Inocência
O arguido não pode ser coagido a confessar a culpa, logo, é legítimo o constituinte clamar inocência até prova em contrário.
Vá em paz, meu amigo!
Leve consigo toda aquela inocência que lhe foi característica, acreditando que o mundo seria melhor empregando sua autenticidade.
Sua missão, embora não cumprida, sempre foi muito nobre.
Vá descansar da sua labuta!
Percorra o caminho preparado a todos os iluminados!
O perdão é a proteção da ignorância em inocência, presente de Deus, cabear lides, não é problema meu.
"Os lindos golfinhos
Os golfinhos me fascinam pela sua doçura, meiguice, inocência, por parecerem crianças levando a felicidade a todos e pelo jeito maravilhoso que demonstram sua inteligência e sabedoria em cada gesto.
Como eu queria ter um golfinho me visitando habitualmente quando eu estivesse no litoral, trazendo a energia grandiosa das profundezas do mar, trazendo muita felicidade e intenso encantamento!!!".
" antes ser prejudicado pela inocência do que beneficiado por prejudicar o inocente" - João R. B. Oliveira
Através das decepções vamos perdendo a inocência, a capacidade de fantasiar e sonhar... fixando-nos cada vez mais no concreto.
Flávia Abib
Por que eu?
Você é uma doce mulher
com a inocência rompida.
Conheceu o sofrimento
e depois a esperança perdida
Com a despedida um deserto
Logo apareci de coração aberto
Para te dar todo meu amor
que é tão grande quanto o universo.
Quero eu ter a inocência de criança e sabedoria de ancião com essas qualidades mim aproximaria de DEUS.
Desejei não viver dias como esses,
Na ingenuidade e ignorância do meu ser,
Rompeu-se a inocência, no empirismo da existência.
E de certo, meus olhos viram o que os seus odiariam.
Na tenra idade,
a inocência de bocas que se tocam de leve, num primeiro beijo,
é apenas o doce ensaio de tantos outros beijos
que deixam um grande amor inexoravelmente marcado
como algo único e inesquecível.
Cika Parolin
Estou à cega, traçando o seu caminho sem direção, não vejo perdão, mas não tenho inocência solto no desejo em aflição;
Inocência
Nas narinas da imaginação...
Ela sente o cheiro da inocência....
O vento vai soprando e rasgando o véu...
Aflorando a inspiração...
Oh inocência perdida....
Viola açoita....
Que ecoa no sertão....
Saudoso é o nacer do dia...
Que mexe com o coração de um peão...
As cordas vão tinindo...
Com a melodia no refrão...
Objeto de pinho...
Envernizado por um chorão...
Ahoooo , trem maluco...
A gaita chia ,no alto do espigão.....
Vai vocalista da garganta afinada...
Desenrola livremente...
No dó-ré-mi....
Sou eu que vou no batente....
Não uso dedeira...
As unhas até se ferem....
Formando a canção...
Na frase ainda virgem...
Flores se desmaiam com seu odor...
Livres , leve e soltas...
Que batem no peito do poeta....
Nas manhãs tropicais...
Que atiçam o cantar dos pardais...
Tico-tico no serrado...
Voa triste e rasteiro no quintal...
Outros pássaros aparecem....
Querendo ouvir a afoita melodia...
O braço do instrumento...
Inverga mais não quebra...
Aperelho bem afinado...
Poesia ilustrada...
Sem intervalo vai gemendo...
Na mente do cantor...
O que não falta...
É um verso que sustenta....
E aqui...
Aguenta só quem pode...
Nesse verso arrumado...
Inocência misturada....
Na orquestra improvisada....
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Paraíso dos meus sonhos.
Ah se eu pudesse..
Desfrutar da tua inocência...
Não pra fazer o que você pensa...
Mas sim...
Te cobrir de carinhos meus...
Tirando toda sua carência...
Ah se eu pudesse...
Provar gota a gota do teu néctar..
Ah se eu pudesse....
Causar-te nascentes onde eu posso matar minha sede...
Ah se eu pudesse..
Dar-te um céu lindo e estrelado....
Ah se eu pudesse....
Comer do teu fruto..
E sugar todas as substâncias necessárias que eu preciso...
Ah se eu pudesse....
Caminhar milimetricamente em tua alma...
Nutri-la com gosto do meu céu...
Ah se eu pudesse.....
Provar á ti...
A força do amor que há em mim...
Ah se eu pudesse...
Fazer um mundo....
Diferente de tudo....
E lhe entregar...
O mais lindo paraíso dos sonhos...
Onde abelhas rainhas...
Jamais teria sua vez....
Pois lá...
A Rainha seria tu...
Pois foi por ti....
Que esse Poeta se tornou Rei....
Autor: Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
O segredo incompreensível da vida é encontrar dentro de nós a inocência de uma criança misturada com a perspicácia de um sábio ancião.
A perda da inocência é um preço alto a se pagar. Mentiram para mim! Nada fica mais fácil quando crescemos.