Inocente Preso
A bailarina de rodas
Lá vai a bailarina sobre rodas, cabelo preso num penteado bem construído, com tranças, aneizinhos e muito brilho!
Vestido curtinho e esvoaçante, mangas longas transparentes, bordado de paetês e pedrarias. A cada salto, corrupio, carrinho, arco e baixinho, o brilho de tudo se integra ao brilho de sua maestria ao executar cada figura com perfeita harmonia.
E na platéia corações na mão no momento da corridinha e do grande salto...ufa!! Executado com perfeição, e ela está novamente no chão!!
A música escolhida a dedo, para combinar com a coreografia, tocou tantas e tantas vezes em cada treino, a cada erro e cada queda ela foi jurada!!
Mas no dia da apresentação era como se fosse a primeira vez que tocava, sua batida fazia o coração bater mais forte, a dança da bailarina de rodas se encaixava a sua sinfonia.
A bailarina de rodas com um lindo sorriso no rosto e olhos brilhantes e fagueiros, termina a sua apresentação com muita alegria e determinação.
E na platéia aplausos, choro e emoção!
"insano"
deveras sóbrio
nada quase louco
tenho certeza que fui preso pela carência
tal evidência me levou a ser cego
na cadência de realidade
o amor que não trás dor
o sufoco de não sentir calor
eu reconheço que tudo teve um começo
e que não me pareço com quem fui a pouco tempo
não teve um caminho
nem fui seguido pelo meu pensamento mesquinho
até então achei que tinha tentado
nem sempre foi o bastante e pelo contrário
julgar as palavras de tanto sábio
sem conhecimento pra gerar um contentamento
me recuso a tentar entender
somente deixo tudo acontecer
ciclo insano que me faz sofrer
e o sorriso que em mim se sobressai
ao dizer que não sonho
mas depois de aprender a caminhar imperfeito
a felicidade é a última que vai
sua arcada dentária se torna seu maior tesouro
e o valor de pedir permissão
a sua êxtase de emoção
um controle
mesmo não guiando
nem controlando
seu sorriso é esse
sua mente é unicamente essa
e seu coração floresce uma intensa emoção
que só tu sabe
e observadores reparam
mas sua infinita bondade de ser
sua mente linda em explosão
são todos parte
de você
sem alguma condição
só sempre vão estar ali
você querendo ou não.
lNão viva preso a uma pessoa seja ela amiga ou não, não implore por atenção seja a pessoa que você é sem ter que mudar por algo para agradar alguém, o melhor exemplo é seguir em frente e deixa pra trás aqueles que querem que você seja uma coisa que você não é
Inquieto, ouço o som de sirenes,
estou preso ao meu quarto,
mas vejo o mundo,
pelo retângulo da janela.
Lá fora! Ah, lá fora,
o mundo pulsa, ainda que não seja como outrora.
Agora, são novos tempos,
os passados já não voltam mais,
apesar de se regojizarem em minhas lembranças.
Lá fora! Ah, lá fora.
E o som das sirenes vão diminuindo,
até não existirem mais.
Teu cansaço esteve preso na garganta e me veio um talento sábio de liberado, pra te conjugar em dias abrigados, por seu sorriso leve retornar em refrigério renovado.
Se é triste ou bonito,
não importa...
O que fica preso,
engasgado, tem que ser
posto pra fora.
- Por isso escrevo -
Poeiras de Marte...
Cotidiano enlatado ódio preso e acumulado.
Lixo químico nos jardins de nossas almas.
Alarme falso o anjo no lugar errado.
E atrasado segurando uma garrafa embriagado.
As crianças de ninguém cujos brinquedos são as armas.
A solidão como melhor amigo dos rodeados de que se diz ser seu amigo.
Sem nem saber ou se lembrar o que é ser isso.
O andar da direção sem frustração por tudo o que nos é empurrado.
Toda essa fé na ilusão de quem sabe um dia...
Mentes brilhantes criaram o brilho artificial da ilusão.
Mas ainda chove desse céu ainda azul!
A esperança é a ultima que morre porque morre lentamente.
Mas ainda nasce flores dessas minas terrestres.
E talvez possamos ir para Marte levando poeira nos pés.
Nossa poeira e mais mentiras para vender jurando que você precisa ter.
Guerra silenciosa destruindo o interior do ser.
Rezas ao vento da ignorância e a burrice do que pensam já sabe de tudo.
Correndo para ser mais e mais iguais e a auto rejeição como presente .
A fila dos que não irão a lugar algum.
Almas perdidas negociando outras vidas.
O ultimo que se diz ser o primeiro , e as iludidas que ainda se dizem as vitimas.
O otimismo que se torna conformismo.
Mercadorias empilhadas e empoeiradas por serem os olhos da cara.
Toda essa crença em qualquer coisa ,porém ,nunca em si mesmo.
Disseram sorrindo que isso era para todos.
Mas ,os convites só vieram para poucos!
Ensinam a esperar ,dizer amém e a se ajoelhar.
Navalhas na garganta eu ouço o grito das fogueiras!
Os sem juízo que insistem em julgar.
Línguas que a si mesmo se condenam. ...
Pisando Agulhas e Seringas
A noite chega e nem sentiu ela chegar.
Sem emoção tudo é reprise e repetição.
O mal estar e sem comer não dorme a dias.
E o que fez com a sua vida?
Já nem dá mais para entender...
E ela acaba ,mas você continua vivo para ver seu próprio fim;
Encolhida no final de m corredor escuro.
Só ouve a morte que caminha lentamente.
Em sua direção segurando um cálice de sangue.
E nunca houve redenção.
Com o pouco ar que ainda respira.
A mesma droga de vida ...vida que vivia...
Dias após dia ,pisando agulhas e seringas .
E ela tinha um sorriso de menina.
Ela era tudo que ela tinha.
Mas só deixou agulhas e seringas.
Cheirando a banheiros sujos becos , esquinas ,viadutos ....
Vivendo hoje o próprio inferno que fez ontem.
Atrás do céu que era no começo.
Agora o reflexo pálido num caco de vidro.
Outro espelho estilhaçado ,outro coração dilacerado .
Respirando sangue em seus pulmões.
Tentando desesperadamente puxar sua vida de volta.
Se debatendo e relutando nos braços do fim.
Tentei suga - lá para dentro de mim ,mas foi inútil.
Já não haviam gritos na garganta ,tarde demais.
Ela não viu que o poço era tão fundo.
Sentia se numa caixa de concreto cercada de cegos.
Que nunca viram nem sentiam sua dor.
Foi se tornando tão visível e no fim tão invisível.
Ela estava tão ali ,que não a viram.
E só viram como saída um grande raio rumo ao esgoto.
E de repente luzes e sirenes ...alguém lembrou...
Tarde demais ,que a garota existiu e que as lagrimas .
Secavam sem tocar o chão ,
A mente mostrou tudo o que havia esquecido....
É só o amor (...) É um estar-se preso por vontade, é servir a quem vence, o vencedor. É um ter com quem nos mata a lealdade, tão contrário a si é o mesmo amor.
"Para mim não há mais Sol
Vou tentar esquecer
Sinto-me como um peixe preso no anzol.
Que o melhor venha suceder!"
Eu jurei para mim mesmo
Você não vale mais a pena
Porém na memória
Eu estou preso
As lembranças me torturam
Já não aguento mais esse peso
É complicado lembrar do passado
Sem deixar de te ver
Mas eu ainda acredito no tempo
Um dia, definitivamente, irei te esquecer.
Seu potencial completo está preso nas paredes que você mesmo constrói. É importante você internalizar isso e quebrar essas paredes. Você não tem limites.
Não fique preso numa só ideia por causa de outrem, apoie-se na sua capacidade de criar mais, e na persistência em executa-las.
O alpiste com que alimentamos o pássaro preso na gaiola é como que fosse o pagamento pela renúncia da sua liberdade submetido à humilhação do cativeiro, mas que nada o compensa, pois ele já tem o campo como morada e o céu sem limite de espaço para voar.
Há um modo profundo de se ser que fica vivo por baixo de todos os vernizes que nos aplicaram e que nos impede de avançar pelo caminho mais curto já desbravado, balizado e pavimentado?
Há coisas que nos trazem boas e ruins recordações pelos insondáveis caminhos que provocam uma forte inquietação nos alicerces dos nossos sentimentos, estimulando-nos o plasma do delírio, no sentido de tudo querer dizer, ficando tais sensações desses tempos vividos e sentidos em nossas vidas.
Podem me chamar de ingênuo, mas é assim que imagino o meu jardim cultivado de flores raras: quanto mais colorido e perfumado, mais belo será o mundo em que vivemos. E é através da simplicidade que conseguimos o belo que nos enche os olhos e nos leva ao enlevo da vida.
Às vezes, decidimos embalados pelo aplauso alheio e não convictos de que conhecemos o templo da nossa alma, o museu de nossos sentimentos, agindo por emoções de nossas verdades que se escondem por detrás da porta cerrada, muitas vezes sobre os sacrifícios dos mais fracos, vantagem que não nos vale a pena usufruí-la quando obtemos.