Inquietude
UM PENSAMENTO
Eu me sinto completa ao passo que a inquietude beira meu corpo
Corpo este feito criança que ainda não sabe os primeiros passos
Dobro-me em constantes convulsões terrenas, destas que as perdas não são sentidas, são partidas
Como criança que precisa de ensinamentos para dar os primeiros passos, eu preciso da seguranças dos seus
Quero transpor a liberdade e desfrutar dela de modo errôneo, pensante e sentido
Que minha rebeldia seja arrancada de mim, que minha voz não seja floresta noturna, somente verde escuro
Que sejam casa!
Que seja fruta
Que seja cheiro
Que seja casa, desta que nunca parto, mas sempre volto.
O seu sorriso alivia as minhas dores, a sua voz me traz paz e acalma minha inquietude, a suas palavras são importantes, mas o que mais me impressiona é tudo que você me causa sendo você mesmo!
Afaste-se, do verbo não se apaixone.
Na inquietude de uma noite tórrida
Fico me policiando para não pensar em ti
As conclusões de uma mentira sórdida
Visto assim que até enfim não desmenti.
Eu sei que olhar vai arrancar pedaço
Sinto o tempo que ainda passa
E em cada vestígio de descompasso
Mais o coração devassa.
Eu queria saber onde desligar
O vagar de angústia e sentimentos
Agora não sei se muito servirá
Já és notícia para os pensamentos.
Muitos caminhos turvos racionalizam a inquietude distante
Da solidão persistente em tempos de baixa estima.
Remotamente haviam disfarces em máscaras de sorrisos
Porém, a sobriedade da embriaguês aglutina perdidos olhos
Que se escurecem sem aviso prévio desabando qualquer fortaleza
Na imensidão de um vazio que corroe e se faz entristecer.
Não queria que fosse assim!
Mas a persistência da doença cultivada em velhas existências
Se faz melhor se a distância for feita sem contaminação
Àqueles que almejamos na torre do respeito.
Não é algo que se faz entender com presença.
Talvez, nem mesmo com palavras.
Mas ao fundo do poço é sabido que só há um caminho:
Adiante - há possibilidades;
Estacionado - as mesmas probabilidades.
Em estações assim é difícil definir qual caminho seguir.
Eduardo Pinter
16 nov. 13
A inquietude no meu coração não me permite dormir
São sentimentos fervilhando na alma.
Os olhos recusam os sonhos de uma noite sem luz
Espero amanhecer vestida de madrugada...
By Tais Martins.
Começo a conhecer-me
Eu existo!
Existo na inquietude de minhas
palavras
Na calmaria do meu choro
Na mansidão da minha raiva
Na imensidão do meu ser
Existo em tudo e quase nada
Na conseqüência
No ato
É fato
Eu sou esse ser
Incompleto
Complexo
Perplexo
Por não entender
Que existe por si só
Que mal há em existir, e não
entender?
Se algo fica incomodado, tirando o sono é porque deve ser repensado, toda a inquietude merece uma nova avaliação,
Cabelo negro, comprido,
Que vagueia diante da tempestade da inquietude,
Arrastando olhares, sorrisos, suspiros,
Como uma onda agitada numa tarde de mar sereno.
Preciso dessa vunerabilidade de estar no profundo.
Perder-se. E nessa inquietude morrer.
Morrer o inevitavel.
Achar-me controverso.
Inquietude
Inquieta-me,
passar por você,
sem que eu não o olhe!
Meus olhos...
Foram feitos,
para ver o amor
em seu coração!
E o desejo em seu corpo.
Não posso fugir
dessa realidade
que minh'alma
consegue sentir,
pela sensibilidade
que nela mora!
Paixão o que tu trazes?
A inquietude de um coração
A incerteza de uma solidão
Quantas vezes você esteve certo que isso não aconteceria novamente?
E quando menos percebe está completamente envolvido dentro daquilo que acreditou ser algo tão distante que jamais fosse ser atingido?
Viver intensamente por vezes é perigoso
Mas não viver intensamente é desastroso
Eu prefiro ser assim, sofrer, me decepcionar, mas continuar tentado, pois só esse movimento de continuar tentando é que me faz saber que estou viva!
Tenho lá no fundo
inquietude
pela Cura no mundo !
Inda insisto acreditar
Que os nós se desatam
A dor ameniza
O cansaço adormece
A brisa paira
Os ventos fluem
Os olhos amanhecem
Os sonhos florescem ...
Quando nos olhamos
uns aos outros :
Com puros e bons
sentimentos !
Ahh...
Sempre hei de pregar
Paz e Amor
no mundo !
Sempre ...
Inquietude
No silêncio da fria noite,
O grito sufocado clama por sorte!
Os anseios de melhoras são enfeites,
De um pensar desconexo da mente!
Esse grito que o sufoca,
Não é ouvido do outro lado da parede!
Ele não vê passar as horas,
O sofrimento é o seu deleite!
Como são longas essas noites...
Amanhece para todos, menos para ele.
Sentimentos que se perdem no cárcere,
Falta esperança de ver corrigido o erro!
O inocente sofre com a zombaria,
Meliantes dizem que ele está entorpecido.
Não veem futuro na sua fidalguia,
Depois que bate o cadeado está apodrecido...
Mas o grito do inocente não cessa!
Indignação que supera todo preconceito.
A missão da balança é o equilíbrio,
Mas se não lutar vai pender o seu peso.
A fria cela já não o comporta mais,
Precisa sentir a brisa das manhãs no seu rosto.
A sinfonia que o liga com a liberdade,
É a quietude da sua agora perturbada alma!
Toda inquietude, todas as dores, todos os ruídos que tantas vezes parecem nos invadir são apenas expressões desorganizadas de algo maior, de um potencial de vida, a capacidade de se expressar em amor. Talvez não esteja claro agora. É necessário pacificar-se para entender. Não é o mundo, nem as pessoas, nem nada mais que deve promover paz em nós. Esse é nosso condicionamento, geralmente é assim que somos levados a acreditar: a paz está em algo a ser buscado, uma meta, uma pessoa, um evento que um dia encontrarei. Essa busca insaciável nos desorganiza.
Faz com que as emoções enfraqueçam, nossa natureza seja distorcida, a criatividade diminui, coloca-se um véu denso e escuro sobre a capacidade de enxergar com clareza. Tudo o que temos naturalmente como potencial humano, toda beleza se confina em uma estrada estreita, congestionada, poluída.
Como aquele mundo de gente que sai no feriado para o litoral achando que encontrará felicidade em uma praia lotada, carros literalmente estacionados nas estradas, falta de estrutura, de água, de comida, horas de paciência na ida e na volta enquanto a cidade desfruta de rara paz.
Entende o que estou falando?
As dores existenciais que não sabe explicar, a sensação de que tem coisa faltando, o desconforto latente diante do que as pessoas tem se tornado, diante do que você mesmo tem se tornado, não indicam 'doenças' necessariamente, pelo contrário, podem indicar que há em você, dentro, muito mais do que convém aos 'donos do mundo', os que usam nossa sede para criar zumbis em prisões emocionais, escravos que passam a vida inteira buscando lá fora, em tudo o que dizem, ou melhor, que vendem, o que encontrariam se simplesmente se enxergassem com verdade, se parassem de correr atrás de todos os pneus que passam pela estrada.
A paz mora aí dentro. Não fora. Não lá, mas aqui. Tudo ficará absolutamente claro quando você se permitir parar, aquietar e enxergar. Não há fórmulas mágicas, encantamentos ou nada que substitua esse entendimento básico: É preciso enxergar-se.
Siga seu caminho em simplicidade, com alegria, presente no hoje, no agora, encontrando significados no cotidiano. Seja humano, seja você.
Esteja consciente. O que hoje parece desarmonia, refletirá sua paz interior e naturalmente se harmonizará conforme acontecer em seu coração. Só não inverta as coisas, não se engane, não se perca.
O mundo é dentro, o reino de Deus é dentro, a paz é dentro. Pare de buscar fora, de procurar culpados. Não são os outros é você. Pare de se distrair com tantas bobagens, com tanta pena de si mesmo, pare, e, então, finalmente, encontrará descanso."
INQUIETUDE
Vejo todo mundo do mundo
... No fundo do posso:
Ouço vozes inocentes
com sentimentos atrozes...
implorando sonhos:
Em meio a leões medonhos.
A mala dos desenganos
esta carregando planos
tanto grito por nada
tanto choro! Enxurradas...
Desperdiço de lagrimas
tanto contos... Fadas.
Vejo para onde vai o mundo:
Seus destroços... tanto ossos!
Se transformando em fossos...
Perderam a medida do sal
tudo esta, indevidamente insosso.
As promessas...
Não manterão as pilastras
moedas, não comprarão o sol
quanto custa a torre de babel...
A realização do grande sonho,
um pequeno pedaço do céu?
Antonio Montes
Quase sem querer, em uma conversa informal, descobri que sou feito de pura ansiedade, de inquietude, de movimentos. Ainda não aprendi a relaxar o suficiente, não aprendi a descansar, não aprendi a despreocupar-me. Ainda falta aprender, compreender e refletir que as coisas acontecem em seu determinado tempo. Nunca no meu tempo. Confesso que tenho lutado todos os dias para ser uma pessoa melhor. Melhor para os que convivem comigo e melhor para o meu próprio bem. Creio um dia poder encontrar a fórmula exata para viver em branda paz...
"E o suspiro se tornou vazio, antes toda inquietude e agora nem guerra ou ternura. Um ar de calma despercebida se põe a caminhar e tenta um sorriso, vez sim é verdadeiro, outras somente mórbido. Longe de químicas, ele se entrega ao mundo cinza, não encolhe mais o peito, trabalha arduamente no projeto, ficou mais esperto, amarelo como antes com ausência do sol e isso tudo com planos. Se isso é um novo caminho, como ainda pode sentir? "
Eu acho lindo quando você sorrir com os olhos, fico numa imensidão de inquietude, mas seu jeito calmo e sereno me deixa zen.