Indisciplina nas Escola
Há dias que a saudade bate tão forte que parece tambor de escola de samba, haja coração para aguentar tanta pancada.
A mais perfeita escola de aperfeiçoamento é o mundo em que vivemos. De certa forma todos padecemos da mesmas injunções, claro que com raríssimas exceções. O que não se pode é desmerecer a confiança em si mesmo que de alguma forma te encarregou das tarefas.
Enquanto se arrumava para ir à escola, fez questão de pôr seu melhor acessório: um grande e sincero sorriso. Foi se direcionando à porta e ao abrí-la sentiu um suave frescor em seu rosto. Conforme o vento se intensificava e bagunçava seus cabelos, seus olhos se enchiam de brilho ao admirarem o que havia ao seu redor. Não era nada atrativo, mas, sim, coisas simples que capturavam sua atenção. Era primavera e as flores florescendo faziam ela pensar em sua vida. Em quem era e em quem estava se transformando. Estava finalmente conhecendo a si mesma e conseguindo enxergar as mais belas flores florescendo dentro de si.
Tentando tirar de sua cabeça da prova de matemática que teria na mesma manhã, se prendia ao que via e em tudo que aquilo significava para ela. Ela via pássaros voando e isso a fazia sentir uma enorme leveza por, enfim, estar tirando os pés do chão e deixando libertar-se. Ah, e aquelas coloridas borboletas voando em diversas direções que eram seguidas pelo seu olhar encantado? Antes de terem as cores mais vivas, se rastejavam e tinham uma aparência nada agradável. Isso a fazia refletir sobre todos os momentos angustiantes que viveu e sobre como eles faziam parte de sua própia fase de lagarta.
Tudo parecia cenário perfeito para fotografias. Aliás, que fotografias ficariam registradas em seu álbum de momentos? Que retratos contariam a sua história? Caminhando pelas ruas e calçadas, era possível notar como algumas eram sujas e descuidados, enquanto outras eram totalmente diferentes. Essas calçadas a faziam recordar das pessoas que passaram pela sua vida e dos inúmeros sentimentos que as mesmas despertaram nela.
Já chegando ao portão da escola, achando que nada mais encontraria que aguçasse seus sentidos e imaginação, se deparou com uma enorme árvore. Uma linda árvore. E com o seu olhar fixo na mesma, ela conseguiu sentir uma sensação maravilhosa que lhe causava ansiedade. A sensação de estar crescendo. E o que faria depois? Daria belos e deliciosos frutos ou secaria com o tempo? Conforme entrava na escola e examinava todos aqueles alunos conversando uns com os outros, provavelmente sobre os assuntos mais fúteis possíveis, enquanto pensava sobre como eles se preocupavam tanto com suas festas de fins de semana e na parceria para pagar uma bebida enquanto a amizade era simplesmente uma palavra esquecida dentro de um dicionário, ela dizia a si mesma para não deixar as suas folhas caírem, para regar suas pequenas sementes. Afinal, sonhos sempre parecem pequenos no início.
Eu vim da Velha Escola, sou adepto da Antiga Religião! Sou estrangeiro nesse mundo onde não se valoriza o sonhador e temo aqueles que não enxergam o que enxergam os sonhadores e os taxam de loucos Na minha visão das coisas é impossível o amor sem romantismo, sem o beijo suave nas mãos que acariciam, sem o beijo na testa em tributo a mulher amada, e nos momentos certos entre as paredes da intimidade, o beijo da volúpia que entontece e liberta as almas afins para o sonhado encontro na interpenetração dos corpos!
odair flores
Se este dia não existisse teria que ser inventado para que o melhor diretor de escola pudesse ser homenageado. Parabéns!
Agora, se lembre, meu filho: fique na escola, coma os seus vegetais, e queime tudo o que não for Shakespeare.
Seja você mesmo no templo onde você se congrega, na rua em que você mora, na escola onde você estuda, tentar ser quem você não é te faz ser o que Deus não quer que você seja, o Cristianismo não é teatro é vida.
O Menino e a Menina da Escola
O menino aos três anos de idade fora para uma Escolinha (Pré Primário) era particular, pois naquela época o Governo só oferecia primário, ginásio e colegial, a Escola era improvisada na garagem da casa da Professora o qual lhe ensinou as primeiras letras, palavras o primeiro cartão que o menino escreveu para sua mãe, era uma folha com um girassol com pétalas de papel colada um a um formando uma linda flor amarela com os dizeres “Feliz dia das mães”, fora a primeira vez que o menino escreveu, ficou lá até aos seis anos de idade e aos sete anos entrou no primário e lá também tivera uma ótima Professora que lhe acompanhou até a quarta série contando histórias do bairro, do Rio Tietê o qual o pai dela costumava nadar e pescar, neste primeiro ano o menino conheceu uma menina, não era só uma menina, era uma Princesinha loira de olhos azuis, (Maria Aparecida) o menino então não sabia o que estava acontecendo, o porque ficava tão encabulado, com as mãos suadas e gaguejando diante aquela menina tão linda, a escola era muito boa, tinha Biblioteca, quadra, um pátio onde brincavam e comiam lanches que traziam de casa nas suas lancheiras o qual tinha uma garrafinha acoplada, alguns traziam leite o menino gostava de trazer suco de frutas, na entrada da Escola tinha a Tia do doce, o Tio do algodão doce e o Tio do sorvete de abacate, (Um sorvete de abacate feito em formas de gelo, muito desajeitado pra chupar), o menino ia de ônibus escolar do seu Zè bananeiro, era uma jardineira azul e branca e tinha uma alavanca pra fechar a porta, os bancos eram azuis escuro e tinha alguns vermelhos, o seu Zè bananeiro morava na rua acima da casa do menino, próximo a Chácara onde tinha um acampamento de Ciganos e um Casarão com porão, o seu Zé vendia banana com uma charrete e depois montou um depósito de bananas em sua casa, um de seus netos estudava na mesma escola que o menino, na esquina da casa do seu Zè tinha a Dona Maria que criava porcos, galinhas, patos, perus e codornas, tinha um fogão a lenha feito de barro, ela usava um lenço branco na cabeça e fumava cachimbo de barro, ( Um ano depois ela cuidou do menino e seu irmão para sua mãe trabalhar), o seu Zè era muito atencioso com todos e cuidadoso ao leva lós para a Escola, Escola que tinha uma fanfarra com alunos que costumavam desfilar na Festa de 1° de Maio que acontece no bairro, o menino então queria fazer parte na fanfarra, mas era muito novo e tinha que esperar mais alguns anos, assim ele se conformou brincando nas aulas de educação física e adorava quando era para apostar corridas em torno da Escola com seus amiguinhos e a menina dos olhos azuis o qual ele costumava comprar balas e pirulitos para ela, o menino sempre vaidoso, gostava de usar um anel de ouro que sua mãe mandou fazer com o nome dele gravado, também uma correntinha de ouro com um pingente de uma santinha e andava sempre perfumado, o uniforme da escola era camisa branca, calça ou bermuda azul marinhos e sapatos pretos, tinha que comprar o bolso da camisa que a escola vendia ( O nome da escola Octávio Mangabeira e tinha um desenho de um gorila tocando surdo)ai sua mãe costurava o bolso na camisa e as meninas camisa branca, saia azul marinho, meias brancas até o joelhos e sapatos pretos, o menino tinha uma mala preta de carregar na mão, uma estojo de madeira com a tampa verde e uma lancheira de plástico azul e branca que usou até a quarta série, também tinha os passeios, o qual o menino sentava ao lado da menina no ônibus de excursão, um destes passeios o menino pegou pela primeira vez na mão da sua princesinha de olhos azuis, foi em um passeio no Museu do Ipiranga o qual não reparou direito o que tinha lá, por ficar o tempo todo olhando para a menina, no ano seguinte o menino começou ir a pé para escola junto com seus amiguinhos que eram vizinhos de sua casa e todos os dias ele pegava duas rosas ou outras flores em uma casa que tinha um jardim na frente e uma cerca de arames baixinha, a dona da casa costuma sair e chamar atenção do menino e ele saia correndo, as flores era uma para sua professora (Silvia), a outra para a menina e assim o fez enquanto tinha flores no jardim do caminho da escola, até que um certo dia a mulher dona do jardim estava no portão com duas rosas na mão e disse é pra você menino, leve pra sua professora, o menino não sabia, mas a professora era sobrinha da mulher do jardim e assim ele passou a receber as flores por muitos meses para levar pra menina dos olhos azuis que era prima de um amiguinho que morava na rua de cima de sua casa, já na quarta série o menino considerava a menina como sua namoradinha e nos dias dos namorados pediu para sua mãe comprar um cartão o qual escreveu lindas palavras para a menina, mas ele estava triste pois seria o último ano dele naquela escola, iria mudar pra outra escola a uma quadra de sua casa, onde iria cursar a quinta série ginasial e sabia que a menina iria continuar na mesma escola, o menino aproveitou todos os instantes para segurar a mão de sua princesa e ao chegar no último dia de aula o qual a despedida foi uma festa na sala com tubaína, doces, bolos, salgadinhos e uma recordação dada para cada aluno da Professora Silvia e ao sair da escola o menino segura a mão da menina que estava indo para a casa de seu primo que era perto da sua, sem falar nada o menino andava ao lado de sua “Namoradinha”, uma fraca chuva caia e os dois de mãos dadas caminhavam sem pressa e aquele lindos cabelos loiros molhados a deixava mais linda, o menino sempre teve um olhar penetrante que a deixava encabulada, escolheram o caminho mais longo para ficar mais tempo juntos, já que era o último dia e ao chegar em seus destinos o menino olhou para ela, a segurou em seus ombros e a beijou, ela o abraçou e com lagrimas nos olhos disseram adeus, ficaram alguns segundos de mão dadas um de frente pro o outro, olhavam se com lagrimas, mas era hora de partir e então o menino partiu...
(Alguns anos depois se encontraram em uma festa)
E o resto da noite dançou pra valer
Se teus olhos me olharam fingiram não ver
No meu canto eu fiquei entre o riso e a dor
Lembrando do primeiro amor
Lá-rá-lá-lá-rá
(Trecho da Musica Primeiro Amor – José Augusto)
(Ricardo Cardoso)
A vida é uma escola onde as derrotas são os professores, a sociedade é a diretoria, e os sonhos são as provas.
HOMENAGEM A ESCOLA JUVÊNCIO LEMOS
Boa tarde gente querida
Que hoje aqui está
Vieram nesta tarde
Esta escola prestigiar
Pois afinal 50 anos
Temos mesmo que festejar
Escola Juvêncio Lemos
Eu quero te felicitar
Pois também um dia fiz parte
Desse corpo escolar
Hoje estou aqui
Voltei para te homenagear.
Nesta data tão importante
Estás sendo homenageada
Chegar aos 50 anos
É uma longa caminhada
Te desejo muito sucesso
Ao longo de tua jornada.
Quem trabalha em escola
É que sabe das dificuldades
Que muitas vezes temos que enfrentar
Até mesmo ouvir muitas barbaridades
Pessoas que não entendem
E acham que a escola é só felicidade.
A escola dá muito trabalho
Muitas dificuldades para enfrentar
Para educar nossas crianças
Muitas coisas temos que passsar
Temos que amar nossa profissão
Para esta luta poder enfrentar.
Por isso agora eu quero
Dar os meus parabéns
À direção, professoras e funcionários
E aos alunos também
Esta escola tenha sempre sucesso
E que os anjos digam amém.
2012
APRENDI COM O TEMPO
Olá meu nome é João
Tenho 12 anos
E eu estou voltando da escola
Com o dever de casa
Sobre o que eu aprendi na vida
Acho que já sei o que fazer
Aprendi que o amor de uma pessoa
tem um valor unitário
que cada sentimento explicito
pode ser explicado pela ciência
Que mentir e feio, mas que a verdade não serve pra nada
Aprendi que Honestidade não é algo natural
e sim uma qualidade
que umas pessoas tem e outras não
Que temos que crescer um contra o outro
pra que ele não tome meu emprego
Aprendi que é normal a mulher cuidar da casa e dos filhos
mas que o homem só esta ali pra ajuda
Que o feminismo sim tem que ter voz e poder
Mas que o machismo não pode morrer
porque a sociedade tem que ser igual
Aprendi que existe racismo no Brasil
só que ninguém sabe a onde
Que a confiança é um brinquedo
que deve ser utilizado só quando você quiser
Aprendi que criminoso e todo aquele
que sempre insiste na mesma coisa
Que temos que justifica erros
pra coloca a culpa na vitima
Aprendi tudo isso ate agora
porque foi o que me ensinaram
As guerras imaginárias, ao entardecer, tornaram-se por fim tão enfadonhas quanto a rotina da escola pela manhã, porque eu desejava participar de aventuras reais. Mas aventuras reais, pensei, não acontecem para os que ficam em casa; devem ser procuradas.
Depois de 20 anos na escola... A "Geração Coca-Cola" Chegou no poder... Parabéns a todos que carregam o inconformismo e além de se auto perguntarem "Que Pais é Esse", lutam diariamente para que o Brasil deixe de ser o pais do Futuro e aconteça já!
A educação integral pressupõe uma escola viva, que esteja concatenada a realidade em que está inserida, objetivando que esta escola não atue apenas intramuros, mas que viva em completa simbiose com a comunidade que a permeia.
João estudou a vida inteira em escola particular com o auxílio educação que a mãe sempre recebeu como servidora pública.
João cursa faculdade particular que é o pai que paga.
João tem um carro que os pais lhe deram ao completar 18 anos.
João tem uma mansão fruto de herança do avô que era uma pessoa renomada.
João sempre frequentou restaurantes caros.
Os pais de João acham ele um cara esforçado por ter passado em 3o lugar em engenharia. Um menino que se deu bem na vida mesmo tendo nascido em uma nação tão desigual.
Todos acham João um cara bacana, ele apenas é contra ações assistencialistas pois conhece o que é fome do que leu em livros.
Contudo, ninguém está preocupado com o João que sempre teve privilégios. As pessoas estão preocupadas com o Pedro a com a questão das cotas que é " pura segregação*" ( contém ironia*). Quem vai amenizar o dano social que o Pedro sempre sofreu na vida por ter nascido pobre, preto e na periferia, por não ter o privilégio de pais ricos e herança de vovô renomado?
Ah... Mas isso não é importante!
O Brasil tá cheio de João. Pedro continua invisível e quando visto é apenas julgado.
Mãe de menino.
Ao acordar, beija e abraça em quem mais ama.
Vamos para a escola meu amor? Levanta dessa cama!
Brinquedos por toda casa, espalhados pelo chão.
Prepara seu filho, pois a tia da escola lhe espera no portão.
E lá vai ele, mas do pensamento não sai.
Será que ele vai ficar bem? Pois hoje quem vai buscá-lo será seu pai.
Arruma o que pode, toma banho e vai trabalhar.
Pensando em que o filho vai querer comer hoje no jantar.
O dia inteiro sem o filho parece a eternidade.
Saudade bate e aperta sem piedade.
Retorna para casa, aproveita recolhe boneco, carrinho, motinha e caminhão.
Um chamado, é a voz do pai, vindo lá do seu portão.
Corre com um sorriso, e ganha um abraço apertado.
O filho, é tudo que ela mais precisa do seu lado.
Já tomou banho? Seu pai te deu banho? Já comeu?
Perguntas, que seu filho não esquece desde quando ele nasceu.
Janta, brinca e assiste televisão.
Deita no colo, e sente um leve carinho da sua leve mão.
Gestos que se repetem todos os dias com sua incansável mãe amorosa.
Gestos de mãe de verdade, de uma mulher incrível, simplesmente maravilhosa.
Boa noite filho, dorme com Deus, essa é a minha oração.
Pois a mãe te ama e sempre te guardará em meu coração.
Aprendi que a melhor escola é a vida. Que podemos aprender de duas formas, passando ou tirando exemplo do que outras pessoas passam. Que as pessoas mais cedo ou mais tarde vão nos decepcionar, mas que não devemos esquecer o bem que um dia nos fizeram. Que devemos ser gratos a Deus por ele não permitir que se realize tudo que desejamos e nos dar tudo que pedimos. Que tudo pode mudar em questão de segundos. Que agradecer é a melhor forma de fazer a vontade de Deus e que o arrependimento é a maior prova de que se aprendeu com o erro.
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