Inquieta
E, você conhece alguém que, te deixa mais agitada..
do que você é,
e,
inquieta...
Alguém que te faz se sentir,
estranha.
Alguém que faz você se sentir,
boba.
Alguém que te deixe sem,
palavras.
E que você não consegue deixar
de querer
Alguém que você...
quer,
ver...
a todo instante..
ouvir,
cheirar,
beijar...
Alguém
comigo,
Você e eu,
Eu e
você...
..
Desapego
O telefone não toca, o silêncio me inquieta,
Sinto sua falta;
Será que é mais do que eu posso suportar?
Será que você não percebe?
O relógio marca meia noite e quinze,
A ausência da sua presença me mata aos poucos;
Quero sair do quarto, quebrar os pratos e te ligar;
Eu preciso de você,
Será que você não percebe?
Estou enlouquecendo...
A razão me diz que está na hora de praticar o desapego
Sinto sua falta!
Tempestade. Gosto desse termo e acho que me preenche. Essa calmaria me cansa. Me deixa inquieta. Me dá preguiça de viver. Eu gosto dos temporais, das grandes rajadas de vento e dos raios e trovões... Eles sim, me causam emoção. Me tornam um ser vivente, e não em somente existente. Como quando ele chegou e me tirou do ócio. Me balançou, me transbordou. E me causou arrepios. Tempestade... Combina perfeitamente com os olhos dele. Envolventes, implacáveis, indóceis... e tempestuosos. Aniquiladores.
Sua monotonia me deixa inquieta, mas sem pressa tudo vai acontecendo. Mesmo sem entender, sem ter um por que, tudo vai dar certo! E se eu não te ter, vou tentar te esquecer e se isso eu não conseguir fazer, vou morrer aos poucos sem ao menos querer perceber! A saudade me corrói quando não te vejo ou falo contigo, quero ser mais que amiga, mas se é assim que queres serás atendida, não haverão partidas, nem adeuses, muito menos despedidas, apenas um até logo de quem não se encontra em si e sim, perdida.
Gosto da entrega nas pessoas, em todos os contextos da vida. O meio termo deixa-me inquieta. Quando há entrega tudo se torna mais fácil, mais puro e mais verdadeiro. Sou o exemplo do tudo ou nada: quem pensa assim está comigo quem não pensa acaba por me passar ao lado. Faço, assim, uma selecção natural que é determinante na minha vida.
Meu sorriso tem o nome de uma moça
de tão bela voz, e uma calma que me inquieta.
Sua presença me acelera;
Seu toque me tenta
aos tropeços,
sem tato,
no entanto,
tal toque
é o tambor
tremendo,
estrondoso;
E termina
o tentar,
transformo-a
em tornar,
encontrar
um jeito
de tê-la
tão perto,
tão certo,
incorreto,
imperfeito,
este feito,
este tom,
meio tom,
para mim.
Meu pensamento está inquieto.
Inquieta está a minha vontade.
Será mesmo verdade,
ou a expressão da minha loucura?
Será um reflexo,
este pensamento sem nexo?
Será uma dor,
esta fantasia de amor?
Tardaste. Mas vieste.
Chegaste e sorriste.
Questionaste a evidência.
Salvaste-me desta dormência
de não sentir...
Quero abraçar esta ideia.
Desfrutar e viver a odisseia.
Ser FELIZ...
Anabela Pacheco
É assim
Minha alma não é inquieta por não saber para onde ir
É assim, por saber muito bem onde quer chegar...
(...) Ha mais eu sou assim...
Inquietá, barulhenta, tenho
tantos defeitos, super ciumenta
muito brava, mais também amiga
vivo plantando flores pelos jardins,
tenho um mundo de sonhos para
conquistar, nada me abala, pois o
que me sustenta é o Amor.
O bom texto gera reações fisiológicas, borbulha dentro do peito, inquieta, instiga os sentidos e faz com que quem lê queira saber mais: mais sobre o conteúdo, mais sobre o autor....
Tenho uma curiosidade que me deixa inquieta e uma vontade de percorrer todos os caminhos que não tem fim. Vejo que chegou a hora de desfrutar do novo e habitar em lugares onde nunca estive.
A vida amarga
arde
mói
inquieta
queima tantas ... Ah tantas vezes !
Nem sempre estamos
a postos
prontos e atentos !
Quem pensa que anda no céu
todo o tempo ...
Ilude su'alma e não se filtra
em nenhum momento !
Quem pensa que o Tempo
vem sempre vestido de vento ...
Não sabe nada ... nada ...
E nunca viu de perto
a alma ressuscitar
Muito menos
Florescer por dentro !
Acordemos !
SOLIDÃO QUIETA
E essa solidão inquieta
na minha quieta cadeira
com esperança que me leva
por toda essa vida ligeira.
Passam por cá sentimentos
de tempos de boas maneiras
eu corri, contra os ventos
e morri com a minha carreira.
Vida... Tempo que me leva
será que eu posso saber...
A onde fico nessa terra?
Ou, o porquê que de nada sei
e tento aprender com vocês
e quando acordo, vida me entrega?
Antonio Montes
Seus olhos são dois faróis
E eu sou apenas um poeta
Que com a alma inquieta os contemplo na distancia
Mas não estão tão distantes assim,
Pois posso senti-los a me iluminar mesmo em noites muito escuras
Escuras de solidão,
Escuras da ilusão de que um dia
Eu os possa ver além da luz que hora refletem
E contempla-los de perto, e os descansar com ternura,
Das noites que por ventura tenham chorado pelas desilusões e dissabores da vida...
Mas não tendo o tempo e a circunstancia permitido,
Eu sigo da distancia e na distancia os fito
E as vezes eu venho pra estrada da solidão
E fico aguardando a chegada dos fachos de luzes reluzentes
E após te-los visto passarem eu adormeço dizendo:
Seus olhos são dois faróis...
Quando nossa alma está inquieta, assolada por toda ordem de tormentos, urge, que aprendamos primeiro a não nos deixar afligir com o devir do tempo para que essa aflição não intensifique o impacto de tudo o que está nos amargurando no momento. Por isso, antes de qualquer coisa, ocupemo-nos dele, do tempo, com coisas dignas, prestativas e boas, para que ele não venha se ocupar de nós, com mais angústias em nossa desocupação.