Indisciplina nas Escola
Escola de Samba
Assim que eu a vi passar bem perto de mim, senti meu coração disparar, parecia uma escola de samba, não conseguia conter minha felicidade ao apreciar aquela bela morena.
Eu tinha medo de ir para a escola quando tinha uns 8 anos. Medo é a palavra mesmo e hoje eu nomeio o sentimento que já foi chamado de frescura e preguiça. Era medo. Na época eu estudava no Ramão, lá em Guará e apanhava de alguns meninos mais velhos mas meus pais estavam passando por um divórcio difícil e eu não queria preocupar ninguém, então ia com medo mesmo, c’est la vie, eu diria hoje, e levava meu corpo fraco cotidianamente para a roleta russa de apanhar ou não.
Nessa escola havia a melhor professora do mundo: Tia Helenice. Ela era uma mulher rica para os meus padrões de consumo da época, toda arrumada, com uma jaqueta de couro e o cabelo cortado baixo é uma doçura que não é típica dessa classe e tampouco daquele lugar. Por um motivo que eu desconheço, a tia Helenice foi com a minha cara, me tirou da carteira do fundo, me incentivou em todos os aspectos e eu fui - dentro de um ano- quase uma experiência de angicos, me tronando um dos melhores alunos da sala.
Naquele ano aprendi a ler decentemente, comecei a prestar atenção nas aulas, aprendi até matemática. Foi transformador. E hoje, passados mais de vinte anos, o cabelinho cortado e pintado da minha professora ainda está vivo na minha memória e eu entendo que ser professor é o que ela fez por mim e que é por causa dela que eu sou professor hoje. Através de uma professora de uma escola pública de bairro pobre eu fui transformado.
Nunca mais vi a minha querida professora. Não sei nem se está viva, mas para mim, ela representa muito mais do que qualquer professor com phd que conheci ao longo da minha vida.

Estudamos numa escola de trouxas, moramos numa cidade de trouxas, que todo verão atrai hordas de trouxas do mundo inteiro que se reúnem para se sentirem menos trouxas.
Sabe aquele amigo da escola que passa cola errada para você ir mal na prova?
Ele existe na vida adulta também.
Cuidado em quem você confia!
A história de um pensador,que fez da sua mente uma escola,uma faculdade,a sociedade,a política e o universo espiritual.apenas com o intuito de ser mais um pensador.
"O GRANDE TESOURO".
Uma renomada cientista chegou à escola do município, e sua chegada atraiu repórteres, políticos e os curiosos pais.
Dra. Brown, com mestrados e doutorados, dominando vários idiomas, ministrou uma aula para a quinta série.
Seu objetivo era demonstrar o que havia de mais moderno e eficiente em termos de tecnologia, no mundo.
Para atender a curiosidade, a aula foi transmitida por videoconferência para a praça da cidade.
Ela falou sobre as mais avançadas invenções tecnológicas e fascinou as crianças com aparelhos que trouxera em uma grande mala.
Finalizou dizendo que cada aluno deveria trazer, no dia seguinte, um texto descrevendo o que de mais moderno e eficiente havia em sua própria casa, e o melhor relato ganharia relevante amparo financeiro.
No outro dia, havia ainda mais pessoas na praça desejando saber quem seria o premiado.
Dra. Brown leu todos os textos e depois de algum tempo, emocionada, anunciou o vencedor.
Era um menino de dez anos que escrevera:
– A senhora pediu para escrever sobre o que houvesse de mais moderno e eficiente em minha casa.
Bom, eu moro longe da escola, e levanto bem cedo porque venho a pé.
Minha mãe me oferece um copo de café com leite quentinho.
Ela é muito rápida para acender o fogão a lenha.
Dos aparelhos que a senhora citou na aula não tem nenhum lá em casa, pois, não temos energia elétrica.
Minha mãe ilumina toda a casa com uma lamparina, movida a querosene.
Acho que ela também é cientista, como a senhora.
A pouca roupa que temos é lavada no rio, com sabão de cinza.
Quando volto da escola, o almoço está pronto.
Mamãe e eu cuidamos da plantação em volta da casa, uma rocinha de arroz, feijão, algumas verduras.
A refeição é sempre deliciosa, até com alguns ovos, porque temos galinhas, e um pomar, que visito todo dia.
Gostei da máquina que filtra água, que a senhora mostrou.
Lá em casa, também mamãe nos dá água boa, pois ela ferve bastante a água do rio, deixa esfriar e coloca em vidros esterilizados.
A senhora devia conhecer a minha mãe, ela é linda.
Seu maior sonho é aprender a ler, mas contas ela faz muito bem, e até me ajuda na tarefa.
De noite, ela narra histórias de um homem chamado Jesus e fazemos oração, antes de dormir.
Sou muito feliz ajudando minha mãe, conversando com ela, sendo amado por ela, e chego a ter certeza que lá em casa não falta nada.
Lembrei-me do espremedor de frutas ultra potente que a senhora mostrou, achei interessante, mas, lá em casa, comemos a fruta no pé, todo dia.
Acho que o meu texto não servirá para o que a senhora pediu.
Agradeço a sua visita à minha escola e a oportunidade de conhecer a segunda mulher mais importante do mundo.
A primeira, sem dúvida, é a minha mãe.
Termino minha redação seguro e certo: O que há de mais moderno e eficiente em minha casa atende pelo nome de mamãe.
Terminada a leitura, concluiu a Dra. Brown:
– Descobri hoje, nesta cidade do interior, uma lição que nenhuma universidade do mundo conseguiu me ensinar.
Eu me preocupei muito em ter, em inventar, em chamar a atenção, e deixei de enxergar o que realmente vale a pena nesta vida: A extraordinária tarefa de ser mãe, o grande tesouro.
Ângela Aparecida Gonçalves Reis.
Estamos aqui nesta imensa escola que se chama vida para apreender e evoluir em consciência (alma).
Somos guerreiros, batalhadores da luz abrindo caminho na escuridão. Nesta caminhada enfrentamos dificuldades, alguns param no caminho, outros seguem machucados, há também aqueles que desistem. Mas desistir não vai solucionar o problema. O que resolve a grande questão da vida e nos trás clareza para nossos olhos é a compreensão.
Mas agora estou aqui para lhes dizer que viver pode ser muito belo e prazeroso, desde que apreenda as lições que a vida vos impõe. Faça seu dever de casa, pegue na caneta da responsabilidade e escreva sua história no papel da vida.
A indústria canta o que eu não posso dar
O jornal me fala sobre me aposentar
Na escola não pude filosofar, o azul tirano desse louco verde mar
No campo educacional público, o menor determina o maior. Quando a tutora chega à escola, a rotina muda: o horário se estende, o lanche cheira melhor; fala-se mais baixo; papéis se lhe distribuem; bandeirolas se agitam; alunos também fingem. E não se fala outra coisa: O pessoal da Secretaria está aí. "Quem não deve não teme".
A Escola da Vida
A escola da vida sempre nos ensina.
Nos ensina muito, com muito pouco.
Nos mostra muito, sem mostrar nada.
Nos aconselha, sem nada dizer.
Nos orienta, sem conversa alguma.
Nos adverte em sua própria essência.
Nos avisa sempre, antecipadamente.
Nos ensina mesmo sem querer ensinar.
Muitas vezes ocasionalmente.
E tantas outras intencionalmente.
Ela nos faz ouvir mesmo dormindo.
Nos faz enxergar de olhos fechados.
Nos faz entender o que à frente nos espera.
Ela faz coisas sobrenaturais.
Às vezes fora do nosso entendimento.
Apenas para mostrar que sempre estamos a aprender.
E que ela sempre está a nos ensinar.
A escola da vida é assim.
Ela está conosco no inicio, no meio e no fim.
Nascemos com ela. E morreremos com ela.
Cada um em sua própria escola.
Em sua própria existência.
Essas palavras são para todos e para ninguém.
Não precisa entender.
Apenas refletir.
As histórias da vida são como um dia ruim na escola, em que acreditamos que se trata do fim do mundo, por ter sido um dia cruel. Daí vem o verão e nos mostra que a felicidade é interrompida instantaneamente, e sempre entraremos em férias.
Nós também queremos viver.
Nós também amamos a vida.
Para vocês escola; para nós pedir esmola .
Para vocês academia; para nós delegacia.
Para vocês forró; para nós mocó .
Para vocês coca-cola; para nós cheirar cola.
Para vocês avião; para nós camburão .
Para vocês vida bela; para nós morar na favela.
Para vocês televisão; para nós valetão.
Para vocês piscina; para nós chacina .
Para vocês emoção; para nós catar papelão.
Para vocês ir à lua; para nós morar na rua .
Para vocês está bom, felicidade; mas para nós... Igualdade.
Nós também queremos viver.
Nós também amamos a vida...
Brasil, estado, aluno e escola
Nesse pedestal deveria se haver um triângulo amoroso, uma identidade original, medindo cada percentual como enamorados íntimos, para que se criasse uma possível estruturação no aperfeiçoamento da educação, a consciência do estado em preocupar se com o conceito família, e transmitir a responsabilidade de compartilhar a agregação, o jovem/aluno na escola, o povo com seguimento, o estado fortalecido, a família coibindo a falência da nação, pois vivemos um estágio doloroso, a evasão escolar, a carência do lar, o estado, escola e aluno um triângulo desastroso, mais atenção, mais força e mais amor, Conselho tutelar, cartório, órgão e instituições estatais, cuidando de cada certificado, certidão de nascimento a torto a direito, e os lares crescem sem noção e sem condição, sem devida atenção do estado no controle educacional, um faz de conta e uma intenção banal, acorda Brasil, tá feio esse jornal, um escândalo nacional, a condição, possa ser que nessa fala não tenho razão, mas minha fala e meu ver é esse ângulo, mas o estado, aluno e escola está vivendo um infeliz triângulo.
Giovane Silva Santos
“A escola é veículo de auxílio do aluno, mas a vida cotidiana é que forma o homem.”
Giovane Silva Santos
A escola dos meus sonhos é aquela que não só prepare para o mercado de trabalho, quero que vá além. Quero que essa mesma escola possa preparar o aluno para a vida social, onde haja respeito para com o modo do outro pensar o mundo . A família precisa preparar a educação em casa, e a escola dará o plus no todo.
“Trabalho em uma escola que despreza peremptoriamente a educação, visto que sequer tenho ou conto com qualquer mínimo apoio para seguir meus desígnios universitários. Faço tenra ideia, ainda que ínfima, sendo eu professor simplesmente não há nenhum suporte aos meus estudos; o que se dizer então quanto aos alunos tão indefesos intelectualmente, inermes cognitivamente e tão vulneráveis financeiramente? Definitivamente, estão alijados à sua própria sorte.”
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