Injustiça Social
Mazelas sociais geram maligno rancor coletivo e remorsos ressonantes em seus cidadãos, ocasionando o surgimento de três classes de indivíduos antissociais:
Sociopatas idiotas, revoltados violentos, e depressivos atormentados.
“O clamor social, a periculosidade do agente, a credibilidade da justiça, são armas usadas para justificar a injustiça”
Diante de uma ampla gama de injustiças pessoais, discriminações e experiências de marginalização, além de um questionamento persistente da autoestima, os indivíduos se veem desprovidos da capacidade de identificar adversários tangíveis para confrontar.
Esse vazio é preenchido pelo crescimento do populismo em diversas correntes ideológicas, impulsionado por um sentimento generalizado de ressentimento.
O atual contexto de múltiplas desigualdades contribui para a formação de uma sociedade permeada pela raiva e indignação.
Compreender essa dinâmica é essencial para resistir à tentação de sucumbir à vertigem da indignação.
Em um cenário de flagrante desigualdade global, os mecanismos sociais tendem a privilegiar a expressão da raiva, do ressentimento e, frequentemente, da competição com aqueles próximos na hierarquia social.
A incapacidade de canalizar essa raiva individual para uma saída política adequada tende a fortalecer os movimentos populistas que se proliferam na contemporaneidade.
Me preocupa um mundo onde crianças têm como companheira a fome e cachorros viram herdeiros de fortunas!
Aprender fazendo é uma solução inevitável em um país sem educação, mas pode também condenar a uma vida inteira de alienação. O tempo para aprender fazendo é relativo, mas a única alternativa para uma verdadeira equidade social é a educação.
Um povo alienado sofre e defende seus próprios agressores, pois a educação alienante molda a história para glorificar figuras de autoridade que, na verdade, são apenas opressores.
No mundo inteiro existe aquele que luta por uma sociedade mais justa e democrática, e no mundo inteiro existe aquele que luta por uma sociedade mais desigual e individualista.
Taipa
Como é lindo o amanhecer,
Contemplar as crianças indo à escola
Subindo a ladeira juntas com os trabalhadores;
Os ventos das matas e dos canaviais
Percorrem tuas ruas, becos e vielas
Não apenas estes como também
O amor e o ódio,
A inocência e a malícia,
A fé e a descrença,
E outros percorrem este lugar com esgotos a céu aberto
Ratos, baratas e escorpiões
São parte da "decoração" deste lugar e o povo é iludido e comprado a cada quatro anos
Nada vai bem, mas nem tudo vai mal, mesmo em situações desumanas ainda há humanidade neste lugar,
Muitos são cativos e outros poucos libertos.
Ainda há justiça na terra?
Será que a justiça tem interesse em absorver regenerados?
Será que a justiça repara falhas de acusados sem culpa?
Será que a justiça condenaria caluniadores?
Sim: a "justiça divina" existe e faz muito mais: ela não dá sossego à consciência dos vilões, alertando: a tua hora vai chegar! arrepende-te, repara o mal e regenera-te....
E a sociedade?
Será que a sociedade tem interesse em absorver regenerados?
Será que a sociedade repara falhas de rejeição de acusados sem culpa?
Será que a sociedade rejeitaria caluniadores?
Sim! existem "ainda" alguns grupos sociais que não dão sossego à consciência dos vilões, arriscando-se diariamente para expor regras, conceitos, comportamentos: embora a justiça seja "cega", estão espalhados por todos os lados para guiá-la até os oprimidos.
E aos vilões, mais um alerta: Arrepende-te e regenera-te...
O BRASIL THEATRO
Segue a tragicomédia
no Brasil Theatro.
A plutocracia ocupa a platéia,
e o povo abatido atua no palco.
Há séculos, a peça do Brasil Theatro é a mesma.
Na platéia,
as elites dão gargalhadas das cenas, risadas que ecoam por todo o Theatro.
São índoles mais duras que o ferro e o aço.
Eles zombam do povo,
que paga o ingresso,
e que ainda incorpora
o papel do palhaço.
A pobreza vivida nas ruas do centro
tem sido vítima direta da hipocrisia
dos nossos governantes e 'patrocinadores'.
A própria população discrimina meus
irmãos que nada podem fazer a não ser
catar lixo para comer. Mesmo assim temos
artistas das cores, dos quadros, das músicas...
Aqueles que transformam a obra mais prima
que temos em arte, a vida.
Tento uma direção, mas logo encontro um
obstáculo, e outro... Outro. Indiferença,
como esta eu não posso lutar.
Tiraram minhas armas, menos uma.
A minha ideia. Religião, novela, futebol, o ópio do povo.
Centro das angústias do estresse de São Paulo.
Praça da Sé: Uma criança, um mendigo bêbado no chão.
Mais uma alma feriada, menos uma mãe feliz.
Realidade não se vê, se enxerga.
Artigo - 2017 [Carta Capital].
O que eu mais quero é poder um dia plantar e regar uma flor e ver o mundo repleto de risos, cultivando e amando o amor.
Assim como foi no passado, pelos ditos doutores da igreja, hoje vivemos num período de Inquisição Politica, pelos doutores da democracia, tão unilateral e assustador como antes, onde serão vitimados muitos inocentes.
Um homem pobre e comum, sem a mínima instrução é mortalmente bem mais perigoso diante a uma injustiça, do que a mesma imposta a um cidadão, intelectual ou um politico, conhecedores das leis.