Inocência
Inocência
A diferença entre uma criança e um homem é que a criança sempre terá sua inocência preservada já o homem não tem por causa de suas decepções amorosas.
Inocência perdida
"Na varanda onde me encontro, me vejo enfastiado e risonho
Olhando para o chão onde as crianças brincam e se sujam
Na ladeira a beira da rua movimentada pelo caos
De ladrões, facções, revoltas, lâminas e oitões
Cena nada bonita para uma criança e nem mesmo para um adulto
O mais incrível disso tudo é que todas as crianças enxergam as flores
As aves e o seu próprio reflexo no esgoto
Ou na poça de sangue
Quebram janelas com suas faltas batidas no futebol
Perdem-se em meios os becos no esconde-esconde
E o sentimento nostálgico faz-me contestar
Onde esta toda a minha inocência de antes?
Se foi quando?
Quando estava dormindo e tento mais um pesadelo?
Quando estava alisando o travesseiro e imaginando seu cabelo?
Quando estava mordendo a toalha e imaginando o pescoço de alguém
Quando?
Será que se foi quando eu traguei você
e a matei dentro de meus pulmões para que eu possa
Respirar o seu ar, e inalar o seu doce veneno?
Pode ser que ela tenha saído
Na noite em que me disse não
e virei um caminhão de uma bebida
Inflamável
Bem, não sei quando foi
Sei que como você
eu a quero de volta
De volta
Volta?
Volta, porque não aguento mais a desesperança
Da dor da lembrança, da inocência e manhas
Que tinha quando era criança
Quero voltar a ser como antes e ver meu reflexo na poça de sangue! "
Morena Franrosa
De Sua pureza e De sua inocência
(Poema)
Teus olhos!
São tão belos teus olhos
Nele eu avisto a pureza e a inocência
Seu rosto
Seu sorriso
Sua pele
És tão lindo e encantado.
Morena da pureza e da inocência
És a morena!
Morena franrosa.
Autor
Sergio Macedo
Sangue dos Inocentes
Na bandeira vermelha
Na inocência do olhar
Na calada da noite
Na virtude do jovem
Na pureza de uma criança
No espírito de luta de quem tem sede de justiça
No formador de opinião enganado pela falsa esperança
No bem e no mal, ilusórios personagens criados para o engano.
Na fome de quem está desesperado
No aflito sem eira nem beira
No desempregado, que carrega a vergonha no rosto ao voltar para casa com a notícia.
No cidadão, que percebe que não existe nenhum Robin Hood na Política.
Sangue que corre em nossas veias
Esperando a hora da sangria
Matam, roubam, abusam, estupram,e destroem nossas mentes
Justiça? Não tem, Não terá
Pois a bandeira Vermelha é o álibi os crimes cometidos
Com ela limpasse o sangue dos inocentes
Os jovens virtuosos por justiça que morreram na ditadura
Jovens hipócritas? Não, estes que acreditavam que estavam lutando pela democracia não eram hipócritas
Os hipócritas foram os que acenderam seus corações, os que colocaram armamento em suas mãos.
Os hipócritas tiraram o desejo da conquista pela democracia e formaram os terroristas, que assolaram a sociedade na época em busca da falsa luta pela “democracia”.
Os hipócritas são os que viveram, e hoje tem a consciência limpa, por ter enganado jovens ao levar uma juventude em uma luta armada para implantação de um regime no Brasil.
Enquanto existi feitos como de Mahatma Gandhi, Martin Luther King, Rosa Louise McCauley, que ensinaram o valor da desobediência civil, que tem como ação a não violência
Não acredito que precisará pegar em armas para impor nossos direitos e deveres como cidadãos, e é claro CONQUISTAR a democracia.
Sangue levado por uma falsa “LUTA” pela democracia, na ditadura militar.
Nos tempos de hoje, um adolescente esfaqueado em uma das escolas ocupadas.
Movimentos que o garoto defendia ceifaram sua vida
A dor fica para quem perdeu
A Mãe acreditou que o filho lutava por justiça e pela educação, a LUTA pela democracia renasce.
É onde a ira transcende meu coração
Ao ver, mas um sangue sendo derramado.
Uma criança inocente, levada por acreditar que estava lutando por algo certo e pelo bem de toda sociedade.
E os responsáveis? pergunta a Mãe ....
Infelizmente Mães, enquanto a bandeira por trás destas manobras forem vermelhas
O álibi nunca será descoberto e levado a justiça
Cuidado ao levantar a bandeira que leva mais um dos milhares sangues dos inocentes
Quem sabe dizer se um dia está bandeira era branca?
Buscavam-se os interesses dos menos favorecidos?
Porem o vermelho é algo que hoje tenho vergonha de vestir, com medo de me associarem a alguma luta que desprezo.
De quem é a culpa?
O golpe contemporâneo?como diz o professor ao induzir alguns alunos nas ocupações
Acedeu o fogo no coração dos estudantes, falaram que este governo queria tirar a educação, ou melhor, sucatear ainda mais a educação.
Criaram mentiras e falácias para defenderem direitos próprios, pois sabem que esta bandeira vermelha não representa a maioria da população.
As eleições foram o reflexo disto
Alguns intelectuais que acreditam que sabem de tudo chamam de idiotas uteis estes jovens, eu os chamo de sangue dos inocentes, aguardando a sangria.
Ganham os corações dos jovens com falácias, primeiro falam sobre a luta pela educação e da democracia, depois usam da palavra luta para ligar com a palavra revolução, em seguida se gloriam e dizem ser revolucionários, até chegar a manipular as mentes por completo destes coitados que não sabem nem porque realmente estão lutando, pois acabam de sair das fraudas, nem responsabilidades tiveram na maior parte de suas vidas e acreditam que estão fazendo revolução, revolução do mimimi, alguns críticos dizem.
E assim volta o ciclo revolucionário
Na bandeira vermelha
Na inocência do olhar
Na calada da noite
Na virtude do jovem
Na pureza de uma criança.
Leandro Santos Melo. 11.11.16
Te olhar dormindo...
Te olhar dormindo na mais pura da sua inocência me faz querer te beijar sem culpa...Te abraçar sem limites...deitar em você sem ter mais sua ausência...
Te olhar dormindo assim tão carente me faz querer sonhar do seu lado...seguir seus passos...estar no seu compasso...
Te olhar assim dormindo tão profundo me faz querer me jogar na sua vida...penetrar no seu coração...Não sair dos seus pensamentos....sentir sua emoção...
Te olhar assim dormindo me faz querer ser sempre sua... apenas suas toda a hora sua...
Te olhar assim dormindo me faz querer ver seu sorriso...um leve improviso...do nosso paraíso...
O verdadeiro
amor é aquele
fragilizado pela
inocência da
mulher.
Que mesmo dis-
tante do seu
amor, consegue
sonhar e trazer
para dentro de si
o que mais precisa
"amor".
O colapso final
A guerra nas ruas
A inocência não existe mais
O fogo nos olhos
O sangue no aço
Minhas cicatrizes ardem
Marcas de guerra
O cheiro da morte
Abraço dos ingênuos
Ossos quebrados
A saudade de casa
Marcas do pecado
O fim lamentável...
A consciência da perda da inocência.
Fico sempre um pouco aflito quando vejo nos olhos de uma pessoa (amiga ou paciente) que ela começou a perceber a cadeia de comportamentos dela mesma ou de outra pessoa, e que os fatos, antes isolados e pouco relevantes, passam a se tornar uma história bem amarrada, indicativa de uma escolha, consciente ou não.
Em geral é um olhar para um vazio, recheado de significados, meio espantado, às vezes triste e às vezes portador de uma satisfação por desvendar aquele enredo.
Fico aflito pois esta é uma fronteira que nunca sabemos se, quando ou como cada um irá atravessar.
E após realizar a travessia se torna bastante difícil retornar.
Como dizia um paciente: "é impossível desver."
E de fato, algumas coisas após a conscientização são impossíveis de serem acobertadas, pois deixa de ser um ato inocente, para um ato deliberado.
Se antes não tínhamos culpa, ou ao menos, nos desvencilhávamos dela por alegar não saber, após sabido, seremos responsáveis por nossa omissão.
Tomar consciência é abrir mão da inocência, uma inocência que podemos questionar se algum dia existiu, mas que muitas vez convenceu a quem a portava.
E assim, enxergando, escutando, sentindo e percebendo se ganha o direito e o dever, o prazer e a dor do livre-arbítrio.
Temos o direito e o prazer da liberdade, mas com a dor e o dever de renunciar a cada decisão.
Por isso a resistência em crescer, em enxergar, em escutar e em saber, inclusive com isso se perceber pequeno e impotente diante de tantos não-saberes.
Mas é através destes confrontos, destas tensões que nos colocamos no mundo enquanto singularidades.
E por mais que perder a inocência seja desagradável, a existência fora dela é que tem sabor.
Bruno Fernandes Barcellos
Desejo que o mundo me devolva a inocência que levou…
e que meus dramas fossem meus carrinhos quebrados.
Desejo que o mundo me devolva a doçura que levou…
Por que as vezes os dias tem gosto de remédio amargo..
A inocência e a fantasia é um sonho daqueles que crescem no sustento da alma de quem muitas vezes não lhes respondem por não conhecerem o início do seu dialeto quase surdo, de fala. É choro de movimentos da angústia mostra que eles não tem nenhuma consciência para falar ou reivindicar seus direitos, mesmo não pedindo para vir ao mundo desconhecido desconexo e externo.
Passando por aqueles campos verdes,
Contemplei a inocência.
Satisfiz-me em saciar aquelas criaturas que a mim vinham
E retornavam com seus sorrisos estampados.
Segui meu caminho, intacto.
Vi ao longe, algo como uma floresta.
Com gigantescas árvores de caules simétricos e retos,
Não vi galhos, nem folhas.
Ao invés da atmosfera nédia daqueles campos,
Fui me aproximando de uma suspensão negra, mórbida.
Na mina lhaneza, não recusei traspassá-la.
Não vi aqueles seres tranqüilos,
Que espargiam no ar a felicidade da bonança da natureza.
Só pude ver seres fechados em sua sisudez.
Laivo algum de compaixão e altruísmo encontrei.
Não sei como, mas fui me tornando negro como aquele lugar.
Olhei para trás, vi tais criaturas pungindo meu corpo,
Que corria ao longe dos campos, tralhas escusadas.
Acabrunhado, fui me afastando daquele cautério.
Andei mais um pouco.
Rejubilei-me quando vi aquele vasto tapete azul
A rutilar ao sol.
Apressei-me em alcançá-lo.
Ao chegar, fui engolfado naquela imensidão.
Aquele calor me fez lembrar daquelas criaturas radiantes.
Perguntei ao meu novo amigo
Se tinha como voltar ao derradeiro lugar.
Com grande alegria, recebi a afirmação positiva.
Aviei o que me foi proposto.
Esfacelei, aos poucos, meu corpo
E fui levado aos ares.
Apesar da dor, voltei a minha diáfana limpidez.
Caminhei com o vento ao encontro daqueles campos.
Encontrei-me em cima dos seres maviosos.
Minhas partículas foram se agregando
E em intenso júbilo,
Envolvi aquele lindo lugar.
Não havendo lugar para rancor,
A situação me levou a indulgência
Daqueles outros seres pusilânimes.
Agora só me resta aproveitar
O lacônico tempo que tenho aqui,
Pois me foi dito que passarei
Novamente por aquela floresta cinza...