Inocência
É maldade criar um terremoto na vida de uma pessoa e depois tentar sair ileso, pisando no que deixou, e sequer olhar para trás. Crueldade maior é tirar o que ela tem de mais bonito sem qualquer pudor. Não destrua a minha sensibilidade, não acabe com a minha pureza, não deixe que eu perca a minha inocência. E, se ainda me cabe fazer um pedido, então lhe peço: não me arranque de mim!
ALMA
Proeminência sincera de palavras...
Decência de um ser sincero.
Silêncio!
Reentrância da alma ressequida.
Âmago sequestro da inocência.
A pior das pobreza não é aquela em
que a miséria esta presente e sim aquela
em que o dinheiro não a torna afortunada,
que é a pobreza de espírito.
Pois, há aqueles que investem suas riquezas
em conforto,luxo, e não demonstram um pingo
de esforço para sanar as mazelas em que
seu espírito se encontra.
Talvez por que ainda não conhecem gentilezas,
e se aproveitam da inocência do outro e acabam
ferindo sua essência.
Os que usam da maldade para
passar por cima dos que tem a bondade
Os egoístas que só pensam em si e não estão
nem aí com o que causam na vida das pessoas
pois, fingem estender a mão e se aproveitam da
ocasião.
Pobre é todo aquele que acha que nunca tem o
suficiente e sai atropelando a todos que estão
a sua volta; por apenas um motivo GANÂNCIA.
Tem tolos que são tão hipócritas que não sabem que são infelizes. O melhor é não alertá-los nunca! para que não percam o bril do alvorecer.
Doce e Amarga Poesia..
De taça na mão...
Uma dose para me embriagar...
Poesia...
Vamos eu você...
Juntos agora nos embebedar....
Num soluço....
Abro-te agora....
Ah Minha poesia....
Porquê padeces comigo..?
Recanto meu...
Livro aberto de um glorioso passado...
Num conta gotas....
Aos poucos vou saindo de mim...
E entrando do outro lado mundo...
A garganta inflama...
De saudade daquela vida de criança que tanto eu amei...
Peço-te , oh poesia...
Não tente me segurar...
Vai rasgando adentro do meu peito...
Hoje...
De cabelos brancos...
Coração maltratado por ti , oh poesia...
Não me fale nada...
Cuidado por favor....
Cuidado até em me olhar...
Não me olhe como Poeta...
Não me olhe como um alcoólatra...
Apenas me olhe...
Como um sofredor em sua volta..
Não seje violenta...
Traga-me outra taça...
Essa aqui...
Tem uma marca...
De saboros dias que vivenciei...
Vou colocar essa taça alí...
Guardada de boca para baixo....
Suponho só em pensar...
Aqueles campos naturais...
Das manhãs matinais....
Do verde da mata...
Pastos e lavouras...
E também os cafezais
Bebi e me embriaguei naquele tempo...
Coletando um doce veneno para hoje...
Me ferir e me matar..
Doce porquê eu era criança...
Amargo...
Porquê nunca mais eu voltei á inocência...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Inocente é o nome que damos a alguém que não fez nada de mau,mas talvez não tenha feito nada de bom também.
ser criança é saber aproveitar cada segundo vivido. é ter a sinceridade tão grande para falar o que pensa e gargalhar das coisas mais bobas. é fazer amigos e as pazes com a mesma facilidade e ter a inocência estampada no sorriso, revelando a crença na bondade humana. pensando bem, acho que temos mais a aprender com elas que elas conosco.
Não tenha medo menino, pisa na grama, nada nos rios, brinca de pega, constrói barquinhos.
Aproveita tua inocência e faz de cada pequeno momento uma eternidade.
MINHA MOCIDADE
Dizem que suave é o coração de um jovem,
Pois ainda não aprendeu a se ferir,
Não foi corrompido pelo dia a dia imóvel
E nem viu os sonhos se despedaçarem.
Ser jovem é cativar a inocência;
É ter, nos olhos, esperanças.
A juventude é a idade das utopias,
É o tempo de se saber invencível,
Imortal.
Depois que ela passa,
Passamos o resto da vida
Procurando respostas,
Sem sabermos, ao menos,
Que apenas isto nos basta:
Ser jovem,
Mesmo que de pele enrugada.
Quando uma pessoa é acusada de algo, o julgamento das pessoas é assim: se sou eu ou quem eu admiro, devemos aplicar a presunção de inocência, ou seja, esperar a decisão final da justiça; se é inimiga ou alguém que não importa para mim, a pessoa já é culpada e "cancelada".
"Não há nenhum inocente aqui que possa vir a ser salvo: somos todos diabos."
(trecho de "O Conde de Santo Amaro")
Excetuando-se as criancinhas, todos nós morremos duas vezes: a morte fatal é a primeira, quando perdemos a inocência, mas é a partir desta perda que inicia inevitavelmente a nossa segunda e derradeira morte.
Nesta modernidade, em que os animais são humanizados, perdem o fino faro, cheirando perfumes caros e, a aguçada audição, portando fone auricular; enfim, a inocência natural, Filho quer pão, pai dar-lhe pedra.