Injustiça
Injustiça da vida
A vida me ensinou que existem momentos para tudo, e se não aprendemos a usá-los de forma correta, possivelmente podemos perder o que nunca imaginamos que sairia do nosso lado, ou talvez o que nunca tivemos.
Eu posso dizer com clareza que fui “vítima” desse erro aparentemente incorrigível e inesperado que por consequência da minha maneira atrevida e inoportuna de agir, eu corri o risco de perder a mais bela e extraordinária “fonte de felicidades” que eu possuía naquele momento de minha inanimada e iludida vida.
Hoje meu erro foi superado, entretanto, ainda contém um pouquinho de vestígio, fazendo com que minha “fonte de felicidades” seca-se tornando um incrível e temeroso “deserto” que por sua vez ofuscava severa e dura o “oásis” que conduz em seu interior o mais puro e verdadeiro amor, carinho e afeto de amizade que só ela possui.
Diante do “deserto” que passou a me rodear, se me restou o sonho de ser contemplado com a descoberta do “oásis” e com isso poder desfrutar novamente do “tesouro” que lar se encontra em seu interior.
Para esse sonho se tornar realidade, eu irei lutar de forma incansável e desesperadora, com a certeza que minha luta não seja inútil, e que no final dessa grande “batalha” eu possa ser presenteado com o incrível e doce sabor da vitória.
É difícil deixar oculta a injustiça que cometemos; mas ter segurança de que ela permanecerá oculta é impossível.
Se você quer enxergar a existência da injustiça, basta olhar nos olhos de um cavalo que puxa uma carroça.
Todo aquele que se cala perante as injustiças, a hipocrisia
e as maldades que acontecem perante seus olhos e ouvidos,
nunca serão dignos de respeito, mas dignos apenas de lástima,
o caráter e a força de uma pessoa não são medidas
pela força dos seus músculos, mas pela força e coragem de suas palavras.
Quando as injustiças sociais atingem o clímax e a indiferença dos governantes pelo povo que estorcega nas amarras das necessidades diárias, sob o açodar dos conflitos íntimos e do sofrimento que se generaliza, nas culturas democráticas, as massas correm às ruas e às praças das cidades para apresentar o seu clamor, para exigir respeito, para que sejam cumpridas as promessas eleitoreiras que lhe foram feitas...
Já não é mais possível amordaçar as pessoas, oprimindo-as e ameaçando-as com os instrumentos da agressividade policial e da indiferença pelas suas dores.
O ser humano da atualidade encontra-se inquieto em toda parte, recorrendo ao direito de ser respeitado e de ter ensejo de viver com o mínimo de dignidade.
Não há mais lugar na cultura moderna, para o absurdo de governos arbitrários, nem da aplicação dos recursos que são arrancados do povo para extravagâncias disfarçadas de necessárias, enquanto a educação, a saúde, o trabalho são escassos ou colocados em plano inferior.
A utilização de estatísticas falsas, adaptadas aos interesses dos administradores, não consegue aplacar a fome, iluminar a ignorância, auxiliar na libertação das doenças, ampliar o leque de trabalho digno em vez do assistencialismo que mascara os sofrimentos e abre espaço para o clamor que hoje explode no País e em diversas cidades do mundo.
É lamentável, porém, que pessoas inescrupulosas, arruaceiras, que vivem a soldo da anarquia e do desrespeito, aproveitem-se desses nobres movimentos e os transformem em festival de destruição.
Que, para esses inconsequentes, sejam aplicadas as corrigendas previstas pelas leis, mas que se preservem os direitos do cidadão para reclamar justiça e apoio nas suas reivindicações.
O povo, quando clama em sofrimento, não silencia sua voz, senão quando atendidas as suas justas reivindicações. Nesse sentido, cabe aos jovens, os cidadãos do futuro, a iniciativa de invectivar contra as infames condutas... porém, em ordem e em paz.
“A arrogância é filha legítima da ignorância, mãe da humilhação, avó da injustiça, bisavó da estupidez e tataravó da ingratidão.”
É que aqueles que criticam a injustiça não a criticam por recearem praticá-la, mas por temerem sofrê-la.
Na maioria das vezes reclamamos, sentimo-nos injustiçados. Só conhecemos que estamos sendo vibrados e, nenhuma vez, nos lembramos de fazer um exame de consciência para ver se não estamos fazendo alguma injustiça. Saiba que o maior desajuste é o julgamento. A preocupação de estar sendo vibrado, acaba por vibrar o outro, que nada tendo contra, se isenta voltando contra ti mesmo.
Então olhei de novo para toda a injustiça que existe neste mundo. Vi muitos sendo explorados e maltratados. Eles choravam, mas ninguém os ajudava. Ninguém os ajudava porque os seus perseguidores tinham o poder do seu lado. Por isso, cheguei a esta conclusão: aqueles que morreram são mais felizes do que os que continuam vivos. Porém mais felizes do que todos são aqueles que ainda não nasceram e que ainda não viram as injustiças que há neste mundo. Também descobri por que as pessoas se esforçam tanto para ter sucesso no seu trabalho: é porque elas querem ser mais do que os outros. Mas tudo é ilusão. É tudo como correr atrás do vento. Dizem que só mesmo um louco chegaria ao ponto de cruzar os braços e passar fome até morrer. Pode ser. Mas é melhor ter pouco numa das mãos, com paz de espírito, do que estar sempre com as duas mãos cheias de trabalho, tentando pegar o vento. Descobri que na vida existe mais uma coisa que não vale a pena: é o homem viver sozinho, sem amigos, sem filhos, sem irmãos, sempre trabalhando e nunca satisfeito com a riqueza que tem. Para que é que ele trabalha tanto, deixando de aproveitar as coisas boas da vida? Isso também é ilusão, é uma triste maneira de viver. É melhor haver dois do que um, porque duas pessoas trabalhando juntas podem ganhar muito mais. Se uma delas cai, a outra a ajuda a se levantar. Mas, se alguém está sozinho e cai, fica em má situação porque não tem ninguém que o ajude a se levantar.
"A maca de sua ignorância é a profundidade da sua crença na injustiça e na tragédia. O que a lagarta chama de fim do mundo, o mestra chama de borboleta"
"Eis aqui um teste para verificar se sua missão na Terra está cumprida : Se você está vivo, não está."
Nunca havia notado a incrível coincidência, todas as
vezes que me encontro com pessoas injustiçadas e desesperançadas encontro-me também com minha fé.
Quanto mais corrupção, mais injustiça. Quanto mais injustiça, mais impunidade. Quanto mais impunidade, mais violência. Quanto mais violência, menos felicidade.