Insanidade
ME CHAMAM DE LOUCO POETA SONHADOR. POIS ENTÃO RESPONDO: AQUELE QUE NUNCA COMETEU UMA INSANIDADE POR AMOR, NUNCA ENTENDEU AS ESCRITAS DA VIDA E NEM TÃO POUCO SONHOU COM UM MUNDO MELHOR, POR VERDADE EU DIGO, ESSE TAMBÉM NUNCA EXISTIU! (Almany Sol - 28/05/12)
Esquecer histórias e afeições é o primeiro sinal de insanidade emocional.
Negar alegrias futuras, requer sério acompanhamento.
Fechar-se ao amor: Unidade de Tratamento Intensivo.
Adoro a insanidade do homem quando este se deixa conhecer pro mundo e abomino sua insanidade quando aliada a crueldade de querer o poder desmedido.
INSANIDADE
Meu coração mandou e através dele estou direcionando o leme do meu barco que estava à deriva em alto mar e como açoite raios, trovões e tempestades intrépidas me tirando a força para que meu corpo fosse sugado pela fúria avassaladora dos ventos e naufragasse minha alma no fundo do mar. Viajores e seres disformes do tempo e fantasiados de anjos incólumes com asas quebradas e coladas pela sombra da escuridão, onde estão vocês? Pois eu estou aqui!
-Estou pronta para sepultar os demônios e fantasmas que me impediam nessa insanidade de prosseguir. Me liberto agora da camisa de forças que prendiam meus braços e sufocavam meu grito me impedindo de gritar. Pois eu grito pro mundo inteiro ouvir:
- Ninguém vai mais me deter. Estou livre e liberta de ti!
O querer louco pela boca
intensa insanidade
por um amor em vão
O delírio do desejo desmedido
fora da cota da razão
E esse devaneio é fácil,
tem nome
paixão
(entre um suspiro e um desejo)
"A emoção é pura insanidade,sentimentos vãs que nos fragiliza.A razão ,fase probatória,verdade inquisitória,que constrói."
A INSANIDADE DO CUPIDO
O cupido tenta acertar seu coração
Mas toda vez acerta o meu.
Eu acho que ele perdeu a razão
Pois muita flechada ele me deu.
Tento me esconder de suas mãos
Mas ele sempre me encontra
Quando eu o vejo se aproximando
Toda a minha alma se espanta.
Já estou tão apaixonado por você
Que eu faço questão de mostrar!
Deixarei que o cupido se aproxime
Para então meu plano vingar.
O anjinho iria me acertar novamente
Mas suas flechas e arco eu o tomei
Fui até sua presença minha amada
Então uma flecha, disparei.
Minha vida iria melhorar,
Se por mim você se apaixonasse!
Minha sorte seria completa
Se a flecha disparada, eu acertasse!
Eu não acertei a flecha,
E você me disse sorrindo:
_Não é preciso cupido,
Garanta que esteja ouvindo.
Eu sempre lhe amei
Mas nunca percebeu
Preocupava-se com o cupido
E não viu o que aconteceu.
Apaixonei-me mais ainda
Quando provou o seu amor
Roubou a arma da paixão
E com o cupido brigou!
Então eu e ela fomos juntos
Para um futuro de prosperidade
Hoje em dia agradeço ao cupido
Por toda sua insanidade!
É uma insanidade pensar que alguém que morreu vai voltar. Essa insanidade nos é imposta por consideração da fé.
No limiar de nossa consciência, à beira da insanidade, só nos restara a ela nos aliarmos, pois isentos das peculiaridades de uma vida como a conhecemos, inacreditavelmente uma nova face da felicidade se mostrará em toda sua plenitude.
INSANIDADE
Eu ando por aí contando os passos,
contando as horas,
rezando o terço,
tecendo a vida sem endereço,
pagando o preço dos meus tropeços,
buscando a sorte depois da morte
para um novo recomeço.
Eu ando por aí contando estrelas,
soprando vento das minhas janelas,
cantando músicas que desconheço,
desenhando sombras com a luz de velas,
buscando abraços para os meus braços.
Minha alma está em alvoroço
porque a saudade ocupa todo o espaço
e, ainda por cima, dói doída no osso.
Perdi a senha da felicidade.
Perdi o rumo das minhas vontades.
Perdi a calma da neutralidade.
Perdi de mim, as minhas metades.
Insanidade será meu fim?
Fragilidades não me pertencem,
e delas, juro, não serei refém.
Sou ave branda que voa nas aragens.
Sou ave brava que enfrenta tempestades.
Sou um ser errático, lunático, dramático.
E se não sou fantástico, e não sou poeta,
a poesia é a culpada por eu ser assim
A minha memória teimosa atingiu o pico da insanidade das horas e as lembranças que guardava, foi com imenso espanto que vislumbrei o quanto que tornam-se mortas todas as fotografias, como cria mofos e ficam desbotados os porta-retratos enfeitando a escuridão da eternidade.
enquanto isso o tempo sopra poeiras sobre a mesa fria a vida corre e indiferente degusta seu amargo chá das cinco...
A vida é isso: o tino e o desatino constituindo verdades e mentiras, entre a lucidez e a insanidade de nosso próprio intelecto!