Infelicidade
Aqueles e aquelas que se queixam dos custos da maternidade esquecem que a infelicidade é o preço que se paga por uma vida barata.
Felicidade não é alegria é um estado de satisfação, de plenitude.
Seu inverso é infelicidade, e não tristeza!
Sofrimento nem sempre é infelicidade.
Há sofrimentos que nos fazem sair do marasmo alavancando nossa vida em direção à felicidade.
Portanto, alegrar-se diante do sofrimento é demonstração de sabedoria!
Um dos motivos da infelicidade é nos colocarmos como vítimas, pois podemos tentar nos enganar, mas os sentimentos são sinceros. Dentro da força do universo, o que prevalece são os sentimentos mais profundos. Podemos manter uma pose de calma, mas no fundo, podemos sentir euforia.
Não busque ser feliz. Procure não ser infeliz. É na não infelicidade que a alma encontra a felicidade.
A (in)felicidade de ser MULHER!
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No mundo real (próximo ou distante da realidade de muit(os) ou apenas de seus olhos) existem mulheres ditas “fortes”; “frias”; “brutas”; “duras”, etc.
Mulheres que, como regra, desde pequenas foram OBRIGADAS a pular etapas, engolir o choro e ser adultas. A amar como der ou o que der.
Mulheres que tendem a abraçar o mundo. Que assumem diversas responsabilidades. Que nas mesmas 24h de todos precisam encontrar tempo para cuidar da vida profissional, pessoal, dos filhos, do próprio psicológico, do corpo e ainda manter alguma vida social.
Mulheres que tem 1 emprego formal e outros tantos informais.
Meninas, que apesar de ouvirem diariamente “você precisa desacelerar”, “você precisa pensar mais em si”, e outros tantos “você precisa”; entenderam que a vida de quem precisa encarar a VIDA REAL, sem o respaldo de uma herança confortável ou simplesmente não se encontram sob as asas de alguém.
Mulheres que mesmo se bastando e se bancando, se julgam se em um momento de exaustão são freadas por um adoecimento. Ou simplesmente se culpam por um simples cochilar no meio da tarde. Afinal, aprenderam que se deve “produzir enquanto eles dormem”.
Eles? Eles quem?
Aqueles que as tornam seres irreais? Aqueles que não as enxergam de verdade?
Aqueles que as tornam invisíveis dentro de seus próprios lares, lembrando-lhes apenas quando são necessárias ( família; filhos; marido; amigos)?.
Essas mulheres, meu caro, apesar de exaustas,compreenderam o melhor da vida: que a FELICIDADE de ser quem são está exatamente nas pequenas e verdadeiras coisas que poucos enxergam.
A felicidade delas está em ver a conquista de um grande amigo; no abraço sincero do filho; no elogio em um dia qualquer; no abraço apertado de uma amiga que precede a frase “eu estou aqui e COM VOCÊ”. Está em um bate papo com os amigos. No apreciar a lua, a chuva. Em receber um bilhetinho carinhoso. Na reciprocidade das relações sem interesse. No respeito e atenção que não precisam ser exigidos ou ensinados.
A felicidade dessas mulheres está , principalmente, em saber que apesar de tudo e de muitas vezes serem apenas elas, elas SÃO CAPAZES DO INIMAGINÁVEL!
E elas SÃO! Apenas SÃO
Repetidamente incorremos erros que, por infelicidade, abalam nossa convivência com o outro. Entretanto, manifestar arrependimento nem sempre é o bastante para que a pessoa nos aceite e creia que nos convertemos.
O dinheiro pode trazer alegrias onde a infelicidade pode seguir normalmente.
O dinheiro pode pausar tristezas e infelicidades, parte causada por não ter dinheiro, outra parte pelo psicológico.
Se precisasse de dinheiro para ter felicidades, ela não seria os sentimentos dos entendimentos e sim das possibilidades.
Felicidade é um estado como resultado de uma soma de fatores mentais e não materiais.
"... a história é a
ciência da infelicidade humana!", grafou
o poeta francês Raymond Queneau...
Visto que, somos ainda usuais
consumidores de'efeitos' sem nunca
nos debruçarmos sobre as 'causas'
que os provocam e nos conservam
confortavelmente
infelizes!
Infelicidade
Um outrem pedindo ajuda sem erguer a mão,
Emite toda a sua angústia reprimida,
Serenamente é outra pessoa sofrida,
E sorridente, em seu estado de lassidão!!
Mal-estar ou bem-estar comum de sofridão?
É o "Alterego e o Amor-Fati" — é a Vida!
É uma ampulheta de sangue — uma ferida
Cicatrizada com o amor e a aceitação...
Esse amor que satisfaz a quem interessa
Aceitar a esperança na promessa
Procrastinadora dessa tal felicidade...
Uma criança que não sofre tanta realidade:
"Às vezes, nos alheios mundo que percorro,
Um adulto rindo, é um infeliz pedindo socorro!"