Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
Escolho o amor...
Nenhum fato justifica o ódio; não hå injustiça que justifique amargura. Escolho o amor. Hoje amarei a Deus e o que Ele ama.
Escolho a alegria...
Convidarei o meu Deus para que seja o Deus da circunstancia. Recusarei a tentação de ser cĂnico... a ferramenta do pensador preguiçoso. Recusar-me-ei a ver as pessoas como nada menos que seres humanos, criados por Deus. Recusar-me-ei a ver qualquer problema como nada menos que uma oportunidade de ver Deus.
Escolho a paz...
Viverei o perdĂŁo. Perdoarei para que possa viver.
Escolho a paciĂȘncia... Negligenciarei as inconveniĂȘncias do mundo. Ao invĂ©s de amaldiçoar aquela que tenta tomar o meu lugar, convidĂĄ-lo-ei a fazer isto. NĂŁo reclamarei a longa espera, mas agradecerei a Deus pelo momento de oração. Ao invĂ©s de cerrar meus punhos face a novas designaçÔes, enfrentĂĄ-las-ei com alegria e coragem.
Escolho a generosidade...
Serei generoso para com os pobres, por estarem solitĂĄrios. Generoso para com os ricos, por estarem temerosos. E generoso para com o mau, pois Ă© assim que Deus tem tratado a mim.
Escolho a virtude...
Prefiro ficar sem um tostĂŁo a ganhar algum desonestamente. Serei negligenciado para nĂŁo ser jactante. Confessarei antes que seja acusado. Prefiro a virtude.
Escolho a fidelidade...
Hoje cumprirei minhas promessas. Meus devedores não lastimarão sua confiança. Meus associados não questionarão minha palavra. Minha esposa não questionarå meu amor. E meus filhos nunca temerão que seu pai possa não retornar ao lar.
Escolho a mansidĂŁo...
Nada pode ser vencido Ă força. Escolho a mansidĂŁo. Se levantar a minha voz, que ela possa ser apenas em louvor. Caso cerre meus punhos, que seja em oração. Caso dĂȘ uma ordem, que seja apenas para mim mesmo.
Escolho o autocontrole...
Sou um ser espiritual. ApĂłs a morte desde corpo, meu espĂrito subirĂĄ. Recuso-me a permitir que a podridĂŁo domine o que Ă© eterno. Escolho o autocontrole. Ficarei embriagado apenas pela alegria. Comovido apenas pela minha fĂ©. Serei influenciado apenas por Deus. Serei ensinado apenas por Cristo. Escolho o autocontrole.
Amor, alegria, paz, paciĂȘncia, generosidade, virtude, fidelidade, mansidĂŁo, autocontrole. A estes submeto meu dia. Caso seja bem-sucedido, louvarei a Deus. Se falhar, buscarei sua graça. E entĂŁo, ao anoitecer, colocarei minhas cabeça sobre o travesseiro e descansarei.
JĂĄ gastĂĄmos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou nĂŁo chega
para afastar o frio de quatro paredes.
GastĂĄmos tudo menos o silĂȘncio.
GastĂĄmos os olhos com o sal das lĂĄgrimas,
gaståmos as mãos à força de as apertarmos,
gastĂĄmos o relĂłgio e as pedras das esquinas
em esperas inĂșteis.
Meto as mĂŁos nas algibeiras e nĂŁo encontro nada.
Antigamente tĂnhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Ăs vezes tu dizias: os teus olhos sĂŁo peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possĂveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquĂĄrio,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje sĂŁo apenas os meus olhos.
Ă pouco mas Ă© verdade,
uns olhos como todos os outros.
JĂĄ gastĂĄmos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
jĂĄ nĂŁo se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
sĂł de murmurar o teu nome
no silĂȘncio do meu coração.
NĂŁo temos jĂĄ nada para dar.
Dentro de ti
não hå nada que me peça ågua.
O passado Ă© inĂștil como um trapo.
E jĂĄ te disse: as palavras estĂŁo gastas.
Adeus.
CiĂșme nĂŁo Ă© ex
Saudade nĂŁo Ă© ex, tampouco amor. Mas a vida da qual abrimos mĂŁo por um sonho (ou por um erro) Ă© passado. E de escolhas e de perdas Ă© feita a nossa histĂłria. NĂŁo hĂĄ nada que se possa fazer a nĂŁo ser carregar por um tempo um peso sufocante de impotĂȘncia: eu escolhi que aquele fosse o Ășltimo abraço. Agora Ă© outra que se perde em ombros tĂŁo largos, tomara que ela nĂŁo se perca tanto ao ponto de um dia nĂŁo enxergar o quanto aquele abraço Ă© o lado bom da vida. Da vida que te desemprega mesmo depois de tantas noites em claro e de tantos beirutes indigestos. Da vida que te abre uma porta que vocĂȘ jura ser a certa mas quando resolve entrar descobre duas crianças brincando na sala e uma mulher esperando no quarto. Da vida que te confunde tanto que vocĂȘ quer se afastar de tudo para entendĂȘ-la de fora. Da vida que te humilha tanto que vocĂȘ quer se ajoelhar numa igreja. Da vida que te emociona tanto que vocĂȘ nĂŁo quer pensar. Da vida que te engana. Aquele abraço era o lado bom da vida, mas para valorizĂĄ-lo eu precisava viver. E que irĂŽnico: pra viver eu precisava perdĂȘ- lo. Se fosse uma comĂ©dia-romĂąntica-americana, a gente se encontraria daqui a um tempo e eu diria a ele, que mesmo depois de ter conhecido homens que nĂŁo gritavam quando eu acendia a luz do quarto, nĂŁo amavam os amigos acima de, nĂŁo espirravam de uma maneira a deixar um fio de meleca pendurado no nariz, nĂŁo usavam cueca rosa, nĂŁo cantavam tĂŁo mal e tampouco cismavam de imitar o Led Zeppelin, nĂŁo tinham a mania de aumentar o rĂĄdio quando eu estava falando, nĂŁo ligavam se eu confundisse italiano com espanhol e argentino, nomes de capitais, movimentos artĂsticos, datas de revoluçÔes e nomes de queijo, era ele que eu amava, era ele que eu queria.
O amor Ă© uma intercomunicação Ăntima de duas consciĂȘncias que se respeitam. Cada um tem o outro como sujeito de seu amor. NĂŁo se trata de apropriar-se do outro.
APRENDIZADO
Um dia vocĂȘ amadurece, e consegue perceber que o amor Ă© algo que se encontra muito alĂ©m de um belo sorriso...
Consegue perceber que maior parte da tua felicidade Ă© construĂda por vocĂȘ mesmo. E consegue perceber que as pessoas mais valiosas em sua vida sĂŁo justamente aquelas que sempre estiveram ao teu lado.
E nĂŁo Ă© que o tempo seja mestre em nos ensinar o Ăłbvio. NĂłs Ă© que demoramos demais para o Ăłbvio aprendermos!
Pouco sei sobre o amor. Apenas lembro-me que o temia e o procurava.
- Me conformei que o amor nĂŁo existe.
- EntĂŁo por que vocĂȘ continua falando disso?
- Porque eu nĂŁo me conformo que me conformei com isso.
Mas talvez, vocĂȘ nĂŁo entenda, essa coisa de fazer o mundo acreditar, que meu amor nĂŁo serĂĄ passageiro, te amarei de janeiro a janeiro, atĂ© o mundo acabar.
O amor verdadeiro tem destas coisas: nĂŁo se explica, nĂŁo se controla, nĂŁo se racionaliza, simplesmente toma conta. Ă uma droga, um vĂcio, uma viagem entre o cĂ©u e o inferno, ida e volta, sem parar.
O amor vive de repetição. Cada um de nĂłs tem, na existĂȘncia, no mĂnimo uma grande aventura. O segredo da vida Ă© reeditar essa aventura sempre que seja possĂvel.
Vou procurar um amor bom para mim - no qual me reconheço e me reencontro, me refaço e me amplio, me exploro, me descubro - se minha imagem interior me levar a isso. O amor mais que tudo nos revela: manifesta nossas tendĂȘncias, o que preferimos e escolhemos para nĂłs.
O amor nĂŁo Ă© louco. Sabe muito bem o que faz, e nunca, nunca, age sem motivo. Loucos somos nĂłs, que insistimos em querer entendĂȘ-lo no plano da razĂŁo.
Mas meu melhor amigo Ă© meu Ășnico amor. O Ășnico que consegui. Porque ele sempre volta. E meu coração fica calmo. E ele vai comigo na pizzaria e todos meus amigos novos morrem de rir porque ele Ă© naturalmente engraçado e gente boa e sabe todos os assuntos do mundo. E todo mundo adora meu melhor amigo. E eu amo ele.
No mundo existem mais mĂșsicas falando sobre amor do que sobre qualquer outra coisa. Se mĂșsicas influenciassem as pessoas, estarĂamos nos amando uns aos outros.
O acaso tem seus sortilĂ©gios, a necessidade nĂŁo. Para que um amor seja inesquecĂvel, Ă© preciso que os acasos se encontrem nele desde o primeiro instante como os pĂĄssaros nos ombros de sĂŁo Francisco de Assis.
Hoje estou acreditando que o amor existe e que as pessoas podem ser legais. Infelizmente o antibiĂłtico matou minhas defesas
QuĂmica
Sublimemos, amor. Assim as flores
No jardim nĂŁo morreram se o perfume
No cristal da essĂȘncia se defende.
Passemos nĂłs as provas, os ardores:
NĂŁo caldeiam instintos sem o lume
Nem o secreto aroma que rescende.