Ingênua
A tristeza pela ingenuidade de alguns, já foi porta de entrada pra firmar falsos alicerses em outros, hoje em terra estáis, não pra sanar o tanto faz.
Você foi ingênuo o bastante para não decifrar o meu olhar, que traz o brilho de tudo aquilo que guardo dentro do peito só para você.
Pensamentos Ingênuos
Em uma certa época vivi em um país onde o ego e a vaidade eram os principais sentimentos que motivavam seus habitantes. Fiquei por muito tempo indagando-me do porquê de tanta vaidade e oportunismo. E não cheguei a resposta alguma. Nada se encaixava!
O amor, o respeito e o companheirismo?! Ah, esses já tinham se perdido há muito tempo. E o que restava era o egocentrismo. Mas, felizmente, cheguei a conclusão de que era eu quem não pertencia àquele lugar.
A solidão, em qualquer campo de batalha, decapta a alma, mas logo, a reconstrói. Menos ingênua (...).
_ouvindo perfeitamente as batidas de um coração, na ingênua expectativa da certeza de que é a mais simples demonstração de alegria, palpitações iludidas da alma achando que sentimentos lindos estão ali, no escuro o silêncio do talvez possa existir, mas com ecos de batidas insistentes, um olhar profundo admirando o mais improvável, o que passa a sua frente não são batidas de um sentimentos transbordando de vc, são como batidas em uma porta e ali, bem atrás daquele pequeno esconderijo está apenas uma alma sufocando, gritando por se libertar ...
A destruição ocorreu, pois, um dia o ódio foi lançado na árvore da ingenuidade, posta em grades no fundo do mar.
Aqui jazem todos os meus sonhos
Desatinado, sepulto todos os meus ingênuos enleios
Resignado, vejo apenas este fim para meus anseios
Contudo, a cova destas se encontra na necrópole de minha mente
Para dirigir-me a este adro, basta um simples ato... um átimo
Pois me encontro sempre a lamentar-me sob minha tumba
Aos prantos da sanha, mágoa e mais imortal ânsia tão funda
A expurgar toda lucidez da veracidade, flutuo sob solo umbratico
E quando desperto deste delírio, sinto mil flechadas sob meu peito sombrio
Como se no calendário, sempre fosse dia de finados
O luto torna-se minha eterna vestimenta, sempre debruçado
Eu rolo ao núcleo mais profundo da soturnidade incompreendida
Sou atraído contra vontade, a aprazibilidade outra vez foi vencida
O que há de ser a felicidade se não segundos de desfastio?
E por que estes poucos segundos buscamos e almejamos
Quando podíamos deleitarmos na ledice da languidez?
Este pesar de pura afeição estacionado em nós mesmo menosprezado
Muitas vezes pisado, humilhado, mas continuas ali e ao aceitarmos
Aparenta assim ser menos doloroso seu aviso de chegada deleitoso
Se és a tristura tua mais fiel escudeira
Por que almejas a rosa da espúria?
Quando rodeado a tua figura
Se encontras no belo jardim de flores obscuras?
Contestas aqueles a sustentarem a crença a um Deus
Mas teu espectro junto a teu lastimável encéfalo
Almeja a mais abstrata glória do enlevo
E de tão demasiada extração no colo do enfaro procurando fuga eu te vejo
A plena jovialidade da alma é uma dádiva presenteada a raros
A desvencilharem da ardilosa tese da “creme” falha entre camicases
E o desalento é a rebelião da índole insatisfeita
As doses malfeitas insustentáveis em teu óculo hemisférico realista
Permite o padecer na essência do esmorecimento em tua índole
A morte é inevitável, porém é preciso bem mais que o entristecer
Para arrancar-lhe da carne já pútrida a tua ingênua e inocente alma
Onde no desconhecido de céticos, agnósticos e crédulos do globo
Levar-te ao paradeiro desconhecido onde ouvimos o cantar de um corvo
E por crer somente neste fatídico destino
Tornei-me incrédulo ao maldito regozijo!
Eles mataram o mundo, enquanto
Dormíamos tranquilamente,
Sonhando com um futuro,
Em nossa ingenuidade permanente,
Esquecemos, que para fazer planos
É necessário um presente.
Nessa demonstração ingenua de se de
mostrar forte se você nunca foi, só me comprova que saudades nunca trás de volta quem se foi.
Gostei de ver desenhado nas telas de nossos sonhos, nossa existência traçada, dê uma ingenuidade não afogada.
Superar impressões ingênuas para descobrir como as coisas realmente funcionam é uma das mais altas vocações da humanidade.
Questiono minha indiferença atual
Contemplando minha ingenuidade passada
Anseio seu retorno triunfal
Buscando evitar o futuro vazio
Luto mas é quase fatal
A incerteza que carrego na alma
►Pelo Poema Dela
Surgiu então um pequeno poema
Muitos podem dizer que ela fora ingênua
Mas vejam, ela está soltando suas algemas
Está mostrando o puro sentimento
Agora já não é mais "viver o momento"
Não é mais para passar o tempo
Com mais versos hoje venho
Talvez, para o poema, uma resposta tenho.
A saudade incomoda de mais
Pergunto-me se acontece isso com os casais
O incrível é que não namoramos
E, ainda assim nos amamos
Juntos, nos imaginamos
Se um outro alguém surgir, nos incomodamos
Não posso prever o futuro
Mas quero que estejamos juntos
Dizer que me ama tantas vezes
Não te cansa?
Brinco, isto me alegra, revigora a esperança
Desculpe não ser "o homem"
Me desculpe em como me comportei ontem.
Talvez o medo de te perder
Talvez o medo de me esquecer
Deste teu amor perecer, desaparecer
Sempre penso nisso ao amanhecer
Lembro de um dia que fiquei acordado
E esperei o Sol nascer
Pensando se realmente devo te merecer.
Não possuo a certeza que vai durar
É tão simples, não é necessário pensar
Já disse, quero te abraçar
Quero te beijar, te amar
A luz da Lua a nos iluminar
Eu disse, só com você quero estar
Vendo as horas passar
Acredita, garota linda
Imagine-se, Florinda
Me convide para tomar uma xícara de chá
Sim, sim, vou aceitar
E continuarei te amando
Não me importa quantos versos, por ti, estarei compondo
Vivo todo dia como "primeiro encontro"
Ficando um pouco nervoso ao te ver
Mas sou discreto, nem deves perceber
Escrevendo agora, queria te ter
Mas, pela hora deve está dormindo
Saudade eu sinto, e sobrevivo.
Se ler, sei que irás rir
Ótimo, pois quero te ver sorrir
Que seja por minha causa
Ei, sinto sua falta
Não sei se sente o mesmo
Mas o que sinto por ti não tem preço
Não sou um jovem "perfeito"
Mas, contigo fico sem jeito
Não sei se somos o "par ideal"
Mas o tempo contigo é sensacional
Que foge do racional, torna-se passional.