Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
Olha: nĂŁo posso mais! Ando tĂŁo cheio
Deste amor, que minhâalma se consome
De te exaltar aos olhos do universo...
Ouço em tudo teu nome, em tudo o leio:
E, fatigado de calar teu nome,
Quase o revelo no final de um verso.
NĂŁo tem poesia nem palavra difĂcil e nem construção sofisticada. O amor Ă© simples como sorrir numa droga de fila. E nĂŁo se sentir mais sozinho e nem esperando e nem desesperado e nem morrendo e nem com tanto medo.
A gente nunca perde por ser puro, por ser ingĂȘnuo, por querer dar amor. Quem perde Ă© o outro que nĂŁo soube receber.
A PĂĄscoa Ă© amor, Ă© fraternidade, Ă© uniĂŁo...
Påscoa não é um dia para comermos chocolates, e sim para comemorarmos a vida e ressurreição daquele que morreu para nos salvar!
A Påscoa vem trazendo uma mensagem de paz, esperança e amor.
Feliz PĂĄscoa!
Se o escultor despreza a argila, terĂĄ de modelar o vento. Se o teu amor despreza os sinais do amor a pretexto de atingir a essĂȘncia, o teu amor nĂŁo passa de palavreado
E até o tempo passa arrastado
SĂł pra eu ficar do teu lado
VocĂȘ me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
E nessa novela eu nĂŁo quero ser teu amigo
Ă, que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano, Ă©
Eu preciso dizer que eu te amo, tanto
Eu jĂĄ nĂŁo sei se eu tĂŽ misturando
Do seu jeito fui levando, algumas vezes amor prĂłprio me faltou, mas eu sĂł queria seu amor.
Por inĂșmeras vezes te amava mais do que tudo...
E pergunto: E vocĂȘ? O quĂȘ?
Que bom amor... Um amor assim contagiante! à tão gostoso, é alto astral! O nosso amor é grande, ele nunca tem preço, cada vez fica melhor!
"Muito amor"
Para os grandes, eu penso. E viro a cabeça pra pensar em outra coisa. Ă mais feliz gostar, amar Ă© pra quem pode. Mas vocĂȘ ou a vida ou sei lĂĄ. Insiste. E entĂŁo chega enorme. E sĂł me resta rir que nem quando vejo um bebĂȘ muito pequeno e lindo. VocĂȘ ri. Vai fazer o quĂȘ? Ă o milagre maravilhoso da vida e eu ficando brega e cheia de medo e cheia de vontade de te contar tantas coisas e nem sei se vocĂȘ gosta de ouvir meus atropelos. Muito amor. E entĂŁo fico querendo nĂŁo trair a beleza. Com vocĂȘ sinto a fidelidade de ser tranquila. Um pacto de paz com o mundo. Pra nĂŁo me afastar de vocĂȘ quando estou longe. E Ă© impossĂvel entĂŁo que os martelos do apartamento de cima sejam realmente martelos. E Ă© impossĂvel que as chatices do dia sejam realmente sem solução. E os outros caras, aviso, olha, Ă© amor. Ă amor. Ainda que eu quisesse, nĂŁo consigo mais nem um centĂmetro pra vocĂȘ. Desculpa. O amor Ă© terrivelmente fiel. Porque ele ocupa coisas nossas que nem existem nos sentidos conhecidos. Ă como tomar ĂĄgua morna depois de ter engolido um filtro inteiro de ĂĄgua geladinha. NinguĂ©m nem pensa nisso. Muito amor. De um jeito que era mesmo o que eu achava que existia. E Ă© orgĂąnico dentro da gente ainda que vendo de fora nĂŁo pareça caber. O corpo dĂĄ um jeito. Minha casca reclama mas incha. Tudo faz drama dentro de mim, ainda que nada seja realmente de surpresa. Sentir isso era o casaco de frio que sempre carreguei no carro. Cansado, abandonado, amassado, sujo, velho. Mas, de repente, tudo isso desistente tem serventia e a vida te abraça. O guarda-chuva do porta-malas. A bolsa falsa do assalto que minha mĂŁe mandava eu ter embaixo do banco do passageiro. Sentir isso sĂŁo os trocos que vocĂȘ guarda pra emergĂȘncia. Amar grande Ă© gastar reservas e ainda assim ter coragem pra dar o que nĂŁo se tem. Amar grande Ă© ter vertigem no chĂŁo mas sentir um chamado pra voar. Amar grande Ă© essa fome enjoada ou esse enjĂŽo faminto. Ă o soco do bem na barriga. Ă mostrar os dentes pra se defender mas acaba em sorriso. Ă o sal que carrego no fundo falso da bolsa pra quando eu nĂŁo aguentar a vida. Ă o açĂșcar que carrego junto. Ă tudo que pode sair do controle. Ă meu corpo caindo. E as almofadas de vĂĄrias cores pra me dizer que pode dar certo. Ă o desespero aconchegante.
FĂ© pra mover a vida. FĂ© pra colorir os dias. Pra enfeitar o ser. Aumentar o amor. FĂ© pra manter um sorriso no rosto, pra brindar a alegria. FĂ© pra hoje e pra todos os dias.
NĂŁo se afobe, nĂŁo
Que nada Ă© pra jĂĄ
O amor nĂŁo tem pressa
Ele pode esperar em silĂȘncio
Num fundo de armĂĄrio
Na posta-restante
MilĂȘnios, milĂȘnios
No ar
(...)
NĂŁo se afobe, nĂŁo
Que nada Ă© pra jĂĄ
Amores serĂŁo sempre amĂĄveis
Futuros amantes, quiçå
Se amarĂŁo sem saber
Com o amor que eu um dia
Deixei pra vocĂȘ