Inesperado
As vezes algo inesperado acontece, e você não consegue entender naquele exato momento, mas tudo tem um propósito, nada acontece por acaso e ninguém fica imune de pagar pelo seu erros.
Poesia oposta
Nos encontramos em um caso do acaso,
no inesperado do esperado,
unidos por uma por uma semelhança distinta.
Mas na espera da pressa o romance passou depressa,
e o amor maior se fez menor, transformando o plural em singular.
A antiga verdade, que agora é a nova ilusão,
fez acabar com a calma da alma,
que tornou-se companheira da solidão.
Mas no final, o sol renasce da escuridão,
iluminando a descrição de uma nova história,
transcrevendo as alegrias do presente
sobre as tristezas da memória.
O que sinto por você,
Não é explivadpo
Ao aperto de um abraço,
Ou a um beijo inesperado
Mas sim
A um coração acelerado
Eu vou seguindo sozinha esse caminho desconhecido, esbarrando no acaso, vivendo o inesperado, até que algo que realmente vale a pena me pare ou apenas mude minha direção.
"E quando a fé se torna sua motivação de que dias melhores virão e de repente algo inesperado acontece...o que fazer?
-Continue crendo, a certeza que temos é que tudo faz parte de um proposito."
Doença, desemprego, falência, tragédia, nada disto é inesperado, sabemos do caos que a natureza nos condena a viver. Por que nos admirar pelos perigos que jamais cessaram de nos rodear?
Eu quebro minha próprias regras, gosto de arriscar. Gosto do inesperado quando o transformo em realizações.
De vez em quando, de um modo inesperado, o baú das recordações é aberto e com ele vem a memória antigas sensações que lá, do lado de dentro, bem no fundo da alma, permaneceram esquecidas por um bom tempo. Pequenas caixas de sentimentos são abertas uma a uma, e delas são liberadas algumas das grandes emoções experimentadas; parte dos momentos vivenciados; percepções sobre fatos e acontecimentos que, por razões circunstanciais, caíram no esquecimento. Fragmentos de vida que um dia foram presença e hoje habitam um canto esquecido na obscura gaveta da memória. Detalhes íntimos, resgatados na poeira do tempo, que por alguns instantes assumem o comando e misturam velhos sentimentos e antigas emoções aos novos momentos.
Nesses pequenos intervalos, entre uma sensação e outra, tem-se a impressão de que tudo está no mesmo lugar, de que o tempo, sempre implacável, perdeu o controle sobre as circunstâncias e parou exatamente no instante das recordações. Passado, presente e futuro ocupam o mesmo espaço; razão e emoção tornam-se vizinhas sem fronteiras; ausência e presença dividem o mesmo significado. E tudo mais, que antes não fazia sentido algum, passa a coexistir na mais perfeita harmonia.
A magia desse ir e vir de sensações está, justamente, na forma como elas acontecem. Muitas vezes manifestam-se subitamente, a partir de um lugar visitado, um sabor experimentado, um aroma inalado, uma palavra pronunciada… Valiosas miudezas, capazes de reavivar a memória dos sentimentos e impedir o exílio de alguns fragmentos de vida. Uma suave brisa de afeto tocando a alma com delicadeza! Um mar de esperança desaguando na imensidão do tempo. Preciosas lembranças que conferem à vida um contorno especial; que permitem plantar na alma sementes de amor que na primavera das emoções florescem sobre as incertezas.
Do mesmo modo súbito que se manifestam, essas deliciosas sensações se afastam sem sequer deixar vestígios de presença. Retornam ao velho baú das recordações, lotado de pequenas caixas de sentimentos. Ficam lá, do lado de dentro, bem no fundo da obscura gaveta da memória, onde os verdadeiros tesouros, de grandes emoções experimentadas, nutridas de amor e esperança, são esquecidos e empoeirados pelo tempo.
Um dia vamos contar aos nossos netos e bisnetos , uma história surpreende: O Inesperado ano de 2020.
DANÇA DOS SENTIDOS
Chegaste sem pré-aviso!
Entraste na minha vida, de modo subtil e inesperado,
nossos olhares cruzaram-se, teu sorriso hipnotizou-me;
Beijámo-nos como se não houvesse amanhã…
O meu corpo recebe o teu, numa torrente de sensações;
Adoro os beijos ardentes que me põem em estado febril
Em estado de loucura
Adoro as tuas mãos a serpentearem pelo meu corpo,
Descobrindo-o;
Nossos corpos mergulham numa dança sem nome
Numa dança a dois,
Sem coreografia certa,
Sem estilo definido,
Que segue os impulsos, estilo livre…
Ora suave como a brisa,
Ora revolta e frenética, como a tempestade
E, de uma forma irracional, quase selvática,
Louca,
Todos os músculos do meu corpo
Se distendem,
Nessa dança dos sentidos
Num frenesim vulcânico até…à derradeira e explosiva erupção!!
E depois…a calma, a leveza
E por fim, mais uma despedida
Mais um adeus, sem vontade!
Quando eu te conheci, foi inesperado, mas tudo começou a fazer sentido, pois achei a minha parte que faltava. Passou se um tempo e você se tornou o meu Sol, iluminando a minha vida. Está orbitando ao seu lado me tornou completo. Te fazer feliz é meu maior desejo e juntos formaremos esta nova família, que terá tudo, pois já temos um ao outro.