Individualismo
FAMÍLIA
Desagrega-se tristemente a instituição família, pelos sombrios caminhos do individualismo. Os filhos vem sendo estimulados pela mídia televisiva, através das novelas e outros programas, a não respeitarem mais os pais! Havia nos meus tempos de menino um misto de sentimentos a debaterem-se em nosso íntimo, quando eramos chamados a atenção por algum erro cometido. Primeiramente vinha a vergonha de termos desagradado a quem nos deu a vida, depois vinha-nos uma espécie de alívio por nos sentirmos guiados, amparados por aqueles seres que eram toda a razão da nossa existência. Agora porém, os filhos tarde percebem que a verdadeira felicidade, residia na alegria que habitava com eles a mesma casa, pois nos tempos de hoje, muito mais que antes, os filhos que quando crianças amavam os pais se tornam seus algozes, raramente os perdoando pelas ações que eles julgam como erros e que frequentemente as cometem também.
Insistimos em ser o pior que podemos ser!
O capitalismo, a ganância e nosso individualismo roubaram a essência da felicidade e nos fazem maquinas de dinheiro, lixo e infelicidade.
Cada vez mais o individual cresce e o todo diminui, o individualismo misturado pelo desejo de ser apreciado, tememos os outros pois os outros se temem, estamos doentes, buscando felicidade no vago. Fotos com sorrisos forçados demonstrando uma máscara de felicidade, a busca cega de felicidade se torna o sofrimento deste mundo hoje, saciando com o material devido o prazer de se ter, mas que logo some desejando mais, com a aparência saciando o que devo ser mas que com o tempo deixa de ser.
A raiva se tornou escudo, o individualismo a armadura e a frieza a espada.
A felicidade não vem do prazer momentâneo, a paz não pode existir com a raiva, sem paz não
há amor, sem amor não há felicidade.
O medo se torna agora parte de nós, tememos nós mesmos.
Pois não nos conhecemos a si mesmos.
A felicidade vem de dentro de você não de fora.
Não é possível evoluir sozinho. o crescimento alcançado de forma individualista e isolada, por mais profundo e intenso que seja, será efêmero, disperso e pouco efetivo. E é enxergando e percebendo as diferentes nuanças das pessoas que agregamos o que nos parece bom para nossas vidas, cada conhecimento que absorvemos é uma pequena cota de responsabilidade acrescentada a nossa bagagem eterna.
O paradoxo é que a sociedade está cada vez mais individualista. O termo cada um por si vem se tornando parte do dia-a-dia do ser humano.
Todos nós somos, ao menos um pouco individualistas quando o que está em jogo é a nossa própria felicidade.
E as pessoas falam de egoismo, individualismo e não compreendem que com o amor quanto mais se reparte mais se tem.
Não seja individualista, muitos dependem de você nesse mundo e tudo que você faz tem consequências na vida de outros seres.
O capitalismo precisa que o seu individualismo seja constante, cego e que você haja como um idiota que acredita que pode e precisa viver sozinho.
O mínimo que você pode fazer para viver um grande amor é substituir individualismo por cumplicidade... e ser muito, muito feliz.
É coisa simples mesmo... que de tão simples que é, acaba deixada num canto, e desbotando suas cores tão belas...
Há aqueles que são individualistas, frios e calculistas, isso tem o seu mal da mesma forma daqueles que são extrovertidos, emotivos e despreocupados...
Ser amante de si mesmo é viver montado no egoísmo e no individualismo. Sentimentos que fazem perder a oportunidade de vivenciar a grandeza do tempo tornando o indivíduo incapaz de sentir-se útil, de viver em paz consigo mesmo, com Deus e com o mundo. O stress, a solidão e a depressão são companhias indesejáveis e fiéis para tais indivíduos; o que é lamentável!