Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza 😉

NĂŁo existe o bom ou o mau; Ă© o pensamento que os faz assim.

Melancolia: Maneira romĂąntica de ficar triste.

Quem julga as pessoas nĂŁo tem tempo para amĂĄ-las.

O ciumento passa a vida a procurar um segredo cuja descoberta lhe destruiria a felicidade.

Hå muitas razÔes para duvidar e uma só para crer.

Carlos Drummond de Andrade
"O Avesso das Coisas. Aforismos". Editora Record. 2ÂȘ Edição. 1990

Todo homem Ă© poeta quando estĂĄ apaixonado.

É tĂŁo absurdo dizer que um homem nĂŁo pode amar a mesma mulher toda a vida, quanto dizer que um violinista precisa de diversos violinos para tocar a mesma mĂșsica.

Os bons vi sempre passar
No mundo graves tormentos;
E para mais me espantar
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.

Luís de CamÔes

Nota: Trecho do poema "Esparsa ao desconcerto do mundo", de Luís de CamÔes.

Aprendemos a voar como os pĂĄssaros e a nadar como os peixes, mas nĂŁo aprendemos a conviver como irmĂŁos.

NĂŁo ser amado Ă© falta de sorte, mas nĂŁo amar Ă© a prĂłpria infelicidade.

Albert Camus
CAMUS, A. The Myth of Sisyphus. London: Penguin UK, 2013.

Sou demasiado orgulhoso para acreditar que um homem me ame: seria supor que ele sabe quem sou eu. Também não acredito que possa amar alguém: pressuporia que eu achasse um homem da minha condição.

Friedrich Nietzsche

Nota: Trecho de carta escrita por Friedrich Nietzsche a sua irmã Elisabeth Nietzsche, em Março de 1885.

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A ausĂȘncia apaga as pequenas paixĂ”es e fortalece as grandes.

Amar é cansar-se de estar só: é uma covardia portanto, e uma traição a nós próprios (importa soberanamente que não amemos).

Fernando Pessoa
Livro do Desassossego por Bernardo Soares. Vol.II. Lisboa: Ática. 1982. p. 453

O futuro tem muitos nomes.
Para os fracos é o inalcançåvel.
Para os temerosos, o desconhecido.
Para os valentes Ă© a oportunidade.

A suprema felicidade da vida é ter a convicção de que somos amados.

Victor Hugo
Os MiserĂĄveis

NĂŁo se ama duas vezes a mesma mulher.

Machado de Assis
MemĂłrias pĂłstumas de BrĂĄs Cubas (1881).

O olhar de quem odeia Ă© mais penetrante do que o olhar de quem ama.

A ĂĄrvore, quando estĂĄ sendo cortada, observa com tristeza que o cabo do machado Ă© de madeira.

A glĂłria da amizade nĂŁo Ă© a mĂŁo estendida, nem o sorriso carinhoso, nem mesmo a delĂ­cia da companhia. É a inspiração espiritual que vem quando vocĂȘ descobre que alguĂ©m acredita e confia em vocĂȘ.

Livros e flores

Teus olhos sĂŁo meus livros.
Que livro hĂĄ aĂ­ melhor,
Em que melhor se leia
A pĂĄgina do amor?

Flores me sĂŁo teus lĂĄbios.
Onde hĂĄ mais bela flor,
Em que melhor se beba
O bĂĄlsamo do amor?

Machado de Assis
Falenas. Rio de Janeiro: B. L. Garnier, 1870.