Inocência
Como eu queria ter a inocência de antes, queria crer em coisas inacreditáveis, queria passar a noite de 24 de dezembro acordada esperando o velinho barbudo entregar meu presente, queria ver o mundo como um paraíso, queria ver as pessoas como anjos, queria ver uma estrela cadente e fazer um pedido, acreditando que ele se realizaria, queria olhar para as pessoas e não enxergar maldade, pois não existiriam maldades, queria poder acreditar que meu príncipe encantado chegaria de cavalo branco, queria que as pessoas se importassem umas com as outras não pelo que tenham, e sim por quem são, queria acreditar que todas venceriam, queria acreditar que tudo vale a pena, queria acreditar que todos os sonhos se realizam independente de tudo, queria poder olhar as estrelas ao lado de quem amo, queria poder fazer planos para o futuro e saber que eles se realizariam, queria confiança independente de atos errados, queria poder acreditar em todos, sem medo de me magoar, queria um olhar sincero, queria um abraço sincero, queria palavras bonitas e não falsas, queria tomar banho na chuva sem ser olhada como estranha depois. Eu simplesmente “queria”, pois sei que tudo isso eu não vou ter.
"SOMÁLIA"
É como uma donzela,
que de sua inocência se cansa
É como um velhinho,
se lembrando da infância
É disparar um alarme
pra despertar a esperança
É como o silêncio da Esfinge
sob o barulho e a elegância
É o badalar de um sino
sobre a sede de vingança
É assim que se assemelha,
o pranto e a exuberância
de um olhar triste e profundo
feito fome de criança!!!
Pula Pula
Criança ilumina qualquer dor
porém cava a maior saudade
sem maldade, na inocência
pura benevolência
Criança? Mata a sede dos meus olhos
dando-me água com as mãos.
Ô moço! Chora não.
Quer brincar? Só me dê seu coração,
nem mais um tostão!
Caminha a passos minúsculo, pequeno pesado.
Na vida há imprevistos, notícia inopinada
surge no final da tarde, depois que o andarilho
de camisa amarela suada, desbotada
jogou na garagem espelhada por objetos (bem definidos)
um papelucho desorientador, e inerte.
No balanço da árvore os cabelos voam,
desprendem-se até a moleira,
despenca maças carnais dos galhos
e sobra salada na sobremesa saudável.
É levada para a casa do moço bom,
-Ele gosta de você, terá todo cuidado
de porcelana frágil, estás em boa companhia
-Tudo bem mamãe, eu sei, eu te amo,
chama lá a vovozinha.
A mãe desaba como a fruta, a maçã
e sabe da força do filho,
daquela criancinha,
que corria para sua cama,
com medo de monstro da infantil fantasia.
Se apega no terço coração marejado
-Mãe rainha, derrame suas graças
na minha pobre filhinha.
Força maior do dia, dia-a-dia, nutrida
por mistura composta por três partes
Há bolinhas de sabão por tudo
e palhaços a cantar uma vez por mês
só pra sonhar com papai do céu
toda vez.
Exemplo há superar.
Criança chora, ainda brinca
criança dorme eternamente,
vai para o infinito cativante
silencioso, escuro, molhado
florido, inesquecível.
Na caixinha de boneca toda branca,
o carrinho empurrado com sutileza
igual àquele carrinho
de madeira puxado
pelo cordão do peão.
Criança? Criança é ternura em cima
do cavalo magricelo de vassoura:
-Devolve menino, tenho que varrer,
seu pai há de chegar, e entra pra dentro
que vai chover.
Adulto é ser, ter o desgosto de não
poder deitar no chão, junto à chuva
sem saber se vai resfriar.
É não arrancar a tampa do dedão,
chutando bola de leite: -Silêncio, caiu no vizinho
O senhor se apegou a camada de borracha
protetora de incômodos terrenos, empoeirados:
-Devolve a bola moço?
Implora, choraminga e míngua:
Só mais dez minutinhos mamãe...
é minha vez de procurar a minha paixão
no esconde-esconde e polícia e ladrão:
-Achei, agora me dá um beijinho? Um beijinho Zinho?
-Entra menino, o jantar está pronto
panela de barro pro feijão cheirosinho, avental
e cadernos com lápis e borracha, juntos com a
tábua de tomate
-Dever? É obrigação!
É bom viver, aprender com corpos franzinos
pequenos, ter aula de ser prazenteiro
sem se fincar para pagar conta e cartão.
Criança? É aprender que a vida brota do chão.
A inocencia q um dia tive ja n habita mais em mim..Ms tbm,qm viveria em um coracao d puro abandono? so q agr nao choro mais as lagrmas antigas..Elas ganharam um novo tema em cor d preto...
Amor é descuido, inocência. É no meio daquela ajuda despretensiosa, ao pegar o vidro de óleo do chão e entregar a quem o queria, que o amor, traiçoeiro se esconde. Não existe hora, lugar, o amor não liga. Não adianta planejar cuidadosamente sua vida amorosa com a cabeça no travesseiro antes de dormir. Ele não está te escutando, e se acostume com essa surdez peculiar do amor, ele nunca nos escuta. Mesmo berrando. Mesmo em prantos. Enquanto ele quer, ele fica. E você medíocre hospedeiro, aceite, e continue seu caminho ignorando o barulho dos cacos de seu coração se chocando em seu tórax.
O brilho de um olho pode não descrever exato nível de maldade , mais sim o grau de inocência que carrega .
Minha pureza, minha inocência e meus sentimentos sempre foram os mais verdadeiros possíveis, e sinto uma dó da minha pureza, ela não existe mais como antes e a minha inocência foi junto com ela, me deram um até breve e tchau.
Não entende?
Eu penso assim, a inocência de uma criança que busca saciar sua sede de aprendizagem é a mesma vontade que temos de descobrir os mistérios da vida e do espírito.
Vontade essa, tão imensa quanto o mar, vontade que fez dos mais sábios homens enlouquecerem. buscando respostas que só Deus poderia nos dar.
Algumas coisas na vida não são para serem entendidas, e sim, aceitas como são.
Abraçados em silêncio e eu, ao olhar por sobre seus ombros, já não mais via a inocência......
A paisagem era igual....Mas tudo, era tão diferente.
Palmas, plateia, pânico!
Ignorância, inocência ou incoerência?
Amor e ódio, água e óleo!
Nocividade à vida, novidade?
O tempo anda na contramão das ações do coração e ele bate quase parando!
Ao relento eu vejo o transparecer da inocência,
a ternuna de ver como duas crianças inocentes
o nascer de um amor.
"Na inocência de uma criança, já se refletia um grande homem, que marcaria a vida de muitos aqui na terra".
Especial pro meu irmão Cidão
"Essa busca desenfreada pela felicidade me dá nojo. Essa inocência de achar que esconder o medo resolve me dá vontade de gritar."
Saudade do meu primeiro namoro.
Do primeiro namorado não.
Saudade da inocência daquela época e da malicia pura.
Saudade de acreditar no eterno e fazer planos para os próximos 3542632 anos.
Saudade de mim, naquele tempo.
Fala-me de teus encantos...
Que eu quero saber a intensidade de tua inocência.
Fala-me dos teus amores...
Quero saber o quanto conservaste tua essência.
O amor um dia me fez ir além, eu vi o mundo de outra forma, minha inocência me cativou, eu que busquei amar de mais, entreguei meu coração a quem não soube guardar, e tudo aquilo que um dia me encantou, foram apenas lembranças que se desfizeram com o tempo, e o vento trouxe apenas doces memórias que hoje são tão amargas , mas tudo aquilo que dói hoje pode nos fazer feliz amanha, quando aprendemos que nada acontece por acaso tudo tem um proposito.
Quando criança queria mudar o mundo, hoje percebo quanta inocência neste fabuloso e absurdo sonho.
Sonho em ver nesta geração uma verdadeira revolução ideológica e humanista, um mundo mais justo e igualitário, sem religião e temente a Deus, mas quando vejo a ganância, arrogância, a ignorância e a estupidez humana, percebo que novamente tenho um fabuloso sonho, mas totalmente absurdo.
Não voltaria no tempo para consertar meus erros, não voltaria para a inocência que eu tinha - e tenho ainda. Terei saudades da ingenuidade que nunca perdi? Não tenho saudades nem de um minuto atrás.Não tenho saudades do que eu vivi antes de conhece-lo. Mas tenho saudade do que a gente era. Saudade do o amor que você me dava, dos teus carinhos, do teu sorriso. Saudade de você.