Infinito
Sou como um barco a navegar pelo infinito azul do mar de solidão e de queixas que se tornara cada vez maior mais tempestuoso e cruel.
De repente o colorido desapareceu,
Minh´ alma vira cinza, no infinito do meu eu.
E você, porque não me empresta sua aquarela?
Um pinguinho de tinta, um papel?
Pra eu pintar um arco-íris
Ou se noite, bem distante,
As estrelas cintilantes,
Bem no alto lá do céu.
Como o homem quer conhecer as esquinas do infinito se ele não consegue entender seu próprio universo
Criamos o fogo, a roda, a tecnologia que nos levou ao universo infinito, mas não conseguimos criar a paz e o amor entre nós mesmos
Olhe para o infinito e veja que estarei junto com você lá, só preciso que me abrace para que todo mundo possa ver o quanto eu quero te amar...
Motivos II
Há dentro de mim um amor infinito,
que faz com que eu viva,
E esse amor vem de você minha princesa.
É impossível enxerga-lo
Mas é possível abraçar a perfeita dona dele, VocÊ
Minha língua passeia por entre seu corpo transita em sua intimidade dando-lhe prazer infinito na loucura ou doçura que te cativa;
Sinto que teu corpo sedento de prazer vibra em querer as minhas pegadas com atitude que tanto te desatina em uma forma suave e cruel...
Deixe-me despir as suas vestes para te deixar a vontade e derramar o mel por todo o teu corpo...
PRECE DA NOITE
Senhor, nesta noite em que as estrelas reluzem como sempre no universo infinito, venho lhe pedir graças, proteção, saúde e paz para mim, minha família e meus amigos; que tenhamos uma noite com lindos sonhos, amor, bondade e repleta de felicidade; que a maldade não nos atinja de forma alguma. Rogo-lhe que, ao amanhecer, renove nossas forças e continue a guiar nossos passos e a nos cobrir com seu manto de proteção para, assim, continuarmos evoluindo no belo ciclo da vida. Amém.
O CAMINHAR
Eu tinha começado a andar rumo ao infinito com ela. Sempre de mão dadas, mal sabia eu, que não precisava estar junto, lado a lado, para sentir o apoio e a segurança da mão que ampara.
Tinha meus textos a escrever, sempre precisava de idéias novas, que nasciam do fruto da conversa com ela. E desses momentos de diálogo, apresentavam-se novas idéias, que não eram nem minhas, nem dela, mas fruto de um diálogo e se pode dizer: nossas!
O andar é dinâmico, envolve um caminhar feito de assuntos, algumas vezes conflitantes, que juntos chegávamos a uma verdade maior.
Eu ariscaria dizer que o caminhar é um equilíbrio dinâmico, feito de momentos de desequilíbrio, aí tenho uma mão que me segura, que não me deixa cair, e ela tem a minha também, pois a recíproca é verdadeira.
O caminhar é o viver, é a vida, o equilíbrio dinâmico é o próprio construir, enquanto o estático, o marasmo, a mesmice, representa a morte.
E um casal está unido para viver, para ver a vida brotar de seus atos, e juntos procurar uma verdade, cada vez maior, que é a razão de estarem juntos.
Muitas vezes, só, no escuro do meu quarto, eu penso: “Meu amor dê-me sua mão, eu amo longe, a miragem, vamos deixar nossos passos na areia inexplorada, tudo o mais, não vale nada!”
É inútil buscar o controle absoluto nos relacionamentos e ocorrências, pois o universo é infinito, e por isso não se pode controlar o que se desconhece. É imprescindível cultivar a fé, a confiança na vida, isso sim é sabedoria!
DEUS não existe aos olhos nú, mas
quando os olhos são lavado pelo colírio
do Espirito Infinito, O veremo dentro
das novas vidas e o exterior e a
natureza e tudo q há no firmamento
será a evidência, inquestionavel! E
cada
um dirá: eu sou a prova da existência
do
EU SOU, por que não me endendo!
Eu busco esvaziar o meu coração das imensas ansiedades e frustrações, me transbordar do seu infinito amor me entregando ao seu querer;
Juntos iremos para o longe, exploramos o infinito,damos de encontro com o inalcançável, vivemos além dos limites da nossa existência.
Perco-me na noção do infinito embriagada de noite, até o encontro com a boemia, que sem cerimônia nenhuma, ensaia mais uma serenata falando de amores vadios e desencontros em atos finais.
[fragmento de "[De]cadência" memórias de um Lápis sem Ponta]
Digam-me estrelas - Céu infinito
Aposto que olhando aí de cima
Percebe-se que aqui embaixo
tudo é cemitério e silêncio.