Inércia
Dúvida
Na dúvida do amor, sofremos calados, arrependidos da inércia que nos corroerá tão logo.
Na dúvida do novo, abandonamos sonhos, desejos, e continuamos na entediante "zona de conforto".
Na dúvida da amizade, roubamos dos outros o direito de mostrarem como são legais.
Na dúvida da esperança, desistimos ao mínimo sinal de contracorrente, incerteza, frases negativas.
Na dúvida do sofrimento, antecipamos o mesmo para o antes, vivemos o possível durante e rimos do depois. Por que não rir por antecipação?
Na dúvida da felicidade, amarramos o sorriso espontâneo, borramos o brilho nos olhos, abafamos o grito de vitória.
Na dúvida da morte, transformamos nossos preciosos segundos em um funeral, que terminará sem o fatídico término.
Esse nó que criamos João Guimarães Rosa tentou resolver:
"O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
Então abaixo o pensamento covarde, o sentimento avesso, a ação remediadora.
Vamos à luta, viventes!
Deixe o melhor de si governar teu mundo,tuas melhores ideias fluírem,teus sonhos saírem da inércia e tua energia te projetar ao impossível.
Neste momento solene
No qual me mergulho na inércia de meu ser
Procuro não pensar em mais nada
Tento me esconder de mim mesma
Sei que o que digo não faz sentido
Mas acredite, o que sinto também não faz.
Houve um tempo em que eu falava de amor
De paixão
De aventura
De paz.
Houve uma época em que dentro de mim, a alegria brilhava
Eu já quase não me lembro mais.
A cada dia morro mais um pouco
Eu te avisei
Eu disse que se seguíssemos esse caminho
Minha morte era certa
Mas você não acreditou.
E hoje, dentro de mim
Dentro do meu silêncio
Afogada em minhas lágrimas
Eu peço:
Me perdoe por ter falado a verdade cedo demais.
Desapegar-se e entregar-se, não a inércia da acomodação, mas à intensidade do NOVO que nasce dentro de você a cada instante.
Na inercia do pensamento racional pagamos o peso da nossa humilde fluida imaginação ,porén nos achamos vitimas aleis,culpado logo o ser da nossa sublime tolerancia
Ócio
Cabeça vazia, inércia
Envolve-me um ódio tal, brutal
Não sei porque que, não sei por quem
Apenas um ódio, sem explicação sem motivos ou por todos eles
A cabeça gira, o coração palpita, a face se enruga, os olhos se apertam
Sensação horrível...onde foi o amor, onde esta a paz
Ser humano, ser desumano...ser sem ser.
FACIL
É fácil culpar
Quem ficou na inércia.
É difícil assumir os erros
Quando eles condicionam a perda!
Para alguns o Tédio é a Inércia da Mesmice Intolerável, pra mim o Tédio se Resume a Libido Reprimida.
Se a minha força é pouca pra cessar toda a inércia...
Se a minha luta não incendeia os campos e as cidades...
Se a minha palavra não contagia os corações apáticos...
Se as minhas feições não seduzem as almas perdidas...
Se a minha voz não ecoa nos tímpanos dos surdos...
Se o meu grito não faz os acomodados se levantarem...
Então, só me resta me armar de esperança e lutar sozinho...
M
e resta pedir a Deus que liberte os escravos por vocação...
Porque se eles aceitam passivamente suas algemas e a falta de liberdade...
Eu não...
Desde que nascemos a inércia habita em nós, ao longo do prólogo que é viver, alguns imputam em si a força de vontade necessária para expulsar esta inércia que reside e consome, alguns brilham no céu escuro, outras rasgam a escuridão como cometas, assim como é comum estar por toda a vida na inércia! Então, depende de cada um fazer a diferença, afinal estamos todos apenas de passagem por este caminho!
Na verdade, a inércia do Estado é gritante. O silêncio da omissão, em todos os níveis, é ensurdecedor. O país não funciona!
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