A ingratidão: reflexões sobre esse comportamento
GRATIS NINGUÉM QUER
As coisas são assim:
O que é grátis ninguém dá valor, porém aquilo que é difícil conseguir é importante.
Existe duas coisas que são grátis e muitos não dão valor.
Primeiro a vida, segundo a salvação.
Não satisfaz o que recebo,
não recebo o que desejo.
Torno escasso o que me sobra
e abundante o pouco que me falta.
Já faz algum tempo que não escrevo nada. Ando tão sem inspiração, preguiçoso, insolente, com tudo. Mil e uma histórias para contar, a vida disparada em assuntos e eu aqui nesse rabujo literário, em cacos com minha alma. Ando muito desanimado. De saco cheio de tudo. Né depressão não. Nem problema psicológico. Talvez seja fase. É isso. Tô de saco cheio de tudo. Até para escrever... eu tava aqui pensando. O motivo deste texto nem era sobre a falta de escrever. Era sobre a minha ingratidão, a minha covardia com as pessoas, com a vida, com Deus, comigo. Tenho adquirido também alguns vícios de caráter. Tenho sido mesquinho comigo mesmo. Do tipo que não dá valor nas coisas que tem e pensando em coisas que não posso, nem devo ter. Isso tem me angustiado muito. Nem são coisas essenciais. Que eu preciso. Acho que nem quero querer, mas quero sem querer mesmo assim. Se eu conseguisse tudo que quero acho que nem ia querer mais. Ia ficar com que tenho hoje, pois eu sei que sou feliz com o que tenho. Só preciso mesmo é assumir isso.
FLORES, Leandro, 2020;
FINALMENTE A VENDA CAI
Te amei de um modo tão absurdo tão intensamente
Que meu coração estranhou, nunca se deu tanto...
Apreendeu a te amar, e amou profundamente
Por te amar tanto no ato do amor derramei meu pranto
Chorei de alegria por pensar ter encontrado meu par
O homem que ficaria comigo até o fim dos meus dias
Que orei a Deus em noites de solidão para encontrar
No entanto recebi judiação, mangação e ironias...
Só que, esse meu coração é teimoso demais... Quem vai saber!
Tão tolo quanto meu cérebro que insiste em te lembrar
Em preocupar-se com o seu bem estar, coisa de mulher
Que descobriu o modo mais belo de soletrar o verbo amar
Mas, tenho fé que vou aprender a me dar valorizar
Pois, quem muito se humilha tem a forte tendência de ser humilhada
Pisoteada pelo seu suposto amor, que vive na solidão por não amar
Por não ter sabido entender o valor que tem uma mulher apaixonada
Contudo para toda e qualquer história existe um fim
Uma data marcada por Deus para que a verdade seja revelada
Numa palavra dita, numa ingratidão maldita, o princípio do fim
Fim que trará paz para a alma, descano ao coração, a paz desejada.
Meu encanto se foi, parecia ser tudo, no entanto não era nada!
Luly Diniz.
19/10/2021.
Se hoje eu mudei e me tornei uma pessoa ruim, é culpa de muitas amizades falsas, interesseiras e ingratas que acabaram com toda a bondade que existia dentro de mim.
É fácil encontrar uma pessoa sem senso de gratidão é só observar o quanto se queixa de tudo.
Reclamar compulsivamente não é um traço de personalidade, é um dos sintomas de uma grave doença que chama ingratidão.
Fodam-se os ingratos porque serão esquecidos. São breves, limitados e sem base por não valorizarem a história, a importância de personagens e pioneiros. Querem fazer história sem olhar pelo retrovisor por orgulho e vaidade. Não voam muito alto.
Não contabilizo o bem que eu fiz mas continuo perplexo toda vez que deparo pelo desnecessário rancor diante de quem só lhe deu amor. Por revolta da vida, faz revanche em um monologo estupido e cruel da unica língua áspera que entende, a da dor.
Há pessoas que nascem pontes.
Elas surgem em meio à vastidão, erguendo-se como frágeis arcos sobre o abismo, oferecendo-se como passagem para os que hesitam à beira do precipício, são aqueles que estendem as mãos quando tudo parece cair, que silenciosamente se colocam entre o caos e a esperança, permitindo o avanço de outros, e fazem isso sem alarde, sem o desejo de aplausos, são a estrada que não se vê, o chão que, mesmo quando trêmulo, ainda assim sustenta.
Essas pontes, essas almas que se curvam para que outros possam caminhar, carregam o peso ingrato de serem notadas apenas pelo desconforto que provocam, são esquecidas, não pela indiferença, mas pela conveniência, os tropeços que causam, pequenos, quase sempre insignificantes, tornam-se o único traço lembrado de sua presença, não são vistas pelo que representam, pelo espaço seguro que proporcionam, mas pelas pedras irregulares que eventualmente ferem os pés de quem as atravessa.
O ingrato é que essas pedras são a natureza da ponte, elas não se alisam com facilidade, são marcas do seu esforço, da sua luta, dos sacrifícios que as moldaram, e mesmo assim, aqueles que passam por elas raramente se voltam para agradecer o caminho que trilharam, ao invés disso, reclamam dos tropeços, o chão áspero é mais fácil de recordar do que a travessia que salvou.
Essas pessoas que se fazem ponte não reclamam, elas entendem, talvez de forma cruel e resignada, que sua função é servir de passagem, não de destino, a travessia, em sua essência, é o que importa, mas há uma dor silenciosa em ser apenas o meio, em ser o suporte que nunca será celebrado, apenas cobrado por cada rachadura ou oscilação, a ponte nunca é glorificada pela jornada que tornou possível, os pés que a cruzam estão sempre apressados demais, preocupados demais consigo mesmos para perceber a vastidão que ela atravessou, o abismo que contornou.
No fim, essas pessoas-pontes se tornam invisíveis, ficam como sombras sobre a água, refletindo o céu que outros desejam alcançar, mas sendo lembradas apenas por seus defeitos, contudo, há uma nobreza nesse esquecimento. Porque no seu silêncio, no seu papel de chão imperfeito, está a verdadeira grandeza, elas são o que sustentam o avanço do mundo, mesmo que o mundo se esqueça de lhes olhar nos olhos.
E assim, enquanto o passageiro segue adiante, com sua ingratidão disfarçada de esquecimento, a ponte permanece, silenciosa, sabendo que sua gratidão é maior, pois a ponte, ao contrário do passageiro, conhece o valor de sustentar o outro mesmo que jamais seja lembrada por tal feito, ela não precisa dos olhos que a veem, mas da firmeza de sua própria essência, pois há grandeza em servir ao destino sem jamais precisar alcançá-lo.
E se, um dia, essas pontes se partirem, se o chão que parecia eterno ceder, então talvez se entenda o valor do que foi perdido, até lá, seguirão sendo o chão elevado! Apenas pedra, apenas passagem.
Por mais que sempre iremos encontrar pessoas ingratas, sigamos sendo generosos, pois cada um oferece o que tem.
Você pode ter movido o mundo que na boca de alguns, ainda assim, será como se não tivesse feito nada!
"Vivemos em tempos onde o brilho da falsidade é mais aplaudido que a luz da integridade. A justiça é esquecida, e o caráter é injustiçado por uma sociedade que trocou valores por aparências."
A pessoa que disse tanto te amar e nunca te abandonar de um dia para o outro te troca, ostentando todas as coisas que conquistaram juntos com outra pessoa, te menospreza, se faz de ingrata.
As palavras são só palavras quando não tem atitude, amar não vale nada sem conversar, sem se abrir um com outro mesmo que seja difícil, amar é cuidar um do outro e fazer valer a sua promessa.
Há pessoas que percebem que você está dando certo,
pegam carona no teu sucesso, mas depois que descobrem o
“caminho das pedras”, minam o que puderem e ainda dizem:
“Só conseguiu porque eu o ajudei”. Elas nunca admitem que, sem
ou com a participação delas, você teria conseguido, pois, as tuas conquistas têm tudo a ver com a sua intensidade de entrega ao propósito que Deus te deu.
— Jucelya McAllister
"A “coroa” me aperta o coração; ó Deus de amor quase ouviria repetir “Passos... passos... a mim”, Não, não é verdade: é lancinante demais o pensamento de ter ofendido o infinito Amor... Tu és a minha Vida, a minha Força, meu Amor estarás sempre comigo. A ingratidão humana sim que me faz sofrer, mas vês também Tu, Jesus, que eu sofro muito!... Não sou compreendida; não importa, Tu me compreendes! Tudo vem considerado sinistramente, mas Tu sabes tudo. Sou humilhada, pisada, mas vivo no Teu Coração..."
Utilizar bem os recursos que temos é uma forma de sermos gratos àquele que nos abençoou com a saúde e a força para o trabalho.
Desperdiçar alimentos e gastar recursos com vícios é apenas uma das formas de dizer ao Universo que não estamos prontos para receber as bênçãos da abundância e também uma das maneiras de recusá-las.
Não espere chegar a escassez para valorizar o que você tem hoje.
Pobres Homens
Nossas mais marcantes decepções,
São aquelas que vêm,
No escuro de noites sombrias,
Em pedaços de gente fria,
Que domina a ingratidão.
São aquelas que se revelam,
Nos camuflados arredores,
De lábios em sorrisos nebulosos,
Vastos em degradante dissimulação.
São pequenas faíscas do nada,
Possuidores de feitos vis,
Do qual bondade alguma se tem.
São homens ébrios da insatisfação pela vida
E da incapacidade no existir do bem.
Mais que podres homens,
São pobres homens de tudo,
Que lhes façam dignos de viver.
Eles não sabem o que fazem,
Porque não conhecem a bondade,
Não enxergam a gratidão.
Mais que punição, eles merecem,
É a nossa piedade e o nosso perdão.
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