Inocente Preso
Se o homem não pode dar um "fiu-fiu", nem um beijo inocente de surpresa, nem mesmo elogiar intencionalmente uma mulher, nem mais nada, na fé de um love, porque ele pode até ser preso, então como se faz para iniciar um namoro hoje, hem?
Memória poética
de uma infância
com os dois pés
descalços no barro,
Desejo inocente
por doçura socorrida
por uma Mariola,
Talvez alguém
não tenha provado,
Quem provou
provalmente não
tenha reclamado,
Mariola do passado,
de hoje e de sempre
eu honro o seu legado.
A cultura do sacrifício humano, religioso ou não tem que acabar.
Um inocente é sempre a vítima!
Não há justificativa para as atrocidades do Humano a outro Humano!
Os tempos se findam, a História se faz e a Cultura de Época, sim, são gatilhos e alimentos às Políticas Contemporâneas. Entre erros e acertos, este termômetro não esfria.
A forma de ver e analisar "Fatos Históricos", nunca será igual para todos.
Então, a quem deve ser destinado a menos valia, àqueles que praticaram e praticam sacrifícios humanos ou àqueles que só passam pela História da Humanidade, com "cara de paisagem", sem nunca ter dado um gesto ou uma palavra,
para que tais fatos que recheiam a História de atrocidades e dores, findam, fingindo incompreensão da política da não violência, do humano contra outro humano, para justificar o que um terceiro humano não consegue entender.
A violência, seja em qualquer tempo, estância e grau, nunca deve ser palco de êxito e vitórias para os algozes.
A cultura de sacrifícios religiosos têm que acabar.
Quando há
falta de justiça
a quem
é inocente
sobram poemas
neste continente
de memória
marcada:
Letras de cela
apertada,
sem ventilação
e ainda
sem ventilador.
O tempo tem
passado lento,
Provocando tudo,
menos o nosso
esquecimento.
O General
anda engolindo
a dor no ombro
pela alta
temperatura
inflamatória,
E a Mãe orante
pelo manto
Virginal
de Coromoto.
Segue esta
trágica situação
vexatória mais
para quem tem
o dever de fazer
e ignora o dever.
Neste tempo
em tempo
de conseguir
fazer justiça,
E encaminhar
a liberdade
em pronto
andamento,
Pois já são
18 meses
sem nenhum
discernimento.
Os Generais foram
torturados
pela revolução,
E um deles que
tenho confiança
que é INOCENTE
se encontra em
GREVE DE FOME
na prisão desde
o dia 8 de julho,
Parece uma história
sem solução;
A fronteira arde:
guerrilheiros
atacaram o posto
de La Mulata,
A tristeza do povo
que nunca passa
justamente porque
uns colocam política
em tudo que sempre
acaba aumentando
toda essa desgraça.
Um dos médicos
foi libertado,
Além de Marulanda
se me lembro
bem existem outros
ainda presos;
Para a nossa
perplexidade existem
uns desorientados
que optam pela via
que os consome,
que preferem
guerrear com
os doutores
e o povo,
E optam em deixar
de entrar em guerra
contra o bloqueio
e a maldita fome.
A história mesmo
em si pertence
aos jovens anônimos
da resistência
sem farda e com ela,
A maior glória
do mundo e a honra
inquebrantável
aos caídos que
pela liberdade
deixaram o legado
para que nunca
deixemos nos
dar por vencidos.
Não se
prende um
inocente
e leal
soldado
da Pátria,
não se
maltrata
o físico
de quem
em missão
a vida toda
ao povo
entregou,
e à ele nunca
se recusou.
É a epopéia
e indignação
de quem
sabe de
quem se
trata,
e tem
aleveza
que pela
liberdade
de quem
merece
não cruzou
os braços,
e a boca
jamais calou.
Não é
a primeira,
e nem será
a última
vez que
declaro
que da
trincheira
sou o último
soldado
mesmo que
ninguém
em mim
acredite,
sou a tal
poesia que
ultrapassa
a fronteira
mesmo
que se
encontre
fechada
para tocar
o coração
e pedir por
Humanidade.
Que sensação horrível descobrir o que é ilícito, passando-se por inocente, quando na verdade torna-se culpado por não refrear o desejo dos maus pensamentos e das práticas ocultas de seus próprios pecados.
Ouço passar o vento e ele me traz recordações da infância. Que saudade daquele tempo onde tudo era tão simples, tão inocente. Ah menina! Se hoje pudesse voltar e te dar um conselho, diria: acalma-te, escuta o vento, diminui o passo, caminha sem pressa e vai de encontro a tua felicidade.
Era uma vez uma garota que acreditava na bondade das pessoas, até que um dia ela percebeu que as pessoas só eram boas quando precisavam de favores. Fim
O que me incomoda não é defender um culpado. É não poder defender algumas centenas de dezenas de inocentes.