Ingenuidade
As pessoas vão confundir a sua bondade com ingenuidade; vão enxergar no seu sorriso gratuito, interesses ocultos; vão sentir na sua voz respeitosa, incômodo.
As pessoas vão sempre ter os pés atrás, com àqueles que não se importam em como elas o veem, e prosseguem (...).
A cauterização da mente e a ingenuidade de algumas ovelhas, algumas vezes me causa mais perplexidade do que as mentiras e falta de caráter dos falsos pastores.
Nós, na nossa ignorância e ingenuidade, própria dos homens...
Acreditamos realizar os sonhos. Quando na verdade...
Acontece o contrário: Os sonhos, estes sim, realizam os homens!
Como encontro o equilíbrio entre ingenuidade e desconfiança, e evitar a deceção?
A ideia de que todas as pessoas são maravilhosas e merecem igual dedicação da nossa energia pode ser bela como ideal mas é perigosa sob um ponto de vista prático.
Canalhice, crueldade e egolatria são tão reais quanto amizade, empatia e amor. Inúmeras pessoas sofrem por se dedicar a quem só lhes retribui com angústia ou descaso. Valorize a si mesmo.
Saiba reconhecer as pessoas que só te fazem mal, e não permita que essas pessoas te façam de lata de lixo emocional.
Ingenuidade é achar que o governo vai consertar o que eles fizeram para assim estar e assim dever ficar.
Amar não é ingenuidade porque a essência do ser humano é o amor. Ingenuidade é esperar reciprocidade de alguém que não tem amor para te oferecer.
“Quem ama, tem ingenuidade suficiente para ver valor em uma primogenitura. Quem não ama, resta-lhe a praticidade para preferir um prato de lentilhas. O que move a esperança é sempre o amor.”
Uma carta anônima.
Do que eu mais sinto falta?
Sinto falta do começo, da ingenuidade que coloria o mundo de uma maneira única. Sinto falta do cheiro da chuva, do primeiro encontro entre a água e a terra seca. Sinto falta do dia depois da tempestade, quando, apesar do caos, no outros dia ao amanhecer, tudo ao redor parecia mais bonito, como se o mundo se renovasse em um ciclo eterno de plenitude.
Sinto falta do abraço de mãe, daquele calor que parecia eternamente seguro. Sinto falta dos amigos de infância, aqueles que eram mais irmãos do que colegas, com quem cada aventura era um universo novo. Sinto falta do simples, de quando a vida era descoberta em sua forma mais pura e inocente, sem complicações.
Sinto falta da expectativa do Natal, da mágica nas pequenas coisas que hoje parecem distantes. Sinto falta de mim. De quem eu era, de quem eu poderia ter vivido, e talvez de quem nunca serei novamente. É como se, em algum ponto, eu tivesse me perdido… ou talvez simplesmente partido, sem bilhete de volta, para um lugar onde o tempo não faz questão de me acompanhar.
Deus nunca fica doente; nós, em nossa ingenuidade, é que projetamos nossas próprias limitações nas lições do divino, esquecendo que Ele é a fonte inesgotável de vida, bem-estar e perfeição.
Ao lembrarmos disso e sintonizarmos com essa essência, recuperamos nossa própria integridade, pois toda cura é, na verdade, um retorno à memória original — de que jamais estávamos realmente afastados da perfeição.
O preço do conhecimento é o tempo. Naquela época, vivíamos na ingenuidade, sem saber como fazer ou entender as coisas, e o mistério do saber nos instigava. Hoje, mais velhos, sentimos saudade daquele tempo tão cheio de novidades, onde o desconhecido nos fascinava e o amor pelo invisível nos movia.
15 de Novembro de 2024
Podemos até nos permitir um momento de ingenuidade, cometer um deslize ou agir impulsivamente por um instante, mas que isso nunca se torne um hábito que nos condene à insensatez ao longo de toda a vida. JMJ
