Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
Da violencia o mundo esta cheio, conserve com voce apenas sentimentos bons. A Paz o amor e a Esperança seja sempre o seu Grito de Guerra.
âO amor nunca acaba, ele apenas se esconde na esperança de um dia ele poder voltar e ser felizâ
Acredite no poder do amor, mesmo que vc nada veja, mas somente sinta. Amar Ă© muito alĂ©m de uma aparĂȘncia, amar Ă© lembrar que o medo estĂĄ morrendo e a esperança de compartilhar a felicidade a dois se torna uma intensa realidade cotidiana.
As pessoas deveriam pensar um pouco mais a respeito do amor ao prĂłximo, criticando menos, e amando mais; pois quem perde tempo criticando, dificilmente arruma tempo para amar.
A ternura: a seiva da amor
Mesmo no coração da atual crise social não podemos esquecer da ternura que subjaz a todos os empreendimentos que envolvem valores e afetam o coração humano.
SĂŁo misteriosos os caminhos que vĂŁo do coração de um homem na direção do coração da mulher e do coração da mulher na direção do coração homem. Igualmente misteriosas sĂŁo as travessias do coração de dois homens e respectivamente de duas mulheres que se encontram e declaram seus mĂștuos afetos. Desse ir e vir nasce o enamoramento, o amor e por fim o casamento ou a uniĂŁo estĂĄvel. Como temos a ver com liberdades, os parceiros se encontram inevitavelmente expostos a eventos imponderĂĄveis.
A prĂłpria existĂȘncia nunca Ă© fixada uma vez por todas. Vive em permanente dialogação com o meio. Essa troca nĂŁo deixa ninguĂ©m imune. Cada um vive exposto. Fidelidades mĂștuas sĂŁo postas Ă prova. No matrimĂŽnio, passada a paixĂŁo, inicia a vida cotidiana com sua rotina cinzenta. Ocorrem desencontros na convivĂȘncia a dois. irrompem paixĂ”es vulcĂąnicas pelo fascĂnio de outra pessoa. NĂŁo raro o ĂȘxtase Ă© seguido de decepção. HĂĄ voltas, perdĂ”es, renovação de promessas e reconciliaçÔes. Sempre sobram, no entanto, feridas que, mesmo cicatrizadas, lembram que um dia sangraram.
O amor Ă© uma chama viva que arde mas que pode bruxolear e lentamente se cobrir de cinzas e atĂ© se apagar. NĂŁo Ă© que as pessoas se odeiam. Elas ficaram indiferentes umas Ă s outras. Ă a morte do amor. O verso 11 do CĂąntico Espiritual do mĂstico SĂŁo JoĂŁo da Cruz, que sĂŁo cançÔes de amor entre a alma a Deus, diz com fina observação: âa doença de amor nĂŁo se cura sem a presença e a figuraâ. NĂŁo basta o amor platĂŽnico, virtual ou Ă distĂąncia. O amor exige presença. Quer a figura concreta que Ă© mais mais que o pele-a-pele mas o cara-a-cara e o coração sentindo o palpitar do coração do outro.
Bem diz o mĂstico poeta: o amor Ă© uma doença que, nas minhas palavras, sĂł se cura com aqulo que eu chamaria de ternura essencial. A ternura Ă© a seiva do amor. âSe quiseres guardar, fortalecer, dar sustentabilidade ao amor seja terno para com o teu companheiro oua tua companheiraâ. Sem o azeite da ternura nĂŁo se alimenta a chama sagrada do amor. Ela se apaga.
Que é a ternura? De saida, descartemos as concepçÔes psicologizantes e superficiais que identificam a ternura como mera emoção e excitação do sentimento face ao outro. A concentração só no sentimento gera o sentimentalismo. O sentimentalismo é um produto da subjetividade mal integrada. à o sujeito que se dobra sobre si mesmo e celebra as suas sensaçÔes que o outro provocou nele. Não såi de si mesmo.
Ao contrĂĄrio, a ternura irrompe quando a pessoa se descentra de si mesma, sĂĄi na direção do outro, sente o outro como outro, participa de sua existĂȘncia, se deixa tocar pela sua histĂłria de vida. O outro marca o sujeito. Esse demora-se no outro nĂŁo pelas sensaçÔes que lhe produz, mas por amor, pelo apreço de sua pessoa e pela valorização de sua vida e luta. âEu te amo nĂŁo porque Ă©s bela; Ă©s bela porque te amoâ.
A ternura Ă© o afeto que devotamos Ă s pessoas nelas mesmas. Ă o cuidado sem obsessĂŁo. Ternura nĂŁo Ă© efeminação e renĂșncia de rigor. Ă um afeto que, Ă sua maneira, nos abre ao conhecimento do outro. O Papa Francisco no Rio falando aos bispos latinoamericanos presentes cobrou-lhes âa revolução da ternuraâ como condição para um encontro pastoral verdadeiro.
Na verdade sĂł conhecemos bem quando nutrimos afeto e nos sentimos envolvidos com a pessoa com quem queremos estabelecer comunhĂŁo. A ternura pode e deve conviver com o extremo empenho por uma causa, como foi exemplarmente demonstrado pelo revolucionĂĄrio absoluto Che Guevara (1928-1968). Dele guardamos a sentença inspiradora: âhay que endurecer pero sin perder la ternura jamĂĄsâ. A ternura inclui a criatividade e a auto-realização da pessoa junto e atravĂ©s da pessoa amada.
A relação de ternura nĂŁo envolve angĂșstia porque Ă© livre de busca de vantagens e de dominação. O enternecimento Ă© a força prĂłpria do coração, Ă© o desejo profundo de compartir caminhos. A angĂșstia do outro Ă© minha angĂșstica, seu sucesso Ă© meu sucesso e sua salvação ou perdição Ă© minha salvação e minha perdição e, no fundo, nĂŁo sĂł minha mas de todos.
Blaise Pascal(1623-1662), filĂłsofo e matemĂĄtico francĂȘs do sĂ©culo XVII, introduziu uma distinção importante que nos ajuda a entender a ternura: o esprit de finesse e o esprit de gĂ©ometrie.
O esprit de finesse Ă© o espĂrito de finura, de sensibilidade, de cuidado e de ternura. O espĂrito nĂŁo sĂł pensa e raciocina. Vai alĂ©m porque acrescenta ao raciocĂnio sensibilidade, intuição e capacidade de sentir em profundidade. Do espĂrito de finura nasce o mundo das excelĂȘncias, das grandes sonhos, dos valores e dos compromissos para os quais vale dispender energias e tempo.
O esprit de gĂ©ometrie Ă© o espĂrito calculatĂłrio e obreirista, interessado na eficĂĄcia e no poder. Mas onde hĂĄ concentração de poder aĂ nĂŁo hĂĄ ternura nem amor. Por isso pessoas autoritĂĄrias sĂŁo duras e sem ternura e, Ă s vezes, sem piedade. Mas Ă© o modo-de-ser que imperou na modernidade. Ela colocou num canto, sob muitas suspeitas, tudo o que tem a ver com o afeto e a ternura.
DaĂ se deriva tambĂ©m o vazio aterrador de nossa cultura âgeomĂ©tricaâ com sua pletora de sensaçÔes mas sem experiĂȘncias profundas; com um acĂșmulo fantĂĄstico de saber mas com parca sabedoria, com demasiado vigor da musculação, do sexualismo, dos artefatos de destruição mostrados nos serial killer mas sem ternura e cuidado de uns para com os outros, para com a Terra, para com seus filhos e filhas, para com o futuro comum de todos.
O amor Ă© a vida sĂŁo frĂĄgeis. Sua força invencĂvel vem da ternura com a qual os cercamos e sempre os alimentamos.
HĂĄ sempre
uma paixĂŁo escondida
ou um amor clandestino
pedindo legalidade.
Uma passagem secreta
em algum lugar
que, desconhecido,
fica difĂcil acessar.
Ă triste te ver e nĂŁo poder te tocar.
Te tocar com amor e vocĂȘ retribuir com amizade.
Te olhar e nĂŁo poder dizer que te amo.
Sorrir pra vocĂȘ, quando a minha vontade Ă© de chorar.
Te ouvir falar e nĂŁo ouvir o que espero.
Acordar quando nos meus sonhos vocĂȘ me ama.
Precisar de vocĂȘ, quando vocĂȘ nĂŁo precisa de mim.
E te amar quando vocĂȘ nĂŁo me ama.
Ă triste te amar, mas mesmo assim saiba eu te amo!
Foi Infantil
NĂŁo!
NĂŁo quero mais
me lembrar de vocĂȘ...
NĂŁo quero mais sofrer
por um amor
que o tempo todo
foi infantil!
Encerro aqui...
Meus sonhos de amor
com vocĂȘ!
Mas meu bem bem se eu soubesse que seria a ultima vez que iria vĂȘ-lo. Eu teria deixado o amor que sinto, com vocĂȘ.
Quando existem dois coraçÔes repletos de amor e força de vontade, nem a distùncia nem os defeitos são capazes de separar a estrada que leva ate o encontro.
Abençoados são aqueles que permitem a si mesmos serem contagiados com a festividade, com o amor, com a paz,
com o silĂȘncio e a celebraçãoâ
O riso Ă© muito mais poderoso que qualquer arma nuclear
O outro nĂŁo o preenche. Preenchimento Ă© interno.
Nesta profunda aceitação de seu ser natural estå a semente de sua transformação. E quando ela vem por si mesma, então é um crescimento.
Um amor verdadeiro nunca nos faz sofrer,
Nunca nos abandona, nunca nos magoa,
nunca nos decepciona, pelo contrĂĄrio, nos valoriza,
e nos faz feliz...