Infelicidade
"Das várias formas possíveis de infelicidade, me parece mais aflitiva não é necessariamente a que mais dói. Muito mais trágico me parece o destino de quem atravessa a vida sem se molhar, como se os efeitos (felizes ou nefastos) escorressem sobre a pele como água sobre as plumas de um pato. Com seus altos e baixos, imagine nossa vida como uma breve passagem por um circuito de montanhas- russas. Quem atravessasse a experiência anestesiado, sem gritos, pavor e risos, teria jogado fora o dinheiro do bilhete. Tenho a ambição, ao contrário, de ajudar meus pacientes a viver de tal forma que, chegando o fim, eles possam dizer-se que a corrida foi boa".
A saudade, a tristeza e infelicidade andam juntas. Mas a alegria, a certeza e a amizade passam por qualquer tipo de barreiras!
Sinfonia da Depressão
Não aguento mais
Suportar essa dor,
Não vivo em paz,
Sigo a vida sem amor.
A vida não é como filme
Com final feliz,
Não sorrio mais,
Minha vida está por um triz.
A morte é como um tsunami,
Meu barco está quebrado,
Não tenho mais forças,
Estou sendo levado.
Não me acostumo
Com tamanha solidão,
Estou muito triste,
Me afogando em depressão.
Prometo que não
Vou me cortar,
Mas nesta pele estou preso
E quero me livrar.
A felicidade não era senão uma infelicidade mais ou menos bem tolerada. Todas essas teorias eu as repetia para mim porque sabia que a coragem consiste em dar razão aos fatos quando não podemos mudá-los
Buscar metas impossíveis, tanto quanto almejar metas medíocres, é receita para a infelicidade: o segredo está no equilíbrio.
A infelicidade é apenas um estágio de superação. Passamos por ela. Apenas passamos! Ela não é um estado permanente.
Creio que, desde muito pequeno, minha infelicidade e, ao mesmo tempo, minha felicidade, foi não aceitar as coisas com facilidade. Não me bastava que explicassem ou afirmassem algo. Para mim, ao contrário, em cada palavra ou objeto começava um itinerário misterioso que às vezes me esclarecia e às vezes chegava a me estilhaçar.
Em suma, desde pequeno, minha relação com as palavras, com a escrita, não se diferencia de minha relação com o mundo no geral. Eu pareço ter nascido para não aceitar as coisas tal como me são dadas.
Há tanto casal errado e portanto tanta infelicidade no mundo porque pais avarentos ou burros combinam antes bens que caracteres.
Sou feliz só por preguiça. A infelicidade dá uma trabalheira pior que doença: é preciso entrar e sair dela, afastar os que nos querem consolar, aceitar pêsames por uma porção da alma que nem chegou a falecer. – Levanta, ó dono das preguiças.