A ingratidão: reflexões sobre esse comportamento
O indivíduo que joga pedra em teto que já o protegeu, jamais entenderá de gratidão e pluralidade de vida. Viverás sempre a beira do abismo da solidão.
Na vida, volta e meia nos deparamos com pessoas ingratas, alguém que depositamos todo o nosso amor e compressão, mas que não recebemos o mesmo em troca. A ingratidão é um mal que não só permeia a vida daquele o que tem, como deixa vítimas aonde quer que vá.
O problema de ajudar uma pessoa ingrata, é que no final ele ainda vai dizer que não tem pediu nada. Mesmo sabendo disso eu ajudo, porque é o que meu coração pedindo, e entre o meu coração e a ingratidão, sou 1000 vezes o meu coração.
Com o passar do tempo, você descobre que aquelas pessoas que se diziam seus irmãos/amigos, simplesmente não te procuram mais, a não ser que precisem de seus conhecimentos/trabalhos.
Mas, isso apenas confirma que eles nunca o foram.
A vida tem seus encantos, aprenda com ela!
Eu já superei tanta coisa, já passei por tanta coisa. Já tive lá em cima, também já estive lá embaixo, no fundo do fundo do poço. Me supero a cada dia e me melhoro a todo instante. Tem gente que anda atrás de mim, eu ando atrás de um alguém. Tenho dias ruins, mas na maioria meus dias são bons. Mas o que não entendo.... há o que não entendo, isso é capaz de me enlouquecer, me matar. Não entendo: amar, cuidar, dedicar, e não ter ao menos gratidão em troca. Entendo algumas coisas, e não entendo muita coisa também. Mas a indiferença das pessoas, isso jamais entenderei.
O barulho ensurdecedor do teu silêncio responde a todas as perguntas que não precisei fazer e a tua indisfarçavel indiferença é o troco que você devolve a quem acreditou ter comprado um pacote de sonhos, envolto num papel estampado com as cores da felicidade, que ao ser desembrulhado só continha frustração, pesadelo e ingratidão.
Quem alcança o sucesso e esquece quem lhe deu a mão, acaba tropeçando no seu egoismo e se tornando refém da sua ingratidão.
A peneira da seletividade não começa na infância, afinal lá temos a inocente mania de achar que família são todos que tem o mesmo sangue que a gente.
A vida adulta chega e com ela também chega o que a Bíblia chama de dia mal. E não queiram saber como esse dia dói, penso que a Ciência jamais explicará o que sente aquele que o vivenciou. Um vazio que nem a vasta imensidão das coisas criadas conseguiria preencher, uma dor que nem o mais eficaz dos remédios poderia resolver.
Nesse momento a consanguinidade se torna tão ínfima que uma mágica acontece, os lindos laços vermelhos da infância, representados pelo sangue, se transformam em laços brancos, representados pelo Espírito. Afinal aonde o sangue não se faz presente, o espírito não se faz ausente.
A pessoa que disse tanto te amar e nunca te abandonar de um dia para o outro te troca, ostentando todas as coisas que conquistaram juntos com outra pessoa, te menospreza, se faz de ingrata.
As palavras são só palavras quando não tem atitude, amar não vale nada sem conversar, sem se abrir um com outro mesmo que seja difícil, amar é cuidar um do outro e fazer valer a sua promessa.
Há pessoas que percebem que você está dando certo,
pegam carona no teu sucesso, mas depois que descobrem o
“caminho das pedras”, minam o que puderem e ainda dizem:
“Só conseguiu porque eu o ajudei”. Elas nunca admitem que, sem
ou com a participação delas, você teria conseguido, pois, as tuas conquistas têm tudo a ver com a sua intensidade de entrega ao propósito que Deus te deu.
— Jucelya McAllister
Ninguém é perfeito, ninguém é insubstituível. Que sejamos gratos pelas oportunidades, e pelas pessoas que fazem, dia após dia, nos sentirmos assim. Que sejamos também humildes, nos detalhes, para que, por culpa do super ego, não deixemos de ser especiais aos olhos de quem nos admira.
Já faz algum tempo que não escrevo nada. Ando tão sem inspiração, preguiçoso, insolente, com tudo. Mil e uma histórias para contar, a vida disparada em assuntos e eu aqui nesse rabujo literário, em cacos com minha alma. Ando muito desanimado. De saco cheio de tudo. Né depressão não. Nem problema psicológico. Talvez seja fase. É isso. Tô de saco cheio de tudo. Até para escrever... eu tava aqui pensando. O motivo deste texto nem era sobre a falta de escrever. Era sobre a minha ingratidão, a minha covardia com as pessoas, com a vida, com Deus, comigo. Tenho adquirido também alguns vícios de caráter. Tenho sido mesquinho comigo mesmo. Do tipo que não dá valor nas coisas que tem e pensando em coisas que não posso, nem devo ter. Isso tem me angustiado muito. Nem são coisas essenciais. Que eu preciso. Acho que nem quero querer, mas quero sem querer mesmo assim. Se eu conseguisse tudo que quero acho que nem ia querer mais. Ia ficar com que tenho hoje, pois eu sei que sou feliz com o que tenho. Só preciso mesmo é assumir isso.
FLORES, Leandro, 2020;
FINALMENTE A VENDA CAI
Te amei de um modo tão absurdo tão intensamente
Que meu coração estranhou, nunca se deu tanto...
Apreendeu a te amar, e amou profundamente
Por te amar tanto no ato do amor derramei meu pranto
Chorei de alegria por pensar ter encontrado meu par
O homem que ficaria comigo até o fim dos meus dias
Que orei a Deus em noites de solidão para encontrar
No entanto recebi judiação, mangação e ironias...
Só que, esse meu coração é teimoso demais... Quem vai saber!
Tão tolo quanto meu cérebro que insiste em te lembrar
Em preocupar-se com o seu bem estar, coisa de mulher
Que descobriu o modo mais belo de soletrar o verbo amar
Mas, tenho fé que vou aprender a me dar valorizar
Pois, quem muito se humilha tem a forte tendência de ser humilhada
Pisoteada pelo seu suposto amor, que vive na solidão por não amar
Por não ter sabido entender o valor que tem uma mulher apaixonada
Contudo para toda e qualquer história existe um fim
Uma data marcada por Deus para que a verdade seja revelada
Numa palavra dita, numa ingratidão maldita, o princípio do fim
Fim que trará paz para a alma, descano ao coração, a paz desejada.
Meu encanto se foi, parecia ser tudo, no entanto não era nada!
Luly Diniz.
19/10/2021.