Infinito
Memória
Seguindo a Estrela no tempo
Caminho, a passos lentos ao infinito
As vezes paro para recordar as estrelas que, no caminho, ficaram
Não por cansaço, mas por ter existido na luz que lhe foi destinada
Seus brilhos ainda posso ver
Seus rastros, ainda estão no firmamento
Não vejo com tristeza, nem alegria.
Mas, com resiliencia.
Olho para o horizonte
As pernas pesadas
Reinício o caminho
Por um tempo, não vou olhar para trás, nem para o céu
No momento da chegada, espero reencontra-los
Na mesma cor
No mesmo momento
No perfeito sentido do vivido
Na compreensão do criador
Na compreensão da criatura
Na dualidade do existir.
IMORTAL
O amor que não morre
alonga-se ao infinito
para colher das estrelas o passado,
mas volta com níveas mãos
molhadas de saudades,
cada vez que nasce o dia.
O amor que não morre
veste o céu de lembrança,
inventa os ritos de ficar sozinho
acompanhado de tanta esperança,
cada vez que nasce o dia.
O amor que não morre
ainda morre de amor,
cada vez que morre o dia.
Será o "para sempre" um infinito sem fim?
Ou será acaso de uma existência em outrora?...
Diante de tal incógnita, é fiável acreditarmos q o amanhã será um sonho e q deste sonho só se vai realizar aquele que soube realizar o sonho de hoje...
Semelhança ou não com o paraíso só vai depender de como vc contempla todos os seus dias e suas manhãs...
Enfim, sejam sim gratos por vossa existência, pois cada essência dita o que somos e quem podemos ser.
Sejam fiéis a vocês mesmos, aprendam a se amar para poderem amar o próximo.
Não deixem que outro dite o teu destino, afinal somos uma "incógnita"e o "para sempre pode ser um infinito sem fim ou um mero acaso de uma existência em outrora".
J. G. M. O
Contemplamos o infinito por dessaber viver, inconformados com tudo se busca conforto no fim da existência, porém viver se solidifica com permanência sapiente na contundente carência do melhor existir meio á percalços...
Essa meteórica sintonia dos apaixonados se estende além do infinito, opuseram claustros monumentos á repeli-los, porém se eternizaram em beijos roubados, não assassinados por malfazejos lábios...
seguir sem rumo
no infinito da escuridão...
meu amor,
sem questionar... pureza,
puro caos,
romantismo, bem querer.
obscuro, gemine puro absinto,
verdadeiro,
espírito terror meu coração...
numa saideira...
mais um gole sem fim...
dores de um relacionamento...
simbólico, fervor...
alucinações, loucura meus sonhos
prazeres, impuros...
riqueza obtusa, venenosa...
como luz do teu olhar,
frieza, fundamental,
obscuridade, de qualquer modo...
cálida formusura,
ambiente deletado,
famintos desejos atroz...
maldizente,
esdruxulo, cartaz conivente,
ladra por mais um vazio,
sentido asqueroso...
cor sem sentimento...
glorificado, florescer sem destino.
má vida para que foste escolhida,
entre o diário esquecido,
beijo, fonte da morte...
sobre tudo compaixão...
silencio, meu amor,
feroz , anseio resquício.
equilíbrio, corpo bêbado...
sombras, dores do que mais...
calado, final doce luar.
encarar, doce fel,
borda recheada, drama.
folha branda lagrimas do teu coração.
pois dia ou noite, sempre
que procura veneno meu amor.
Com você eu vejo o infinito,
sinto o amor,vejo as rosas
crescerem,sem pressa,sem
dor.
A dor aquela que eu temia
e que eis de temer um dia,
está presa com as sete
chaves do amor.
O infinito parece pequeno quando abrimos nossa mente para o novo.
É como existisse outra realidade atrás da censura dogmática da realidade.
Amor, palavra pequena, significado infinito, quem sente vai às profundezas da plenitude. Amar é doar sem troca, enfim, sempre amar e amado será.
Somos um universo infinito de sentimentos e anseios, algumas vezes enclausurados dentro do próprio corpo
Eterna tarde
A tarde vai morrer, calma como uma santa,
num êxtase de luz infinito e divino.
Há nas luzes do céu qualquer coisa que canta,
com músicas de cor, a tristeza de um hino.
Tudo, em torno de nós, se esbate e se quebranta.
Em nossos corações, como um dobre de sino,
e esperança agoniza; e a alma, triste, levanta
suas trêmulas mãos para o altar do destino.
Não é somente a tarde, a eterna moribunda,
que vai morrer, e espalha esta mágoa profunda
no nosso olhar, nas nossas mãos, na nossa voz...
É uma outra tarde — que nunca há de ser aurora
como a do céu será amanhã — que morre agora,
triste, dentro de nós...