Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza 😉

Nada melhor do que verdadeiros amigos para substituir a lembrança de um amor.

Confiar em pessoas erradas, dar amor a pessoas erradas e querer as pessoas erradas, ultimamente Ă© sĂł o que eu tenho feito.

Que vocĂȘ Ă© mesmo, tudo aquilo que me faltava. Amor eu sinto a sua falta e a falta Ă© a morte da esperança. Que a vida Ă© mesmo coisa muito frĂĄgil, uma bobagem, uma irrelevĂąncia, diante da eternidade do amor de quem se ama.

Nando Reis

Nota: Trecho da letra da mĂșsica "Por Onde Andei"

Esconde teu pranto, sĂł mostres ao mar.
Pois o teu doce amor, pode um dia voltar!...

Futuros amantes, quiçå, se amarĂŁo sem saber, com o amor que eu um dia deixei para vocĂȘ.

Nada de bom estå acontecendo, mas também nada de ruim. Um novo amor? Nem pensar. Medo, respondemos.

A importĂąncia dada ao amor pelas pessoas Ă© absurda.

Da chegada do amor


Sempre quis um amor
que falasse
que soubesse o que sentisse.

Sempre quis uma amor que elaborasse
Que quando dormisse
ressonasse confiança
no sopro do sono
e trouxesse beijo
no clarĂŁo da amanhecice.

Sempre quis um amor
que coubesse no que me disse.

Sempre quis uma meninice
entre menino e senhor
uma cachorrice
onde tanto pudesse a sem-vergonhice
do macho
quanto a sabedoria do sabedor.

Sempre quis um amor cujo
BOM DIA!
morasse na eternidade de encadear os tempos:
passado presente futuro
coisa da mesma embocadura
sabor da mesma golada.

Sempre quis um amor de goleadas
cuja rede complexa
do pano de fundo dos seres
nĂŁo assustasse.

Sempre quis um amor
que nĂŁo se incomodasse
quando a poesia da cama me levasse.

Sempre quis uma amor
que nĂŁo se chateasse
diante das diferenças.

Agora, diante da encomenda
metade de mim rasga afoita
o embrulho
e a outra metade Ă© o
futuro de saber o segredo
que enrola o laço,
Ă© observar
o desenho
do invĂłlucro e comparĂĄ-lo
com a calma da alma
o seu conteĂșdo.

Contudo
sempre quis um amor
que me coubesse futuro
e me alternasse em menina e adulto
que ora eu fosse o fåcil, o sério
e ora um doce mistério
que ora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse brincadeira
ultra-sonografia do furor,
sempre quis um amor
que sem tensa-corrida-de ocorresse.

Sempre quis um amor
que acontecesse
sem esforço
sem medo da inspiração
por ele acabar.

Sempre quis um amor
de abafar,
(nĂŁo o caso)
mas cuja demora de ocaso
estivesse imensamente
nas nossas mĂŁos.

Sem senĂŁos.

Sempre quis um amor
com definição de quero
sem o lero-lero da falsa sedução.

Eu sempre disse nĂŁo
à constituição dos séculos
que diz que o "garantido" amor
é a sua negação.

Sempre quis um amor
que gozasse
e que pouco antes
de chegar a esse céu
se anunciasse.

Sempre quis um amor
que vivesse a felicidade
sem reclamar dela ou disso.

Sempre quis um amor nĂŁo omisso
e que suas estĂłrias me contasse.

Ah, eu sempre quis uma amor que amasse.


Poesia extraída do livro "Euteamo e suas estréias", Editora Record - Rio de Janeiro, 1999,

O amor ainda tem o poder de unir duas pessoas que nĂŁo se conhecem

Crer no amor é ter fé num deus falível.

Desejo que haja paz. Principalmente de espĂ­rito. Que haja amor e que, esse, esteja presente em cada esquina. Desejo que o vento seja fresco e que desarrume meus cabelos de forma que eu sorria os ajeitando, de maneira desconcertada. Que a chuva venha para lavar a alma, levar embora as tristezas, nĂŁo levando a saudade - jĂĄ que ela nĂŁo Ă© dessas coisas que se pode controlar - mas tornando-a mais amena e menos melancĂłlica. Que haja mais compreensĂŁo. Que os sorrisos aconteçam de forma espontĂąnea. Que a felicidade seja multiplicada. Que haja menos mau humor, menos suposiçÔes. Que haja mais ação. Menos TPM. Menos ”chove-nĂŁo-molha”. Que haja mais ”SIM”. Que haja ”NÃO” quando realmente eu quiser dizer nĂŁo. Mais abraços: apertados. Mais beijos: demorados. Mais mordidas. Mais cafunĂ©. Menos agressĂ”es verbais. Mais carinho. Menos disse-me-disse, mais olho-no-olho. Menos puxa-saquismo. Mais sinceridade. Menos hipocrisia. Que haja mais verdade. Mais troca de olhares. Menos timidez. Mais atitude. Menos orgulho. Mais humildade. Mais coragem. Mais pĂ© no chĂŁo. Mais coração. Mais amor. Mais paixĂ”es. Mais borboletas no estĂŽmago. Mais experiĂȘncias. Mais vida. Mais de mim. Mais de vocĂȘ. Mais das pessoas. MAIS DO MUNDO.

Guardar o amor numa caixinha, subir no banquinho, colocar bem alto no armĂĄrio, fechar a porta. Mesmo assim, de vez em quando despenca tudo.

Escolha bem onde procurar o amor
Pois vocĂȘ nĂŁo encontrarĂĄ o 'PrĂ­ncipe Encantado'
No baile do 'Dia das Bruxas'
A menos que vocĂȘ queira encontrar
Justamente o 'PrĂ­ncipe das Trevas'

Viver Ă© consumir-se de amor, dialogar, perder-se nos outros. A vida Ă© a interpenetração total das almas e das inteligĂȘncias.

O amor de um Ășnico ser,neutraliza o Ăłdio de milhĂ”es de seres.

Amor a primeira Ă  vista. Que o desamor vem a prazo.

Faça escolhas! Tenha um caso de amor com vocĂȘ mesma.

Vou ensinar uma coisa sobre o amor para vocĂȘ.
Claro que hå exceçÔes para o que vou dizer, mas são exceçÔes, não a regra.
O amor, apesar do que dizem, nĂŁo vence tudo.
Ele nem mesmo costuma durar.
No final, as aspiraçÔes romùnticas da nossa juventude, são reduzidas a ao que pode dar certo.

O amor maduro...
É feito de compreenção, mĂșsica e mistĂ©rio.
É a forma sublime de ser adulto
e a forma adulta de ser sublime e criança.
É sol de outono: nítido mas doce.
Luminoso sem ofuscar.
Suave mas definido. Discreto mas certo.
Um sol, que aquece até queimar.

Tenho amor a isto, talvez porque não tenha mais nada que amar - ou talvez, também, porque nada valha o amor de uma alma, e, se temos por sentimento que o dar, tanto vale då-lo ao pequeno aspecto do meu tinteiro como à grande indiferença das estrelas.