Infinito
Um cachorro que parece faminto, malcuidado, que mora na rua, sem dono... - ele não recebeu qualquer cuidado: ele não tem cara de cachorro que recebeu amor. – E eu contemplo este olhar moribundo e agora riu dentro de mim, porque, pensando bem, eu começo a me sentir bem parecido com este cachorro.
Numa hora eu falo de dor, e noutra hora eu falo de amor. Mas em todas as horas eu falo de ambos, pois os seus limites são tênues demais para serem notados pelos distraídos, pois tudo é imiscuído: é tudo misturado dentro de mim!
Eu sou todos os beija-flores, a cheirarem todos os aromas de todas as flores que existem no mundo. – e eu sou também o beija-flor que muitas vezes já morreu, por cheirar a flor errada.
Esta é a minha grandeza, a minha beleza e a minha tristeza de ser eu, pois o mundo inteiro cabe dentro de mim, e eu o carrego, mas eu não caibo no universo inteiro, e ainda menos dentro de mim mesmo!
Tudo é energia e é através dela que seguimos, para frente, para o alto, para o futuro, rumo ao infinito.
Devemos nos fragmentar em pixel para estender nossa visão 3D, com a capacidade de ser ou não ser... Um ser capacitado com todo poder!
~RW
Eu trato bem o Lápis
Ele é meu amigo...
Eu trato bem o Lápis...
Ele é meu parceiro
Democrático, discreto, inteligente e burro.
Cabe num bolso, mas guarda toda as coisas do mundo !
Cartinha de paz interior.
Bom dia😘
Eu estou em paz. 🙏Isso é o meu normal.🥳
Adoro escrever! Realizo_me e relaxo quando libero essas emoções!... Mesmo que as vezes possam soar como uma intranquilidade, desespero e ansiedade: é apenas o meu coração soltando e liberando seus batimentos cardíacos, para dizer ao mundo o que tenho guardado no peito.
Não se apavorem, não fiquem tristes e não fiquem ansiosos por mim: a minha intenção é sempre levar paz, amor e um despertar sobre o que acontece entre o dia e a escuridão. Deixem de lado os comentários grosseiros, maldosos e inquietos: daqueles que catam e vivem a buscar as migalhas de desespero das suas próprias fantasias e ilusões... Porque o mundo real é complexo e muitos se perdem por enveredar no materialismo, e se esquecem da verdadeira essência do criador: um perfume que deixa a nossa alma extasiada e revigorante em cada amanhecer! Infelizmente, o amor e a gratidão se perdem nesses momentos de buscas por realizações, conquistas e querer estar sempre sob um pedestal... Cristo deve se entristecer por muitos estarem largando as suas mãos!... Porque a maioria das pessoas não querem retirar os véus que lhes embaçam a visão, porque sentem um desespero profundo por acharem que não iriam suportar se olharem: face a face... Sentem medo e se acovardam porque se acostumaram a saciar a própria fome com as migalhas que o mundo lhes oferecem, e que são a vaidade o orgulho e a falta de caridade com os seus semelhantes e com o próprio Criador.
Eu, já na minha própria insignificância, de querer sempre buscar algo. Como dizia Sócrates: "Só sei que nada sei". E querer, como Peregrino que sou: vasculhar nesse deserto infinito de sabedoria, que Deus germinou, todas as formas de significantes e significados para poder colocar tudo na forma de um bolo, pôr para cozinhar, e depois saborear com um prazer: inenarrável, esse complexo e essa dialética sem fim: porque Deus é interminável e não tem fim.
Fiquem na paz e que todas as expressões infinitas, do amor e das palavras de Jesus, vos acompanhem o raciocínio, na caminhada e no conforto do coração e do lar.
Namastê.
A VIDA É BELA E VALE A PENA VIVER, SER FELIZ E AMAR.
Não usemos de medida humana diante das cousas do Alto, pois não se mede o que não tem início e nem fim, e o que é infinito não pode ser mensurável. O que se pode mensurar é a fé do ser humano, diante da qual, pode ele permanecer em inércia ou transpor as mais altas montanhas.
Lucifer não precisa se humilhar para conseguir seu exército de súditos, vez que, todos que o usam estão dispostos a querer segui-lo... Mas, ele dar ordens macabras a seus seguidores para sempre se humilharem diante e longe dele, sob ameaça infinita, e, com falsas palavaras acabar por fim com os filhos de Deus. Meras criaturas mortais.
A Lua me contou...
A Lua me contou que você esta aí do outro lado da cidade colada na janela olhando para o brilho das estrelas,
Me contou também sobre as suas lágrimas derramadas de saudades,
Impaciente, mandei um recado através da Lua:
_ Meu amor, continue olhando para a imensidão do céu estrelado e tente achar o infinito, se não conseguir entenda o tamanho do meu amor por ti, fale com a Lua eu estarei te ouvindo daqui.
Saudades de você
da sua aura doce, do seu sorriso fácil
De te ver, te ter
Uma lástima
não termos sido
tudo que podíamos
Não termos vivido
todo nosso brilho
Eu ainda
continuo um labirinto
Mais vivo enfim
mais perto do infinito
De virar uma estrela
de me tornar o símbolo
Daquilo que vivemos
do que viveríamos
Então, quando você olhar pro céu
entenderá que tudo que não vivemos ainda é possível
Nos despediremos
sabendo
Que o brilho do nosso último sorriso será eterno
E como nossas almas
triunfará pelo infinito
O sol
É o primeiro vestígio de luz do dia e o último vestígio de luz do mesmo
É o astro maior de uma galáxia entre as milhões de galáxias existentes num universo que exala imensidão
É calor, é intensidade, é força, é a natureza em uma das suas formas mais belas se fazendo presente
Encanto sublime quando nasce, transcende o belo quando se põe Envolve todos os corpos, enriquece a melanina, enobrece o mais simples dos olhos, cativa o mais simples dos olhares
Ora bem vindo, ora não desejado, linha tênue entre o acalento e o descomedido
Enaltecido dos tempos antigos aos atuais, inspirou canções, pinturas, em todos os idiomas um substantivo forte, em todos os corações um sentimento profundo e em todas as memórias presença marcante
Remete ao fim mas também remete ao começo, recomeço
O sol dança com todos os seres de um jeito que a lua nunca saberá, melodia para a alma, inundando os espaços, se manifestando sobre a terra e banhando de luz todo e qualquer lugar, do oriente ao ocidente
No entardecer, recolhendo se em sua grandeza, transforma a paisagem em ouro, céu se torna aquarela no auge do crepúsculo, obra de arte pintada pelo universo da forma mais delicada e precisa, vezes despercebida pela correria que a rotina impõe
Mesmo que as vezes nem sempre seja notado esteve, está e estará lá, noção de horizonte, regente das horas
Noção maior de grandeza e certamente, a mais bonita demonstração do infinito.
Nada destrói o nada...
Nenhuma luz consegue acabar com a escuridão...
Não existem limites para limitar o infinito...
Não há tempo para o próprio tempo...
O Nada, a escuridão, o infinito e o tempo são iguais a Deus, no sentido de serem: incompreensíveis, inexplicáveis, indestrutíveis, onipresentes e sempre eternos.
A meditação é a ciência para compensar o externo com o interno, o humano com o divino, o finito com o infinito.
quem sou ?
A não ser o que penso,
O que está a tão pouco tempo ou muito a virar nada, como o pó que pisamos,
Se penso isso, tão insignificante sou, a me comparar a nada, não é mesmo ?
O nada que é, como o tudo, a balança do eterno movimento da ambiguidade e dualidade que se movem simétrica e linear ao infinito.
O amor...
É a lucidez do poeta, é a profecia do profeta.
É a clara e mais louca forma, de se enxergar.
É luz, é céu, é mar.
Ao contrário do que dizem não se tem só um.
Isso é paradoxo pra quem não sabe amar.
Não é infinito, é finito.
Por isso cada segundo conta.
Porque ao final de cada segundo, a magia do infinito reconta.
Uma chance, só uma chance
Que eu te peço, brother
Para entrar em seu coração
E morar num mundo bonito
Vagar no infinito e sentir
Toda beleza
Que é ser black, irmão
Chá com os Poetas e a Moça Bonita
Quando ainda não vinha a noite,
Camões adentrou sobressaltado.
Tinha visto na Caravela,
O mar inteiro lamuriar-se.
Deixavam, pois, como aferira,
restos de tudo a enturvar as águas.
Logo em frente estava Quintana,
vindo de longe no vagão de um trem,
a confabular com uma andorinha,
que em frase pausada silabava:
- No ar há tanta fumaça,
que nem se pode mais voar sozinha.
Enquanto se aguardava o Mia
a descrever Um Rio Chamado Tempo,
perceberam Shakespeare acomodar-se,
frente ao sol que já não se via,
proclamando sem muito assombro:
- Falta humano no divino, mais virtude no humano.
O saber não deve destruir a vida,
feito punhal a ferir o coração dos homens.
Escutaram-se ruídos vários, ao ouvir-se o abrir de portas.
Era Pessoa com Ricardo junto com os demais heterônimos.
Todos apóstolos frente ao pão, resolveram recitar Drummond,
que bem se diga, já havia previamente antecipado:
- Saí cedo de Itabira, vou embora para Pasárgada.
Quem sabe acho Bandeira, coberto num trono de palavras.
Neste instante chegou Vinícius e sua elegante diplomacia.
Asseverou solenemente. Trouxe-lhes taças e o vinho.
Não lhes privei do chá inglês, mas devem considerar com atenção.
Melhor é sorver o sentir com um espumante entre as mãos.
Já não se sabia mais as horas. O ar estava em cantoria.
A moça junto à janela que as primeiras letras fazia,
das palavras guardava afeto para se doar em cada livro.
Foi dela a sugestão que cada um deixasse de si, apenas um verso transcrito.
Eu, mero assistente, por obra de atrevimento, também fiz provocação.
Por que não escrever os poemas em simples folhas de pipas.
Soltaríamos as Pandorgas em cada um dos cantos do mundo.
E poderiam as mesmas se irem a procurar um novo dia.
Prontamente Camões assinalou:
"...Da alma e de quanto tiver,
quero que me despojeis,
contanto que me deixeis,
os olhos para vos ver.."
Em seguida chegou-se Mia a sentenciar num repente:
"... Deixo a paciência dos rios,
mas não levo,
mapa nem bússola,
porque andei sempre,
sobre meus pés,
e doeu-me às vezes viver.
Hei de inventar,
um verso que vos faça justiça".
Quintana com seu sotaque ergueu-se com voz doce e macia, a reverberar clarividente:
" ... Porque o tempo é uma invenção da morte:
Não o conhece a vida - a verdadeira -
em que basta um momento de poesia,
para nos dar a eternidade inteira..."
Vinicius após servir o vinho, pediu um aparte.
Moça com perfume de flor, por favor, escreva para mim:
"... A coisa mais bonita,
que há no mundo,
é viver cada segundo,
como se não fosse o fim..."
Alberto, ao lado de Pessoa, também se pronunciou:
"...Mesmo que o pão seja caro
e a liberdade pequena,
sei que a vida vale a pena,
quando a alma não é pequena.."
Já se adentrava a noite alta e as pandorgas versos partiam.
Foi quando fitei a moça que de olhos gris se vestia.
Então clamei a ela, antes que também se retirasse:
Agora que a lua cheia chegou,
como teus olhos em ternura,
borda-me entre o céu e a tua boca,
numa indelével tecitura.
A moça nada me disse, repousou na minha face.
Por ali ficamos embebidos de poetamento,
como se por um breve instante,
tivéssemos tocado o infinito.
Carlos Daniel Dojja
In Poemas Para Crianças Crescidas
Tenho andado em silêncio. Falar não tem sido o bastante, apesar de já ter falado muito.
O observar tem me parecido mais atrativo.
Deixar as coisas tomarem seu rumo sozinhas, como quando observamos aquela gota de chuva escorrendo pela janela... Ou quando vemos alguma presa prestes a ser devorada por seu predador que está ali parado, aguardando o momento certo, pronto pra dar o bote...
Certamente sabemos como será o desfecho da história, mas observamos com um certo fascínio...