Infinito
Surfista Prateado
Sentado na minha prancha
Contemplado o nada que engole o infinito
A chama do divino
Que em tudo habita
Em mim se apaga...
Se apaga como todo o espaço que percorrido em solidão
No silencioso firmamento
Não tenho pensamentos
Apenas a minha prancha e minha solidão...
Esse é meu poder e minha maldição
Ser eternamente só
Infinitamente esquecido
Pra sempre longe de mim
No espaço que habito
Espinhos levitando no Jardim da vida.
Fé no infinito amor de Deus;
Crença no nosso amor eterno;
De quem viveu as dificuldades postas, superando as adversidades, os horrores de parte de um mundo inundo,
Que aniquila e cria um turbilhão de emaranhados no nosso caminho.
Capacidade de superar as vicissitudes de cada aurora;
De cada amanhecer
Força para caminhar no meio do caminho
Atravessando as pedras;
Driblando os obstáculos;
Os espinhos do destino, e ao final...
A certeza de que valeu a pena
Lutar, sofrer e chorar
Por que o AMOR remove as montanhas
Da ignorância, da indiferença
O segredo de viver eternamente bem
Levitando nas ondas do amor
Na capacidade de perdoar
Na ternura da lágrima
Derramada
Sabendo que o amanhã
Será novo dia
De esperança e renovação
De restauração e reminiscências
Daquilo que valeu a pena lotar
O auditório do amor
E clamar bem alto
Para todo mundo ouvir
TE AMO com todas minhas
Forças...
Esse meu vazio do sentimentos
São tão infinito que não acabam,
posso ate considerar meu fim,
mesmo assim ele estará em mim.
Brasília, cidade no coração do cerrado,
Onde o céu é tão vasto e infinito,
E as nuvens se espalham pelo horizonte,
Num espetáculo de beleza e encanto.
No cerrado, a natureza é forte e imponente,
E a cidade é um reflexo desse poder,
Com seus monumentos grandiosos e modernos,
Que mostram a possibilidade de sonhar e fazer.
Mas às vezes, no meio dessa grandiosidade,
Sinto uma saudade do que deixei para trás,
Das pequenas coisas que tornam a vida mais doce,
E que a cidade grande nem sempre nos traz.
Então olho para o céu e as nuvens,
E vejo que mesmo com toda essa imensidão,
Ainda há espaço para a simplicidade e a emoção,
E que a saudade não precisa ser uma prisão.
Pois Brasília é uma cidade de possibilidades,
Que nos mostra que podemos sonhar e criar,
E que mesmo na vastidão do cerrado e do céu,
Há sempre espaço para a vida florescer e prosperar.
O infinito inicia como ponto de partida para aqueles que têm determinação e força de vontade para vencer na vida.
O Natal e a Guerra -
É Natal ...
o silencio despe o infinito
e o mundo veste-se de guerras.
Há mães que choram filhos mortos,
pais que choram pais,
mortos que não partem,
tanta gente sem rumo.
Não sei se é Natal!
Não pode ser Natal!
É Natal ...
as lágrimas jorram como fontes
secando as fontes d'água.
Gente sem casa, sem comida
nem familia.
Corações despedaçados
suplicando por amor.
Não sei se é Natal!
Não pode ser Natal!
É Natal ...
o Sonho de Belém é destruido ...
... a manjedoura está vazia
e vazia está a humanidade.
Não sei se é Natal!
Não pode ser Natal!
O Menino retira-se da gruta.
Não há cânticos de Glória
nem estrelas no firmamento,
o manto da noite veste Belém.
O silencio despe o infinito
e o mundo veste-se de guerras ...
Não é Natal!
Ali ... não pode ser Natal...
Só me satisfaz o infinito.