O ingrato: frases para quem é assim
O Estado do Rio, no geral, é um Estado sem memória. Chega, às vezes, a ser ingrato com os que aqui viveram e ajudaram a progredir e projetar seu valor cultural. Não fosse o trabalho de um pequeno grupo de escritores com acesso aos jornais locais e alguns destes repórteres, muito dos homens notáveis que aqui viveram já estariam esquecidos. E quando me refiro aos notáveis, não quero falar dos que foram importantes para fortuna que souberam amealhar, graças aos bons negócios realizados, ou aos bem-sucedidos na política, que são os dois caminhos mais curtos para projeção social e a glória atreladas às homenagens póstumas consequentes. Não. Embora reconheça que muito dos nossos homens bem sucedidos em atividades lucrativas fossem merecedores de homenagens pelos atributos pessoais que possuíram e apesar de não fazer qualquer restrição aos políticos que se destacaram por seus méritos pessoais, não são eles, repito, o alvo dessa observação. Com o que não me conformo é com o esquecimento habitual dos prefeitos, deputados, e especialmente dos vereadores, com relação aos que se destacaram pela cultura, pela inteligência e, sobretudo, pelo amor que demonstraram ao Rio, seja transitando pela Serra, pela região dos Lagos, por Niterói ou na própria capital. Não quero citar muitos exemplos pois faltaria espaço para tanto. Porém, gostaria de chamar atenção para alguns nomes que encontrei nos escritos do meu avô, bilhetes recebidos de amigos de escrita e trabalho, fiquei bem curioso e descobri nomes hoje que praticamente não existem, se contrapondo com o que eles representaram, cada um à sua época para o nosso estado. Vou citar apenas as coisas que encontrei e que me deixaram mais acesos, pois não quero incorrer em falta quando tento apontar os amnésicos homens de bem. Encontrei nessa caixinha obras e bilhetes trocados com Lacerda Nogueira, quase esquecido Lacerda. Lembro quando era pequeno que meu avô sempre falava do amigo Lacerda. Agora, lendo os papéis que encontrei no seu antigo quarto, esse Lacerda merecia uma alantada biografia pelo muito que fez pelas letras fluminenses, com seus primorosos livros, artigos e conferências, sempre tendo em mira divulgar as preciosidades histórias do estado, principalmente no Rio e em Niterói. Num dos bilhetes, meu avô o chamava de paciente e meticuloso, quando escreveu (também achei esse livro aqui - e fico triste que quase nada está na internet) "A escola normal mais antiga do Brasil". Na época, recebeu da crítica os melhores elogios. Nesta obra, além de interessante e notável descoberta, demonstrou, também, seu cuidado em apontar os homens ilustres que preparavam os excelentes professores para cursos mais doutrinários. Outro livro dele que achei nas coisas do vô e que tem um nome gigante foi "A Força Militar do Estado e as origens da corporação. Serviços somente para paz e heroísmo para sociedade". Sobre este livro, achei uma troca de cartas entre meu avô e Levi Carneiro, que dizia ao meu avô: "Li, com real prazer o pequeno em benfeito histórico da força militar no Rio. O trabalho do nosso colega é um novo documento pela paz, um novo documento da sua operosidade profunda e do seu devotamento esclarecido às coisas do nosso Estado". Descobri nesta caixa Oliveira Viana, outro fluminense ilustre na sua época, que eu nunca havia escutado na faculdade. Grande sociólogo, assim manifestou ao meu avô com relação ao mesmo livro que meu avô indicava: "Li-o com o prazer, o proveito e a simpatia intelectual que me suscitam sempre os labores da sua inteligência e cultura.. Eu já estou de há muito reconhecer e admirar a força do seu talento; não me surpreendem mais as amizades que faz indicando os livros dos seus novos amigos da academia; não surpreendem mais as demonstrações frequentes da capacidade de trabalho de vocês e, especificamente, do seu senso de investigador. Este ensaio é tão excelente pela sua probidade histórica e pela invocação artística, que não me dispenso de dizer nesta minha impressão cheia de admiração e aplausos". E, mais adiante: "Não basta estudar a história do seu grupo, meu amigo, vocês mostram que faz-se preciso estudar as instituições; só assim será possível grande serviço às letras do nosso grupo fluminense e também às letras históricas do nosso belo País." Mas Lacerda não ficou só nesses valiosos livros, publicou mais: Bibliografia Pitorescas; Elogios de Saldanha da Gama; História Literária dos Fluminenses; A Província Fluminense; Os Fluminenses na História do Brasil. Infelizmente, pelo que sei do material do meu avô, só divulgados em comunhão às mesas dos concursos de trovas e poesias que promoviam no Clube da Literatura e na Academia Brasileira de Letras. Encontrei poucos destes resumidos em arquivos do jornal O Globo. A origem da própria da Academia Brasileira de Letras, da qual foi secretário, foi por ele divulgada em artigos que achei pela internet num Volume 10 da Revista AFL. E como pude notar, sempre apregoando, de forma brilhante, Niterói, Friburgo, o Rio, e por aí vai. Encontrei bilhetes que trocou com meu avô e Armando Gonçalves, outro grande talento, e demonstrou sua capacidade de historiador quando contestou Nilo Bruzi na questão do local do nascimento de Casimiro de Abreu, quando escreveu artigos sobre o tema em parceria com meu velho. A par disso tudo não posso deixar de incluir neste pequeno perfil do Lacerda Nogueira a sua excelente qualidade de narrador quando proporcionava, aos amigos (a melhor parte que encontrei) bilhetes escritos em mesas de bar que mandava o garçom entregar para os próprios amigos boêmios que com ele estavam sentados à mesa, na Lapa. Eram interessantes ocorrências da vida, entremeando, aqui e ali, amostras do seu talento e iniciando debates, prelecionando em todas as oportunidades. Paro por aqui. Deixo para quem tiver o engenho e a arte que me falta, a tarefa de explorar outras facetas da sua cativante personalidade. Me avisem sem algum de vocês descobrir algo! Prefiro, agora, apontar a falta de memória das cidades e dos seus vereadores do Rio, de Niterói, de Friburgo, deste Estado. Esse homem ilustre, esse escritor notável que perpetuou, principalmente em três trabalhos as histórias da Academia Brasileira de Letras, da Escola Normal mais Antiga do Brasil, e da nossa gloriosa força pública indiscutivelmente - três motivos de orgulho para qualquer escritor dessas cidades - não mereceu até hoje sequer uma sala com seu nome em qualquer destas cidades. É possível até que da biblioteca da própria Academia Brasileira de Letras conste seus livros e sua história. Mas, de resto, ingratidão, amnésia e ignorância; qualifique a gosto quem quiser; apenas lamento. Nome em ruas seria pedir muito. Nós, friburguenses, niteroienses, cariocas, já nos habituamos a denominar ruas com nome de pais desconhecidos de pessoas influentes; de filhos desconhecidos de pais importantes, de negociantes estrangeiros sem qualquer expressão e que só fizeram enriquecer nestas cidades, mas que em nada contribuíram para a coletividade, enfim, homenagens encomendadas por gente orgulhosa e bajulável. Isso tudo me fez lembrar a Bíblia, em Gênesis, 11,4 (outra obra prima da literatura), que diz: "Celebremus nomen nostrum", ou seja, "Façamos célebre nosso nome." Só que lá a narração termina com um castigo; aqui a história se repete infinitamente.
Comemore sempre que a primavera lhe der flores, mas não seja ingrato quando as flores lhe derem espinhos.
E muito louvável você agradecer o que te favorece ao invés de ser um ingrato. Ingrato não reconhece muito quem está ao seu redor e muito mais ao seu derredor.
Acordo com o amor;
O amor já foi chamado de traiçoeiro,
de ingrato e outros adjetivos mais. Porém continua sendo encantador.
Prometo colocar menos adjetivos agressivos em você, e você me promete não me fazer sofrer.
É simples ambos devemos entrar em perfeito acordo, se quiser que realmente possamos nos encontrar nos último suspiro de nossas vidas.....
Judas era o perfeito estereótipo do ingrato, mas Jesus não sofreu quando conviveu com ele, porque Ele (Jesus) não gerava expectativas. Não faça as coisas esperando gratidão!
O ingrato é aquele que apresenta sintomas de alzheimer bem antes do aparecimento físico da doença. Esquecer com extrema facilidade é sua característica mais peculiar. No entanto, esse esquecimento não se estende as coisas ruins que lhe fizeram, já que só esquecem as coisas boas que fizeram por ele.
De todas opções que existe na vida e incrível como o ser humano é ingrato com as boas, e grato pelo errado, vejamos os conselhos de uma mãe, e observamos quanto achávamos os donos dá verdade.
Alguns ja disseram me que sou um ingrato por não estar grato pelo Caminho, pois hoje e agora, digo que estou grato porque Ele me conduz no Caminho sem eu pagar nada.
O ingrato não tem memória, esquece de todos os benefícios recebidos. Dos abraços, das promessas, das alegrias repartidas e vividas em conjunto. E ele é o tipo de homem, embora humano, muito necessita crescer para se considerar como verdadeiro participante da Humanidade.
Comida no prato
Um nó que desato
Sou fino trato
Te pego no ato
Te amo de fato
Num mundo ingrato
Sai no retrato
Com cara de gato
Um tanto sensato
Se morro ou se mato
Aguço meu olfato
Um tanto barato
Igual a de um rato ...
Martírio
Sonho ingrato! E tamanho, desalento,
As horas passam diante das vistas,
Busca espairecer o pensamento,
Que por vez não tem fronteiras,
E ei-lo de volta , rasga a alma, sem piedade,
doí lá dentro...doí no fundo, dor que
não se apaga, uma dor que faz sofrer
Despeço nesse momento, no martírio do sonho,
Na ânsia que não seja o ultimo sonhador!
Um dia você vai se dizer estar só , desejando ter alguém do seu lado. Vai estar sendo ingrato, pois Deus sempre esteve com você e sempre estará, o resto é detalhe.
O amanhã precisa ser elaborado hoje, que se transformará em um passado ingrato se não for preparado com a visão da alma
é o amor ingrato,
amor,
sois,
que não foi ou apenas foi parte do meu destino,
vangloriado sobre arte do amar,
então tão brando te dizer que te amo.
sentimento vagabundo ate oriundo de ontem para hoje,
vagante tu sois um parábola dos meus sentimento,
a que serves alem do deleite nas sombras então...
sobre o mais nada sois divulgado,
ate tudo não passa de um sentimento.
por celso roberto nadilo
Não adianta você pedir "obrigado, Deus.." e continuar sendo ingrato em suas atitudes.
Gratidão, não é só dizer, mas também viver