil manipulá-las;
6) O ser humano precisa conhecer as vidas plenamente realizadas;
7) Ele precisa estar cônscio da possibilidade da vida mística.
Se faltar alguma dessas coisas numa vida individual, o sujeito será privado de uma dimensão humana e certamente sairá prejudicado. Qualquer civilização tem de oferecer, numa dose mínima que seja, o acesso a essas sete informações. Se faltar alguma delas a civilização será incompleta e necessariamente será substituída por outra.
Todo homem quer ser rico, todo rico quer ser rei e todo rei quer ser Deus. Moral da história, o homem nunca está satisfeito consigo mesmo!
[...]
Felicidade.
Para almas pueris, estado invisível e, portanto, inexistente.
Para almas rasas, estado abismal e, portanto, inacessível.
Mas existem almas (in)felizes,
porém (in)felizes,
por serem masoquistas. [...]
...é o que eu disse mais cedo, cada um tem uma experiência, boa ou ruim, e é assim mesmo que as coisas funcionam, a vida é uma montanha russa, vez outra você é jogado pra fora do carrinho.
Eu rezo pros meus sonhos acontecerem, e tudo que eu ganho em troca é o oposto do que eu peço.
Se existe um Deus, ele me odeia!
Seja lá onde ele habita, deve assistir minha infelicidade comendo pipoca, com óculos 3d, rachando o bico da minha desgraça.
Mudar de vida supõe sermos capazes de olhar para dentro de nós e revisarmos todos aqueles aspectos que não funcionam e nos geram insatisfação. Supõe sermos capazes de reordenar as peças para construir um novo roteiro pelo qual sejamos responsáveis e com o qual queiramos nos comprometer.”
Amo sapatos,de todos os tipos e modelos;
Já juntei moedinhas todos os dias
,ou parcelei em milhões de vezes para ter aquele dos meus sonhos,
Mais eu gosto de sapatos,
Todos os dias terá modelos novos,
Eu amo sapatos,e com certeza eu vou querer mais um,
E mais,um,mais um...
Só que nem sempre é possível eu poder pagar,
Eu amo sapatos,e por isso,quero sempre novos modelos,e a conclusão disso, que estaram sempre mais caros.
Mais eu amo sapatos,
Então,quando eu ver aquele que eu não puder comprar,naquele momento propriamente,vou olhar para traz e pensar em todos os outros que eu conseguir ter...
Eu amo sapatos,
Não vou desistir dos modelos novos,apenas vou ter paciência,
Não vou tratar com indiferença todos os outros que eu tenho,ou vou me mostrar insatisfeita.
Ouvir dizer que a insatisfação e o combustível do sucesso,eu descordo.Uma pessoa insatisfeita,perde tanto o seu tempo insatisfeito com o que não tem,que além de não perceber tudo o que conquista dia após dia,nunca vai estar satisfeito com nada,nem com o que,ontem queria,hoje tem...porque amanhã,vai estar insatisfeito de novo,porque não tem aquilo,aquilo outro.
Eu,sou satisfeita com tudo que tenho,e isso não quer dizer que eu não desejo nada em minha vida,lógico,muitas,mais tenho paciência...Tudo de mais importante que tenho em minha vida,tive que ter paciência!
Preocupe -se menos com sua família e mais com o seu futuro, eles só vão te reconhecer pelos seus erros, não há muito o que pedi-los, seja alguém na vida, por você mesmo (a).
Presta atenção!
A gaiola, o passarinho e o mundo livre...[Feliz]
*A gaiola - era onde você morava, no lugar onde nada andava bem e a de mal a pior a cada dia.
*O passarinho - que vivia preso na gaiola,(era você), a sonhadora, imaginava voar alto.
E o mundo livre e 'feliz' - (era eu), respeitador,carinhoso e cauteloso.
Por um simples descuido da vida, uma sorte grande do destino, a porta aberta estava da gaiola para o mundo feliz.
Eu disse: vem comigo! e você não quis.
Levemente perturbado pelo som da minha voz, que em silêncio agoniza o consciente e o sub-consciente, mente em transe, insatisfação contínua.
Não satisfaz o que recebo,
não recebo o que desejo.
Torno escasso o que me sobra
e abundante o pouco que me falta.
DUALISMO
Ora sim, ora não, variável cotidiano
Vivo ansiando, em dúvidas e prece
Num dualismo, a arder, e assim tece
A alma, tumulto e clamor, vil insano
Fatal, no rir como no chorar, padece
E, como num sorvedoiro, o profano
Moro entre a crença e o desengano
Como se o azarão assim o tivesse
Pobre, capaz de maquinal ousadia
Temores, e das virtudes insatisfeito
Nem das alegrias, gorjeta e cortesia
E, no logro da obsessão do agora
Devora a maravilha do meu peito
Em assombros que a poesia chora
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
26/08/2019, 05'10"
Cerrado goiano
Olavobilaquiando