Inércia
A falta de conhecimento como justificativa para a inércia, é na verdade, uma máscara que encobre a falta de confiança em si mesmo.
BRASIL ... Independência do que?
Se ainda somos dependentes
da ganância
da inércia
do descaso dos nossos
governantes !...
Sobra guerra
Sobra fome
Sobra tiro
Sobra violência
Sobra doença
Sobra preconceito
Sobra falta de respeito
Sobra egoísmo !...
Somos vítimas
Do desamor
Do ódio
Da raiva
Da dor
Da ira
Da maldade
Da morte !...
Somos vítimas
de uma corja de governantes corruptos
só enchendo o bolso
e nem se preocupando mais
se o mundo sequer veja ...
Até os nossos índios
querem destruir a sua floresta !
Nada mais nos resta
a não ser clamar aos céus por abrigo .
Somos Gigantes ...
E ao mesmo tempo tão pequenos
Somos Fortes ...
Mas ao mesmo tempo tão fracos !
Nossa valentia é insignificante
Nossa alegria é inconstante
Nossa claridade é tão distante ...
Somos um povo heróico...
Mas nosso grito é mudo
Nosso brado é triste
Nosso sol é escuro !
Meu Deus até quando
nosso Brasil continuará
nesse pesadelo sofrido
e aprisionado ?
Quando será que o nosso Grito
será ouvido pelos nossos governantes ?
Quando será que o céu da nossa
Pátria estará azul e em raios fúlgidos ?
Ahhh...Brasil
Quando ??
Inércia
Quando minhas pálpebras se deitam
Lembro-me, da sua face angelical
E do teu olhar, profundo e leal
Lembro-me, da força de sua existência
E do calor da tua presença
Lembro-me, do seu toque aveludado
E do teu sorriso enamorado
Lembro-me, do gosto do teu beijo
Mesmo sem nunca te-lo provado
Lembro-me, de suas palavras de consolo
E do seu infinito apoio
Lembro-me, da tua genuína sedução
Acompanhada de pureza e imperfeição
Lembro-me, dos teus traços e curvas
Mas de repente, minha visão se turva.
Por um minuto, fico em estado de transe
Minhas lembranças fogem do meu alcance
Me sinto embriagada com tanta estupefacção
E por fim me pergunto, se existe mesmo razão.
Não quero a inércia do corpo !
Não quero abraço, pois o abraço deixará o teu cheiro. Não quero sorriso, pois o teu sorriso ilude o meu coração, e cala o que gostaria de ouvir. Quero a tua alma ! A essência de tudo. Pois nela guarda o que o abraço não revela, e o que o sorriso não diz.
Não importa porque ou de que....
Há dias, horas, momentos de inércia ou fulgor
Que aprendemos que não temos o controle
Não somos donos de nós, de nossas vidas
Descobrimos ser peças em num tabuleiro
Num jogo de Santos, Milagres e solidão
Seguindo em frente num sem fim que fim não tem... ou tem!
Mas aí, já percebemos nós estarmos quase à margem
Da estrada, do jogo, da vida, de nós mesmos
A caminhada é mais que longa e sempre apressada
Quão poucas são as ferramentas prestantes ao alcance
Que cumprem a função de ajudar nesse insano trajeto
Por onde passam também os insones, os lúcidos
Temerosos delirante ou desatentos de alma pura
Que cansados de cada passo dado nessa rota
Nos descortinando, para sermos vistos como somos
E nada e ninguém: nem sejam Santos nem folhas secas
Caídas se um outono cruzando a contramão da ida
Tem olhos pra notar que há mais passantes que passos
E depois de tanto seguir, ultrapassar, sem descanso
O coração se cansa, desiste por nós, sangra abatido
E se assossega, se cala, simplesmente para
E sai de cena sem importar mais com a via que vê à frente
Não há mais o que sofrer, a alegrar, ser frio ou quente
Somente as crises nos tira da inércia, da zona do conforto. Logo (penso eu), as crises são nossas melhores amigas, nossas grandes aliadas de vida. Somente ao superarmos uma ou outra crise é que vemos que fomos "jogados" para a frente... e não o contrário.
Tropecei...
Acordei...
Sai da inercia da vida!!!
Benzadeus!
Me preveniu do tombo maior...
Obrigado senhor!
Por me amparar
No pesadelo e me
Fazer acordar novamente......
A gravidade explica a inércia
Mas não explica a movimentação
Que muda os sentimentos do meu coração;
Quando já não importa....
Há dias, horas, momentos de inércia ou fulgor
Que aprendemos que não temos o controle
Não somos donos de nós, de nossas vidas
Descobrimos ser peças em num tabuleiro
Num jogo de Santos, Milagres e quiçá, solidão
Seguindo em frente num quase sem fim que
Mas aí, já percebemos nós, estarmos quase à margem
Da estrada, do jogo da vida... de nós mesmos
A caminhada é mais que longa e sempre apressada
Quão poucas são as ferramentas prestantes ao alcance
Que cumprem a função de ajudar nesse insano trajeto
Por onde passam também os insones, os lúcidos
Temerosos delirantes ou desatentos de alma pura
Que cansados de cada passo dado nessa rota
Se descortinam, para serem vistos como são
E nada e ninguém: nem sejam Bentos ou "folhas secas"
Caídas de um outono que se impõe na contramão da vida
Os olhos, percebem que há mais passantes que passos
E depois de tanto seguir, vezes ferido, sem descanso
O coração se cansa, desiste por nós, sangra abatido
E se assossega, simplesmente se cala contrariado
E sai de cena sem se importar com a via que vê à frente
Não há mais porque sofrer, se alegrar, ser frio ou quente
Entende, enfim. que quem mais amou nunca esteve presente
Não é o barulho dos maus e nem o silêncio dos bons que me preocupam. O que me preocupa é a inércia do pensar de ambos.
E a sensação que resta depois de um furacão de sentimentos, é a inércia de dias cheios de duvidas, a certeza? Apenas uma. Não estar só, Ele está alí trilhando caminhos de uma maneira que não se pode compreender. E é o que conforta. A busca hoje, muda o rumo da história, porque o foco, é um interior resolvido, melhorado, um "eu" como papel principal de uma mente até então autodidata porém ermo. A esperança é dissipada, e levada a uma reconstrução profunda. É assim que tudo muda. Assim que a felicidade será renovada.
INÉRCIA
Dia de finado
... Flores...
rascunho da calma
... Lagrimas.
Dia para chorar a vida
celebrar a morte
E sentir saudade
... Da partida.
Dia de finado
... Lagrimas...
Água da alma
poesia da existência.
Antonio Montes
Ao lado de uma boa companhia, na inércia inanimada, lê-se poesia...
comentário ao monumento de Carlos Drummond de Andrade, Rio de Janeiro.
