Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza 😉

Ai, ai, que olhos pĂŽs-me o amor no rosto,
Que nĂŁo se ligam com a real visĂŁo!
Se ligam, onde foi o juĂ­zo posto
Que ao certo lança falsa acusação?
Se o que meu falso olhar ama Ă© bonito
Que meios tem o mundo pra o negar?
E se o nĂŁo for, pelo amor fica dito
Que o olhar do mundo vence o de se amar.
Como pode do Amor o olhar ser justo
Se entre vigĂ­lia e pranto ele se verga?
E nem espanta o olhar errar de susto
Se sem céu claro nem o sol enxerga.
Esperto amor, com pranto a me cegar
Pra cobrir erros quando o amor olhar.

O importante não é a magnitude de nossas açÔes, mais sim a quantidade de amor que é colocada nelas.

Tu nĂŁo compras nem a alegria, nem a saĂșde, nem o amor verdadeiro.

Amor de mĂŁe Ă© a mais elevada forma de altruĂ­smo.

Machado de Assis
Obra Completa de Machado de Assis, vol. III Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

Nota: Frase ligeiramente adaptada, retirada do conto "Elogio da vaidade".

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Talvez um dia tenhamos um mundo em que os adultos aprendam a resolver seus problemas com amor em vez do odio, um mundo em que as criancas possam crescer sem jamais ouvir os sons aterradores de bombas explodindo e metralhadoras disparando, sem medo que seus bracos ou pernas sejam dilacerados por estranhos sem rosto,

...Amar não requer conhecimento prévio nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o Amor tem de indefinível...

Se um Ășnico homem atingir a plenitude do amor, neutralizarĂĄ o Ăłdio de milhĂ”es.

O amor Ă© como capim, aĂ­ vem uma vaca e destrĂłi tudo.

Meu mal Ă© gostar de pessoas que nĂŁo entendem nada de amor.

Uma atmosfera de amor em sua casa é muito importante. Faça tudo que puder para criar um lar tranquilo e com harmonia.

O amor nĂŁo vĂȘ com os olhos, vĂȘ com a mente; por isso Ă© alado, e cego e tĂŁo potente.

William Shakespeare
Sonho de uma Noite de Verão. São Paulo: Editora Global. Tradução e adaptação Walcyr Carrasco. 2004
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Eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida.

O amor jamais morre de morte natural. Geralmente morre de sede, porque nos esquecemos da fonte.

Paulo Coelho

Nota: TuĂ­te de dezembro de 2009.

O tamanho desse amor que Ă© tĂŁo bonito, eu nĂŁo sei o dizer, pois nĂŁo sei qual o tamanho do infinito, e o que existe de mais lindo ainda Ă© pouco para este amor.

A palavra pode unir os homens, a palavra pode também separå-los, a palavra pode servir o amor como pode servir a amizade e o rancor. Livra-te da palavra que pode provocar o ódio.

Se queres prolongar o amor não permitas que a desconfiança te domine em relação à pessoa amada.

Se tiveres amor enraizado em ti, nada senĂŁo o amor serĂŁo os teus frutos.

Desejo a vocĂȘ: namoro no portĂŁo, domingo sem chuva, segunda sem mau humor, sĂĄbado com seu amor.

Desconhecido

Nota: Trecho de um poema de autoria desconhecida, que tem vindo a ser atribuĂ­do a Carlos Drummond de Andrade, mas nĂŁo hĂĄ fontes que confirmem essa autoria.

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O meu amor

O meu amor
Tem um jeito manso que Ă© sĂł seu
E que me deixa louca
Quando me beija a boca
A minha pele inteira fica arrepiada
E me beija com calma e fundo
Até minh'alma se sentir beijada, ai

O meu amor
Tem um jeito manso que Ă© sĂł seu
Que rouba os meus sentidos
Viola os meus ouvidos
Com tantos segredos lindos e indecentes
Depois brinca comigo
Ri do meu umbigo
E me crava os dentes, ai

Eu sou sua menina, viu?
E ele Ă© o meu rapaz
Meu corpo Ă© testemunha
Do bem que ele me faz

O meu amor
Tem um jeito manso que Ă© sĂł seu
De me deixar maluca
Quando me roça a nuca
E quase me machuca com a barba malfeita
E de pousar as coxas entre as minhas coxas
Quando ele se deita, ai

O meu amor
Tem um jeito manso que Ă© sĂł seu
De me fazer rodeios
De me beijar os seios
Me beijar o ventre
E me deixar em brasa
Desfruta do meu corpo
Como se o meu corpo fosse a sua casa, ai

Eu sou sua menina, viu?
E ele Ă© o meu rapaz
Meu corpo Ă© testemunha
Do bem que ele me faz

De todos os versos de amor
as rimas e frases reinventadas
as jogadas de efeito
os subterfĂșgios e os hai-kais
anotaçÔes de diårio
de todos os nomes que dei
para crises de adolescĂȘncia
e carĂȘncias plagiadas
de todo o minimalismo
clichĂȘs e letras de mĂșsica
de toda minha literatura
vocĂȘ ainda Ă© a melhor pĂĄgina.

Martha Medeiros
MEDEIROS, M. Poesia Reunida. Porto Alegre: L&PM, 1999.