Inocência
Inocência perdida
"Na varanda onde me encontro, me vejo enfastiado e risonho
Olhando para o chão onde as crianças brincam e se sujam
Na ladeira a beira da rua movimentada pelo caos
De ladrões, facções, revoltas, lâminas e oitões
Cena nada bonita para uma criança e nem mesmo para um adulto
O mais incrível disso tudo é que todas as crianças enxergam as flores
As aves e o seu próprio reflexo no esgoto
Ou na poça de sangue
Quebram janelas com suas faltas batidas no futebol
Perdem-se em meios os becos no esconde-esconde
E o sentimento nostálgico faz-me contestar
Onde esta toda a minha inocência de antes?
Se foi quando?
Quando estava dormindo e tento mais um pesadelo?
Quando estava alisando o travesseiro e imaginando seu cabelo?
Quando estava mordendo a toalha e imaginando o pescoço de alguém
Quando?
Será que se foi quando eu traguei você
e a matei dentro de meus pulmões para que eu possa
Respirar o seu ar, e inalar o seu doce veneno?
Pode ser que ela tenha saído
Na noite em que me disse não
e virei um caminhão de uma bebida
Inflamável
Bem, não sei quando foi
Sei que como você
eu a quero de volta
De volta
Volta?
Volta, porque não aguento mais a desesperança
Da dor da lembrança, da inocência e manhas
Que tinha quando era criança
Quero voltar a ser como antes e ver meu reflexo na poça de sangue! "
BRILHO DA INOCÊNCIA
Passos dados, dados jogados
a mesa esta coberta de horror
Você aposta eu aposto
esperamos que as ofertas
abra a nossa, trancada porta.
Eu vou sorrir para ludibriar...
Eu vou chorar para você cair,
eu só quero ganhar!
Se possível chorarei por você
farei de tudo para me propagar,
nos degraus do seu tre-le-le.
Vou ofertar p'ra te pegar!
Me fingir de bom...
Assim como doce bombom
o qual, primeiro você sente o gosto...
depois, perderá o brilho do seu batom.
Antonio Montes
Posso roubar beijos de você
Posso roubar sorrisos
Posso roubar tua inocência.
Só é uma pena
Eu não poder roubar suas dores
Para que estas não te perturbem mais.
Ainda existe pessoas puras de alma? seu caráter se mantém intacto? sua inocência está aí? seu coração e sua mente ainda não foram dilacerados? me diz, me conta se a vida ainda não te fodeu.
Tem gente que tem,
a alma perfumada com cheirinho de jasmim.
No coração a pureza e a inocência,
no sorriso a claridade do sol, e o brilho das estrelas, Tem gente que é um pedacinho
do céu na vida da gente.
Não é que eu só escolha caras maus
Só não quero destruir a inocência de alguém puro, como um dia fizeram comigo, porém se quiser pode esperar do lado direito do meu peito, tem um corredor onde protejo quem almeja chegar ao esquerdo, mas, já aviso que está em chamas e provavelmente quando apagar, só restará cinzas e não tente ajudar, pois é o que almejo; O fim
E depois você vai me culpar, dizer que o erro foi meu, mas não te pedi pra esperar, só escolho viver em um lugar real
E você não se acha egoísta? Querer prender alguém que só quer queimar até ser cinza.
Fingindo ser o Cristo mesmo sabendo que sei o que esta na sua mente, isso não elimina sua inocência, pois ainda vê em mim um anjo em chamas.
" A inocência, caminhou pelas ruas da cidade alegre, feliz e contente. Os maldizentes somente viram a maldade proveniente deles próprios."
Que o medo não nos retire o respeito pela existência; que a inocência não seja com fundida com ignorância; que a distância seja prolongada pelo afeto nas alegrias, em buscas para além da pele.
A Inocência de uma criança jamais deve se levar em conta que todas possuem. Pois existem aquelas cheias de diabruras e travessuras, das quais são o reflexo de sua criação, onde fazem suas maldades e procuram culpar e traumatizar outras, as chamadas inocentes e ingênuas que não sabem se defender. Onde consequentemente as culpadas, tão somente levam a culpa, como se sentem inferiorizadas muitas das vezes pelo resto da vida, por culpa daquelas que a culparam. Eis que surge o chamado complexo de inferioridade, timidez, insegurança, fobia social, introversão e outros males, carregado boa parte das vezes por conta de experiências desagradáveis, como estas e outras tantas.
Olha quem está ali!
Novamente a se culpar
Pela sua inocência
As vezes pela fraqueza de não conseguir se ver forte
Pela sua aparência
Também pela inconveniência
Dos sentimentos mais fortes
Como lutar pra vencer?
Entre amar e odiar
Quem será o vencedor?
Será aquele mais forte, inteligente e capaz...
O que você regar mais
Irá crescer e florescer
Então por fim colherá
Às vezes, vestimos o fato de criança, não em busca da inocência, mas pela perseverança, e olhamos para a imensidão lá adiante, à deriva mas não perdidos. É assim que se seguram as esperanças do mundo, num coração,
pela mão.
Brilho Eterno
Em um dourado luar
Da qual já não tenho ciência
Cheios da inocência
De pejos à beira mar
Fez então em um olhar
Todo o brilho que este pode lhe dar
Inundando de luz
Aquilo que seduz
Será que és um anjo
E essa são suas auréolas
Ou és o rearranjo
De certas pétalas
Que não ouso falar
Para tais olhos prontos para amar
O amor é como o Papai Noel, sua inocência faz crer, e o amadurecimento vai te fazer ver que não existe.
"A infância é algo puro, não entendemos, é digno de inocência e sinceridade pré-destruída, seguido por um sentimento de saudade no futuro, onde a liberdade já não floresce".
Não permita Deus que eu perca, a inocência de amar, amar da forma mais pura que existe. Pode ser que eu seja passado por louco, mas é o mínimo que desejo. Descobri que amar vai além de qualquer querer, transcendendo inclusive os mandos do corpo. Há quem ama com a cabeça e o coração e outros que amam também com a alma e esse amor de alma, não tem comparação...
Os filhos implumes outrora,
Com inocência que encantavam,
Belos sorrisos e brilho da aurora,
Graciosamente brincavam.
Um, dois, três, que bela escadinha.
Eles da janela olhavam,
Vindo eu bem de tardezinha,
Com sorrisos me alegravam.
Não posso deixar de escrever,
De Marli mãe maravilhosa,
Tinha muito o que fazer,
Cuidar de tudo e ficar graciosa.
Eles foram crescendo no amor,
Da minha, nossa limitação,
Ensinando-os dar o devido valor,
Ao amor, à vida e o perdão.
À noite os três filhos ao deitar,
Bruno, Flávio e o caçula Rafael,
Íamos todos para o quarto rezar,
Agradecer ao Papai do céu.
Todos os dias depois da oração,
Contava eu uma estorinha,
Com tanta alegria e satisfação,
Da raposa, leão e da galinha.
Cada dia uma nova estória,
Tirada do livro ou da cachola,
Em um momento a vaca vitória,
Noutro a danada galinha angola.
Aos poucos foram eles crescendo,
No tamanho e na inteligência,
As plumas assim aparecendo
Como também desobediência.
Os filhos plumes já crescidos,
Espero vê-los com sucesso,
Sucessos que bem merecidos,
É o desejo do Universo.
Agradeço oh! Deus do retorno,
Destes filhos maravilhosos,
Lá atras plantada com adorno,
O amor destes pais amorosos.
Defeitos aqui temos também,
Quantas vezes pedir-lhes perdão,
Pelo erro cometido a alguém,
O perdão vindo do coração.
Espero que tenham juízo,
Amor, verdade e confiança,
Em Deus, com amor e altruísmo,
Fortalecendo a esperança.