Injustiça
"Quem carrega o mundo nas costas pelos outros, acaba sem força para andar o próprio caminho."
Fábio Moreto
CALE-SE OU CÁLICE BUARQUE E GIL?
Naquele espaço que nem o sol se ver quadrado, porque o manto do sofrimento cobre a luz, a mente não raciona mais, não idealiza mais, não discute mais porque ali se acredita que é o fim da linha.
Muitas pessoas chegaram ao limiar da mansão dos mortos e retornaram, mas, outros como Manoel Lisboa, Jayme Miranda, Rubens Paiva e todos os mártires daquela época não tiveram mais a oportunidade de sentir a carícia da brisa.
Naquela solidão não há o farfalhar das árvores, nem o murmúrio do vento, há corpos que resistiram as tormentas e a inspiração foi além das paredes que sobressai e tenta afastar o cálice porque ali não há os braços de um anjo para acolher aqueles corpos sem lenço, nem documento, Caetano.
Quando se atinge o limiar da angústia, dor, tortura, onde é possível sentir a desintegração da matéria e na pele em lugar do suor espalha o sangue e sente o roçar da foice, ainda sente nas entranhas que o lirismo surge e se materializa como protagonista da saga que presencia o mártir tomando o cálice de fel e sente o cuspe preso na garganta, o desespero, a face explode em prantos e o seu cérebro transborda em formato de poesia.
Acreditamos que os corpos encontrados ou desaparecidos estão à direita do Altíssimo e que aquele sistema sombrio não retorne, porque democracia é liberdade.
A junção da dor e da esperança desperta a essência que explode em Cálice que retrata o peso do manda quem pode, obedece quem tem juízo, mas as vítimas avisam a nova geração para refletirmos a nós, a eles e não mais aceite o cálice de fel e nem se cale diante de injustiça.
Democracia é tudo.
"A justiça dos homens muitas vezes é injusta e nos decepciona; não obstante, Deus sempre vê tudo, e dará a recompensa para todos os que Nele confiam e que são honestos".
Anderson Silva
A coisa mais estranha e profunda que existe é ser acusado daquilo que não fez por quem você ama, mas isso não pode nos transtornar pois não encontra eco na realidade.
É tão difícil ajudar o próximo quando se trata de assuntos desumanos.
A opinião nem sempre tem razão.
Os disse me disse são maioria.
A injustiça espreita esperando se dar bem.
Mas a justiça tarda, mas não falha!
Ainda bem!
ღツ❥
O troco que eu dou é meu silêncio
Quem me deseja mal jamais terá minha Cia
Pode até ser que eu não fale
Más de longe eu sinto sua má energia ❣
Não gasto meu sorriso com hipocrisia ツ
Já imaginou se o amor de Deus tivesse haver com ser recíproco para com a humanidade?
Nem merecíamos o amor do Senhor, mais mesmo assim ele se sacrificou por nós.
Pois o amor não se compra, nem se merece
O amor se ganha
De graça o recebe. ♪
Você fez o que fez comigo e se arrependeu, mas eu não deixei você, não te abandonei.
Dei mais amor do que recebi pra você escrever " o que tu me demostra eu demostro " Baita injustiça esse teu ponto de vista comigo, cê não acha?
Hoje pela manhã, caminhando pela rua, vi uma mulher com o rosto de dor e os olhos em lagrimas, abaixei a cabeça e pensei:
ela está sofrendo por uma injustiça? ou por suas escolhas?
Não existe nada mais difícil na vida do que sofrer injustamente, as escolhas a gente aceita, as perdas suporta, mas, as injustiças jamais.
Não se deve confundir insatisfação, a decepção diante de tratamento desigual e injusto, com comportamento ciumento.
A covardia concentra o que há de pior na humanidade: o silêncio, porque só os covardes silenciam perante a injustiça.
A perversidade, em sua essência, não se contenta em infligir sofrimento, mas o faz com precisão que beira a arte, entrelaçando a dor com uma ironia perversa.
É como se a maldade, em sua forma mais pura, encontrasse prazer não apenas na crueldade em si, mas também na capacidade de distorcer o sofrimento de tal forma que se torne uma paródia grotesca da justiça.
Esta combinação de crueldade e ironia serve para intensificar o impacto do ato, transformando-o em algo muito mais do que a simples soma de suas partes.
Aquele que em seus devaneios arruma toda a mesa, no momento de sobriedade deve sentar-se e comer calado!