Ingênuo
Sou romântica como a própria Julieta à espera do seu Romeu. Pode até ser que eu não seja ingênua, mas sempre vou dar essa impressão. Tenho ar de quem está sempre sonhando com o lado poético da vida. Vivo apaixonada e para a conquista sou discreta, mas não espero a iniciativa. Sou exigente e idealizo ao máximo minha paixão, por isso já amarguei algumas decepções. Em certas situações, acho lindo sofrer por amor. Às vezes, acho que tenho dom para rebeldia, questionando a tudo e todos!
É "ingenuidade" demais pressupor que alguém viveria em função de nós, e se há alguém que "viva" em função do outro, é "ingênuo" demais.
A ingenuidade está na pergunta, ou na falta dela. Como querer respostas profundamente elaboradas, sem elaborar com profundidade as tuas indagações ?
Questiono minha indiferença atual
Contemplando minha ingenuidade passada
Anseio seu retorno triunfal
Buscando evitar o futuro vazio
Luto mas é quase fatal
A incerteza que carrego na alma
►Pelo Poema Dela
Surgiu então um pequeno poema
Muitos podem dizer que ela fora ingênua
Mas vejam, ela está soltando suas algemas
Está mostrando o puro sentimento
Agora já não é mais "viver o momento"
Não é mais para passar o tempo
Com mais versos hoje venho
Talvez, para o poema, uma resposta tenho.
A saudade incomoda de mais
Pergunto-me se acontece isso com os casais
O incrível é que não namoramos
E, ainda assim nos amamos
Juntos, nos imaginamos
Se um outro alguém surgir, nos incomodamos
Não posso prever o futuro
Mas quero que estejamos juntos
Dizer que me ama tantas vezes
Não te cansa?
Brinco, isto me alegra, revigora a esperança
Desculpe não ser "o homem"
Me desculpe em como me comportei ontem.
Talvez o medo de te perder
Talvez o medo de me esquecer
Deste teu amor perecer, desaparecer
Sempre penso nisso ao amanhecer
Lembro de um dia que fiquei acordado
E esperei o Sol nascer
Pensando se realmente devo te merecer.
Não possuo a certeza que vai durar
É tão simples, não é necessário pensar
Já disse, quero te abraçar
Quero te beijar, te amar
A luz da Lua a nos iluminar
Eu disse, só com você quero estar
Vendo as horas passar
Acredita, garota linda
Imagine-se, Florinda
Me convide para tomar uma xícara de chá
Sim, sim, vou aceitar
E continuarei te amando
Não me importa quantos versos, por ti, estarei compondo
Vivo todo dia como "primeiro encontro"
Ficando um pouco nervoso ao te ver
Mas sou discreto, nem deves perceber
Escrevendo agora, queria te ter
Mas, pela hora deve está dormindo
Saudade eu sinto, e sobrevivo.
Se ler, sei que irás rir
Ótimo, pois quero te ver sorrir
Que seja por minha causa
Ei, sinto sua falta
Não sei se sente o mesmo
Mas o que sinto por ti não tem preço
Não sou um jovem "perfeito"
Mas, contigo fico sem jeito
Não sei se somos o "par ideal"
Mas o tempo contigo é sensacional
Que foge do racional, torna-se passional.
Quando olho pra você eu me perco no brilho do seu olhar, fico alucinado com seu sorriso ingênuo, enlouqueço lembrando dos nossos momentos, sinto uma explosão de sentimentos dentro de mim, mas ai me vem uma pergunta ... será que sente o mesmo quando me olha?
Noite gélida,
escuridão tácita,
devaneios tolos,
doce ingenuidade corrompida.
Há essa verdade insólita,
Certeza desfigurada,
Um brinde a lucidez,
Que faz morada no próprio Ser.
Pobre senhor da razão,
esqueces-te a fragilidade da existência?
Embebedaste de ilusões,
Agora desveladas de teu ego.
Sabia e ignoraste!
Regozija-te no desencanto,
Almejando a sublimação
Do que outrora buscara.
A verdadeira ignorância não é a falta de estudo ou a ingenuidade, e nem mesmo a falta de inteligência, existe muito estúpido com diploma de faculdade. Porque o verdadeiro ignorante é aquele que, apesar de todos privilégios, não tem capacidade de transformar conhecimento em sabedoria e que age com arrogância para demonstrar uma ilusória superioridade. Quem ignora sua própria ignorância também desconhece o valor da generosidade e o dano de sua falta de caráter.
Índios, um povo sofrido!
Índios...
Um povo sofrido e muito ingênuo!
Verdadeiros donos desta terra.
Não pensavam sofrer, contudo!
Os homens brancos os saquearam...
Apreciavam as corredeiras e igarapés,
A sombra dos lindos e grandes jatobás...
Água limpa e transparente dos rios,
Era o ápice da beleza desta terra nativa.
Divididos em tribos infinitas,
Separados por mitologias e crenças...
Os Ianomâmis, Guaranis e Xavantes...
São dignos representantes desta classe.
Hoje quase não existem mais...
Seus remanescentes estão contaminados,
Pela cultura nociva do homem branco,
Que lhes deu só o dia dezenove de Abril!
COISAS INGÊNUAS
O que fizemos ontem
O céu azul, o vinho, o blue e a caatinga
A arder a seca, a derramar carências
Santa demência,
Poeira branca do que foi o Jaguaribe
Deus me livre daquele olhar
A inquirir os meus desejos
Chama ardente a queimar na alma
Que quanto mais olhava mais incendiava o meu olhar
Sempre acreditei no amor das coisas ingenuas
Sempre declamei a grandeza das coisas pequenas
Mas se desvirtuei foi por paixão,
Foi por paixão que derramei o meu querer
Foi por querer que perfurei seu coração
O que fizemos ontem nunca mais se fez
A caatinga ainda rasteja, arde esparsa
Parca, incendeia, mas se chove, floresce e viceja
Porque vicejar é da flor...
Amanhã eu queria acordar e ser feliz.
Mas, diferente de muitos, eu queria ser ingênua com a minha felicidade. Queria acreditar que ela é só isso mesmo, F.E.L.I.C.I.D.A.D.E.
E ponto.
Esquecer um pouco o dinheiro, os pseudos amores, as contas e os maus humores...
E ficar ali, conversando com minhas utopias, sem pensar em nada que me tirasse a serenidade...
Me sentir compreendida e serena.
Mas compreendida de uma maneira que não me faltasse vontade, nem coragem e que nessa utopia, ali estivesse aquele abraço e o beijo do acalanto, há muito esperado.
De também poder sentar e chorar o que me dói.
De rir do que me alegra e saber que ali existe compreensão, mesmo quando o riso for besta, for bobo...
Ah, como eu amo sorrisos bobos!
E que também esteja presente o amor ( o verdadeiro) e calmaria, mas principalmente, verdade e simplicidade, já que a vida é tão fugaz e ela tem o tempo do instante que passa.
Saudade. Das risadas despreocupadas. Do coração preenchido. Das preocupações bobas. Dos medos ingênuos. Das brigas de mentira. Dos planos compartilhados. Dos sonhos impossíveis. Das rotinas. Da monotonia. Do todo seu. Do todo sua. To todo meu. Da raiva momentânea. Do amor permanente. Da dificuldade superada. Das conversas insanas. Das conversas do cafuné. Das conversas do olhar. Do achar. Do me encontrar. Do morar dentro dos olhos. Do ter um morador dentro dos olhos. Dos abraços longos. Das borboletas no estômago. Do agradar. Do proteger. Do cuidar. Do ser cuidado.Do meu. Meu bem
"Não desisto da minha doçura diante de pessoas amargas.
Não desisto da minha ingenuidade porque alguém agiu com esperteza comigo. Não desisto de dizer que amo todos com o amor de Jesus, pois Ele mesmo me pediu isso. Não desisto de sorrir, cantar, viver e amar. Não desisto de semear flores por onde eu passo. Não desisto das pessoas que amo, mesmo sabendo que alguns não me amam como eu gostaria...Não desisto de orar pelos amigos e inimigos também. Não desisto de crer, confiar e esperar no Senhor. Não sou de desistir. Sou de perseverar e confiar, sorrir mesmo quando não dá..sou de prosseguir...de continuar..Não desisto de olhar as pessoas com olhos de amor. Não desisto de quem sou!"
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