Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza 😉

Meu amor, disciplina Ă© liberdade.

Minha fĂłrmula para a grandeza no homem Ă© Amor Fati: nĂŁo querer nada de diferente, nem para frente, nem para trĂĄs, por toda a eternidade. NĂŁo apenas suportar aquilo que Ă© necessĂĄrio, muito menos dissimulĂĄ-lo - todo o idealismo Ă© falsidade diante daquilo que Ă© necessĂĄrio -, mas sim amĂĄ-lo...

Mas nĂŁo hĂĄ paixĂŁo sofrida em dor e amor a que nĂŁo se siga uma aleluia.

Clarice Lispector
Água viva. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

NĂŁo alimentem o Ăłdio, tem muita gente por aĂ­ com fome de amor.

Se perder um amor nĂŁo se perca, se o achar segure-o.

HĂĄ algo, no amor desinteressado, e capaz de sacrifĂ­cios, de um animal, que toca diretamente o coração daqueles que tiveram ocasiĂ”es freqĂŒentes de comprovar a amizade mesquinha e a frĂĄgil fidelidade de um simples homem.

A gente nunca perde por ser puro, por ser ingĂȘnuo, por querer dar amor. Quem perde Ă© o outro que nĂŁo soube receber.

A PĂĄscoa Ă© amor, Ă© fraternidade, Ă© uniĂŁo...
Påscoa não é um dia para comermos chocolates, e sim para comemorarmos a vida e ressurreição daquele que morreu para nos salvar!
A Påscoa vem trazendo uma mensagem de paz, esperança e amor.
Feliz PĂĄscoa!

O amor permanece, o homem Ă© que muda. P.C.

Amor , insanidade temporĂĄria curĂĄvel com o casamento .

Que bom amor... Um amor assim contagiante! É tĂŁo gostoso, Ă© alto astral! O nosso amor Ă© grande, ele nunca tem preço, cada vez fica melhor!

O amor comeu meu nome, minha identidade, meu retrato
O amor comeu meus cartÔes de visita
O amor comeu minhas roupas, meus lenços, minhas camisas
O amor comeu meus remédios, minhas receitas médicas, minha dieta
O amor comeu todos os meu livros de poesia
O amor comeu meu Estado, minha cidade
O amor comeu minha paz, minha guerra, meu dia e minha noite
Meu inverno, meu verĂŁo
Comeu meu silencio, minha dor de cabeça
O meu medo da morte

Não tem poesia nem palavra difícil e nem construção sofisticada. O amor é simples como sorrir numa droga de fila. E não se sentir mais sozinho e nem esperando e nem desesperado e nem morrendo e nem com tanto medo.

NĂŁo me faltam homens. O que me falta Ă© amor.

Do seu jeito fui levando, algumas vezes amor prĂłprio me faltou, mas eu sĂł queria seu amor.
Por inĂșmeras vezes te amava mais do que tudo...
E pergunto: E vocĂȘ? O quĂȘ?

NĂŁo hĂĄ no cĂ©u fĂșria comparĂĄvel ao amor transformado em Ăłdio, nem hĂĄ no inferno ferocidade como a de uma mulher desprezada.

Olha: nĂŁo posso mais! Ando tĂŁo cheio

Deste amor, que minh’alma se consome

De te exaltar aos olhos do universo...



Ouço em tudo teu nome, em tudo o leio:

E, fatigado de calar teu nome,

Quase o revelo no final de um verso.

Certos graus de amor só são perceptíveis a partir da impossibilidade de se exercerem ou da ameaça de não poderem jamais vir à tona.

"Muito amor"

Para os grandes, eu penso. E viro a cabeça pra pensar em outra coisa. É mais feliz gostar, amar Ă© pra quem pode. Mas vocĂȘ ou a vida ou sei lĂĄ. Insiste. E entĂŁo chega enorme. E sĂł me resta rir que nem quando vejo um bebĂȘ muito pequeno e lindo. VocĂȘ ri. Vai fazer o quĂȘ? É o milagre maravilhoso da vida e eu ficando brega e cheia de medo e cheia de vontade de te contar tantas coisas e nem sei se vocĂȘ gosta de ouvir meus atropelos. Muito amor. E entĂŁo fico querendo nĂŁo trair a beleza. Com vocĂȘ sinto a fidelidade de ser tranquila. Um pacto de paz com o mundo. Pra nĂŁo me afastar de vocĂȘ quando estou longe. E Ă© impossĂ­vel entĂŁo que os martelos do apartamento de cima sejam realmente martelos. E Ă© impossĂ­vel que as chatices do dia sejam realmente sem solução. E os outros caras, aviso, olha, Ă© amor. É amor. Ainda que eu quisesse, nĂŁo consigo mais nem um centĂ­metro pra vocĂȘ. Desculpa. O amor Ă© terrivelmente fiel. Porque ele ocupa coisas nossas que nem existem nos sentidos conhecidos. É como tomar ĂĄgua morna depois de ter engolido um filtro inteiro de ĂĄgua geladinha. NinguĂ©m nem pensa nisso. Muito amor. De um jeito que era mesmo o que eu achava que existia. E Ă© orgĂąnico dentro da gente ainda que vendo de fora nĂŁo pareça caber. O corpo dĂĄ um jeito. Minha casca reclama mas incha. Tudo faz drama dentro de mim, ainda que nada seja realmente de surpresa. Sentir isso era o casaco de frio que sempre carreguei no carro. Cansado, abandonado, amassado, sujo, velho. Mas, de repente, tudo isso desistente tem serventia e a vida te abraça. O guarda-chuva do porta-malas. A bolsa falsa do assalto que minha mĂŁe mandava eu ter embaixo do banco do passageiro. Sentir isso sĂŁo os trocos que vocĂȘ guarda pra emergĂȘncia. Amar grande Ă© gastar reservas e ainda assim ter coragem pra dar o que nĂŁo se tem. Amar grande Ă© ter vertigem no chĂŁo mas sentir um chamado pra voar. Amar grande Ă© essa fome enjoada ou esse enjĂŽo faminto. É o soco do bem na barriga. É mostrar os dentes pra se defender mas acaba em sorriso. É o sal que carrego no fundo falso da bolsa pra quando eu nĂŁo aguentar a vida. É o açĂșcar que carrego junto. É tudo que pode sair do controle. É meu corpo caindo. E as almofadas de vĂĄrias cores pra me dizer que pode dar certo. É o desespero aconchegante.

E até o tempo passa arrastado
SĂł pra eu ficar do teu lado
VocĂȘ me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
E nessa novela eu nĂŁo quero ser teu amigo
É, que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano, Ă©
Eu preciso dizer que eu te amo, tanto
Eu jĂĄ nĂŁo sei se eu tĂŽ misturando