Inquietude
Se longe, inquietude que passeia por minha alma, transtornos inadmissíveis do meu comportamento, se perto, amplitude dos meus sentimentos, desejos insensatos do meu querer, o lado mais carente da minha vida, meu tudo... Você!
“Eu estou falando dum amor que está dentro de mim o tempo inteiro. Que traz inquietude e está sem direção. Mas que, por tudo, quer sair e conquistar o mundo a fora.”
Na inquietude causada no silencio, a vida se faz, sonhos se realizam e tudo se torna real, somente a quem compete ver e viver...
Inquietude...
Porque sinto essa inquietude aqui...
Algo não esta completo...
Eu não estou completa, mas porque?
SE nunca te toquei , se nunca senti seu abraço, seu aconchego...
Doi muito saber que é chegado o fim de um amor...
Amor este que veio forte , avassalador...
É inquietude ppensar em vc...
Como deixar para trás algo que nunca foi meu...
Mas é amor e ambos sentimos...
Podiamos sentir o amor um do outro ...
E poque acabou?
Desconfiança , medo ....
Medo sim , medo de algo que você não poderia viver...
Que não poderia levar adiante...
E essa inquietude que sinto agora me faz lembrar que te amo...
Amor que nunca senti antes , algo maravilho que vai me mover ate vc e fazer isso tudo se tornar realidade ...
TE amo e sempre irei te amar...
Há em mim uma ávida inquietude de viver...
Viver cada dia, um dia depois do outro
todos os dias...
A agradável inquietude de quem está vivo
vivo dia após dia
a inquietude que me acalma e satisfaz
a cada dia em que estou vivo
Vivo satisfeit@ com a vida que vivo
inquieta e feliz
PAIXAO REPENTINA
Esta inquietude que percorre o meu corpo
Quando te sinto tocar em meu rosto.
É tao repentina esta paixao
Que acertou como flecha o meu coraçao.
É tao louca esta minha atitude
Mais sei que hei de te amar muito...
Mais do que pude!...
Antes de cerrar os olhos lembro a inquietude que acalma a alma: buscar a velha casa sem nem saber onde ela está.
Letras tem uma complexidade que só quem nasceu pra fazer Letras,sabe o que é.
É a inquietude das palavras difusas com os pensamentos.Quanta perfeição!
PRAIA DAS ANGÚSTIAS
Sentado nas areias cinzentas da inquietude,
Vislumbrando o negro mar,
Calmo, quase estático…
Espero,
Espero uma esperança que não sei se existe…
Devo esperar?
Em meu aguardo,
Fantoches me chamam,
Me tentam…
Os mesmos fantoches que sempre perambularam por minha vida desalmada
Rostos diferentes,
Mas as mesmas simploriedades vazias do espírito que apenas fingem me entender
Mas olhe!
Ao longe vejo minha alma
E ela sorri
Sorri para mim?
Atiro pedras ao mar,
Tentando provocá-la
Mas não consigo resposta…
A alma não se move
Tampouco o mar se agita…
Apenas ondula levemente, quase que em tom de deboche
Agarro essas ondas e tento juntar significado…
Mas eles diluem na areia…
Não quero todas as respostas,
Ainda prefiro o mistério das perguntas
Mas estou fraco…
Cansado…
Preferia ao menos receber um sinal,
Um aviso
De que devo aguardar
Aguardar que minha alma retorne,
Pois não suporto apenas vislumbrá-la
Um gesto,
De que não devo novamente cair nos braços inventados dos fantoches,
Pois agora, mesmo que quisesse
Não consigo…
Me sinto mais vazio que os braços que me acolhem
Por enquanto espero,
Mas sei que por muito não aguentarei
Não sentarei pela eternidade para ver minha alma voar ao longe
Não ficarei sentado sozinho cercado destas marionetes
O nosso rumo?
Não sei ao certo
O nosso futuro?
Não me importa agora
O nosso fim?
Entrego ao destino
Não tenho as respostas e não quero trilhar caminhos engessados
Só quero saber…
Só preciso saber…
Se minha alma quer voar comigo.
Então... Perco-me nesta inquietude
Contando as horas, planejando algum tempo, ouvindo o vento ao sussurrar sua voz!
Meu ser se fez em dois do meu "Eu" secreto e absoluto!
E destes dois, espalharam-se no tempo incerto...
Entrando em um ciclo imaginário, de várias vidas passadas!
Moveram-se com o vento e o passar das horas,
Sem ao menos esperar a felicidade bater à sua porta!
Meu ser se fez em dois
E destes dois voltaram a se encontrar em mim...
Houve quebra do silêncio em meu pensamento!
Recordei teu beijo enquanto meu corpo se difundia no outro ser...
Em dois
De duas partes
Das várias vidas
De minh'alma...
Impura,
Como o adeus não dito!
Como o olhar que se desfez em lamentos!
Saibam senhores, que se o teu coração não se põe em inquietude poética a cada vez que aquele alguém vem ao teu encontro, é porque ainda não encontraste o amor da tua vida. Se os teus olhos não brilham todas as vezes que você o encontra, se o azul do céu ainda não te faz fechar os olhos e suspirar por lembrar daquele rosto, se ao cair a noite você não busca a primeira estrela do céu, só pra olhar e sorrir, é porque ainda não encontraste o amor da tua vida!
SOLETRO SEMPRE
Soletro esta minha inquietude
No nevoeiro da redonda terra
Entre a insensatez dos espinhos
Rosas que perfuram a carne branda
Pálpebras exaltadas no corpo
Devastação do fogo nas madrugadas
Há uma gestação feita de medo
No sangue derramado das palavras
Pétalas de mentira nas lágrimas de sangue
Delírio dos olhos nas palavras impróprias
Cobertas estão as portas na falácia da morte
Sepultura feita de ouro no vicio, na voz
Nas pétalas das rosas cruas de um quadro
Soletro as letras num precipício de palavras
Num fôlego abreviado de fartos espinhos.
A inquietude foi embora, partiu; sem dizer adeus deixou o coração. A alma respira, suspira, transpira. O amor não está no peito alçou voo - o vento levou - o largou solto no ar a amar a ventania. Quieto o dia está. A mão no rosto desliza, alisa, retira a poeira descansada. Nada diz o céu. Tenho esperança nas águas, aquelas que correm, me alcançam e me levam sem nada de mim deixar.
"Um grande fato:
O que somos
A insanidade
A confusão
A paz
A inquietude
A alegria
A busca
A perda
O momento
Tudo
Se reflete na escrita
Nas fotos
Na arte"
'FERIADO'
A sombra mórbida deixa uma inquietude aparente. Algumas árvores embaçam a visão rumo ao estreito rio representando calmaria. Peixes esboçam o que de mais belo existe na natureza. O balançar da rede entra em harmonia com a brisa de inverno e o cantar dos pássaros, intrínseco a outros cantos, soa longínquo.
Casa de palha e um velho barco esquecido demonstra pulsação, temporada. Uma velha tralha de pesca, sem cor, fala do tempo fatigado. A água com seus sons melodiosos atraí o sol com seu olhar ofuscante. Olhos pontiagudos, mas suportável. Tudo tranquilo! Exceto meu coração, louco e distraído.
Os lançaços de sol, hoje são lançaços de guerra,aquela paz, hoje é a inquietude da dor e da perda.
Meu coração chora de agonia e tristeza, você é a única cura...
Defini o indefinível dentro de mim, lancei-me ao encontro do âmago do meu ser... A inquietude impenetrável do meu eu torna-se nítida; já não tenho a vã ansiedade de antes, sou apenas um poeta a dizer versos e fragmentos de amor... E todo o ser se entrega ao vazio dos sentimentos que controlam a vontade do meu interior.