Inquieta
Fico aqui a pensar no casulo da minha mente inquieta :
A quem enganar esses que se dizem sempre perfeitos e
tão felizes ?
A quem?
Porque a vida jamais será Felicidade plena !
Todos nós temos nossos momentos de dor , de avesso,
de lágrimas , de tristeza ...
Ninguém vive sendo flor e sol todo o tempo!
Que dirá a saudade que dói e amarga tantas vezes .
É um redemoinho intenso voltado pra dentro !
Todos nós estamos vagando no mesmo chão de incertezas , ninguém aqui sabe de tudo e nem pode estar imune as dores do mundo !
A vida oscila e muda todo o tempo!
Ser feliz ,não é apenas enlaçar ego, vaidade e arrogância em seu próprio umbigo !
O mundo está ai .É preciso sairmos dessa "zona individualista e doentia de conforto ".
É olhemos com lucidez o outro !
Todos estamos no mesmo barco de oscilações ... todos !
A Poesia não é só flores, cores, paraísos ...
Ela também deve arder quando a alma do poeta precisa arder . E é só olharmos ao nosso redor .
A cada 5 minutos uma mulher é estuprada à luz do dia , a cada 10 um inocente é assassinado sem piedade , a cada dia uma criança morre de fome em meio a guerra ...
Que mania é essa de plena alegria?
Não podemos ser totalmente felizes tapando os olhos e fingindo não ver o lá fora .
Felicidade não é egoísta e nem doentia .
Ela é humana e enxerga todas as dores em nossa volta
além do óbvio .
Estes que se dizem sempre perfeitos, plenos e felizes ...
São os que mais penam por dentro .
Porque querem mostram ao outro o que jamais serão .
Basta de tanta farsa ,de tanta hipocrisia , de tanta ilusão ...
O mundo está ai e bem doente .
Ludibriar os inocentes com falsa alegria só pode caber aos tolos ,
Sejamos paz, amor e luz , mas nunca perdendo a essência da realidade da vida !
O mundo carece de mais lucidez e sua cura.
Para isso é preciso colocar as mangas de fora e
as cartas na mesa .
Não precisamos de almas doentias , individualistas e tolas !
A Grandeza da alma consiste em enxergar além de nós , com muita sapiência , simplicidade e humildade !
Regozijar
Nas madrugadas,
A insônia não desiste de me atormentar,
Inquieta eu fico a pensar,
Incompleta e cega de tanto chorar,
Será o fato de você não mais estar aqui?
Eu costumava brilhar sem esforço,
Tanto tempo se passou,
E nada foi o que restou...
Quando será?
Que eu vou voltar a sorrir?
Será que já posso tentar?
Um novo alguém me permitir amar..?
As vezes é o barulho da chuva
E a mente inquieta
As vezes é a água turva
E o vento entrando pela alma aberta
As vezes é o passado que assombra
Ou o futuro que assusta
É a caneta que escreve
É a mão que ilustra
É o ruído da vida.
As vezes é só o silêncio
Da cabeça cheia
E da casa vazia
É o pensamento que conturba
E tudo que perturba
Sem querer se torna poesia
Vou (voo) com a poesia...
(Nilo Ribeiro)
Hoje não sei me definir,
minha alma está inquieta,
às vezes quero deitar e dormir,
às vezes quero estar em festa
uma sensação confusa,
uma sensação de medo,
uma sensação intrusa,
uma sensação de zelo
deixo a poesia expressar,
vou a favor do vento,
não sei quando voltar,
vou a favor do tempo
hoje quero ser conduzida,
para um lugar qualquer,
quero minha alma à deriva,
me sentir liberta e mulher
fecho os olhos e sigo,
sem ter medo, nem temor,
sinto que Deus está comigo,
sinto que isto é amor
minha música eu ouço,
meu espirito em verve,
água mornano dorso,
arrepio na pele
a paz me domina,
a serenidade me envolve,
sou a inocente menina,
sou a mulher que resolve
sou toda sentimento,
sou tudo o que eu quero,
sou a dança e o movimento,
sou a valsa e o bolero
sou a mulher inteira,
sou a mulher completa,
sou a mulher companheira,
sou a mulher poeta
uma sensação gostosa,
uma sensação do bem,
sou uma mulher maravilhosa,
sou muito amada também
agradeço poesia,
por trazer tranquilidade,
agradeço pela companhia,
agradeço pela felicidade...
"O normal me cansa. O 'fora do padrão', por outro lado, me inquieta; desperta em mim a vontade de descobri-lo; desafia meus conceitos; me faz repensar o que eu sou e para onde estou indo...".
Eu vejo meu amado em sonho
A lua cheia brilha
A minha alma está inquieta;
O vento me traz seu perfume
Ele chegou...
Não há como afastá-lo.
Bebi o vinho do seu amor
Amei-o como louca na dor
E rimos tu e eu.
Não quero acordar!
Estrada incerta
A vida é uma estrada incerta... ora sinuosa, ora serena. Se mostra inquieta em busca de tantas respostas, em um mundo às vezes de costas!
Na perenidade, ou por receio, insegurança ou temor, deixamos perdidos no meio do caminho os sonhos, o amor, a esperança e a garra para seguirmos enfrente. Deixamos de ser o condutor desta vida etérea, e assim, sem darmos conta, nos abandonamos feito as placas de sinalização empurradas pelo vendaval da realidade, completamente perdidas nos acostamentos do ontem.
Alma inquieta
Alma inquieta que chora aos prantos
Suspira enquanto ora de joelhos
No quarto fala dos seus desenganos
Não consegue se quer olhar no espelho
Chora e suspira por clemência
Crer que está sendo ouvida
Alma pura e cheia de inocência
Longe de Deus se vê como maldita
Mulher linda, de fé e amorosa.
Acredita que Deus escreveu a sua sina
Age sabiamente, é sempre esplendorosa!
Vive momento difícil em sua vida.
Esperança é a sua palavra de ordem
Sabe viver pela direção do espírito
Paciência só tem porque ela pode
Crer no Deus que já tinha lhe ouvido
Recebeu sempre as suas bênçãos
Seu Deus nunca lhe desamparou
Sua inquietude provocou tensões
Desnecessárias pois a vitória chegou
" A verdade sobrecarrega os ombros, inquieta os sentidos. Mas, é a fortaleza sagrada dos mais sábios."
Amanda estava sem lugar, inquieta... talvez isso se devesse ao calor descomunal que fazia por esses dias e seu apartamento ser minúsculo, tão minúsculo que o ventilador ao invés de alívio dava a impressão de espalhar o calor em partes uniformes por aquele cubículo.
Lá pela\s tantas ela resolveu descer e passar um tempo em frente ao prédio, na vã esperança de conseguir um pequeno alívio que fosse para sua pele que parecia queimar.
Passou um transeunte e ela filou-lhe um cigarro, acendeu-o e quando ia dar a terceira tragada lembrou-se que havia parado de fumar há mais de um ano.
Resolveu que ia até a praia, e se se sentisse bem ficaria por ali.
O meu mundo inteiro está aqui, dentro desses poucos m². O que me preocupa, o que me inquieta, o que me sensibiliza, o que me compromete, o que me atarefa, o que me faz alçar vôos, o que me assusta, o que me surpreende, o que me faz solitária e o que me preenche de felicidade!
Minha alma tão menina dentro do corpo que já caminha pra velhice inquieta lamenta ver o tempo levando embora a esperança de ser feliz.
A alma inquieta é nômade, anseia por voltas ao mundo. Coração cigano, rubro e pulcro. A bússola do âmago diz, só diz para sair de casa, sem receios, viajando, contemplando e desfrutando do melhor que há no mundo.
A ESPERA
Estou inquieta
Minha alma cinzenta redemoinha
dentro de mim...
Sinto frio
Sinto tristezas
Sinto vazios
Sinto " Solidões" sem fim...
Por onde andará a minha paz?
Aquela quietude que invocava risos?
Em que parte de mim perdi meus sonhos?
Hoje tudo é tão sem cor
Saudades não sei de quê
Um cair imenso
Um sofrer intenso
Um vagar impreciso...
Um abismo negro me traga
Dentro desse abismo, outro abismo!
Em minhas costas, garras afiadas
Arrancam pele
Sangra
A dor é inerte
Não a sinto mais
Não sinto nada.
Não. Sinto sim...
Apenas um toque profundo e macio
Uma promessa, talvez, de libertação
Aquela que um dia virá
Na vida, minha única sorte
Gélida
Bálsamo de esquecimento
Alívio
Mão doce
Piedosa
Minha querida
Esperada amiga morte
De tudo que nunca foi, o fim
Leveza do ser
Alheamento total
de mim.
CAÇADOR
Alma inquieta que busca conquistas
Insensata busca a conhecer novos corpos
Cede incabível de fontes intocáveis
Movido pelo desafio de se saciar
Atinge o alvo sem piedade ou dó
Lábaro prazeres noturnos trazem fogueiras
Vividas brasas nas luzes do amanhecer
Manjar dos deuses a se deliciar
Lá fora o tempo não para
a madrugada inquieta, fria
segue seu caminho
buscando o calor do dia
Aqui dentro sem você,
me resta o dom da poesia.
Inquieta. Me atento as notícias. Muito vejo. Nada entendo.
Sinto dores. Não dormi bem. Corpo ruim, mente doente.
Agosto. Desgosto? Não. Uma nuvem, vai chover. Passará.
Não gosto do frio. Tremor. Sol. Calor. Preciso.
O choro da minha alma... Minha alma esta inquieta dentro do meu corpo ... posso sentir sua inquietude... Ela grita mas o meu corpo esta calado... Mudo. E quando isso se torna consciente, sofro uma adrenalina tão intensa e eletrizante que me faz lembrar de como é bom ser criança... de como é bom ser artista. Mas de como é ruim não ser assistido, incentivado, aplaudido. Ser artista e ser criança é ter a certeza que a esperança nunca morre.