Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza 😉

Em vez de amor, dinheiro, fĂ©, fama, equidade... me dĂȘ a verdade.

O amor nĂŁo se transforma, ele se esgota, e a gente vai levando, por vĂĄrios motivos. E, saibam, muitos desses motivos nĂŁo sĂŁo nada nobres.

O problema do casamento é que se acaba todas as noites depois de se fazer o amor, e é preciso tornar a reconstruí-lo todas as manhãs antes do café.

Gabriel GarcĂ­a MĂĄrquez
O Amor nos Tempos de CĂłlera

Tu nĂŁo compras nem a alegria, nem a saĂșde, nem o amor verdadeiro.

De alguma forma eu sabia que seria amor. Eu nĂŁo sei, mas acho que a gente olha e pensa: “Quero pra mim”. Mas dĂĄ um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguĂ©m, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que nĂŁo vale a pena. Porque o coração nem sempre Ă© mocinho, as vezes ele tambĂ©m gosta de pregar peças, sei lĂĄ, talvez queira provar que tambĂ©m sabe ser vilĂŁo. Foi por isso que corri, tentei fugir, mas quando tem que ser, nĂŁo adianta, serĂĄ.

Amor de mĂŁe Ă© a mais elevada forma de altruĂ­smo.

Machado de Assis
Obra Completa de Machado de Assis, vol. III Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

Nota: Frase ligeiramente adaptada, retirada do conto "Elogio da vaidade".

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O importante não é a magnitude de nossas açÔes, mais sim a quantidade de amor que é colocada nelas.

Amor, Amor

Madrugada, Azul sem luz, dias de brinquedo
linda assim me veio e eu me entreguei
Inocentemente, como um selvagem,
como um brilho esperto dos olhos de um cĂŁo
Amor, amor, diz que pode depois morde pelas costas sem
querer
Amor, amor, assim como um leão caçando o medo
Meu caminho nesse mundo eu sei vai ter,
um brilho incerto e louco
Dos que nunca perdem pouco, nunca levam pouco
Mas se um dia eu me der bem, vai ser sem jogo
Amor, amor, fiel me trai e me azeda, me adoça e faz
viver
Amor, amor eu quero sĂł paixĂŁo sobre os segredos
Amor, amor, diz que pode depois morde pelas costas sem
querer
Amor, amor, assim como um leão caçando o medo
Amor, amor eu quero sĂł paixĂŁo fogo e segredos

Talvez os poetas estejam certos. Talvez o amor seja a Ășnica resposta

Só sei que através da história a Verdade e o Amor sempre venceram.

AS VOLTAS DO MUNDO E DO AMOR

No livro Perto do Coração Selvagem, romance de estréia da escritora Clarice Lispector, a personagem Joana, em um determinado momento, sente-se confusa por estar sofrendo por algo que, um dia, a tornou terrivelmente feliz.

Acontece muito. A dor e o prazer alternarem-se em volta do mesmo motivo. Passam-se anos, ou meses, ou horas, e aquilo que nos deu tamanha vontade de viver torna-se a razĂŁo de tanta angĂșstia e lĂĄgrima. E o mais exaustivo Ă© que este Ă© um fenĂŽmeno incompreensĂ­vel.

Sendo de impossível entendimento, nada pode-se esclarecer aqui, a não ser dizer que, na maioria das vezes, é o amor que provoca tal contradição. O tempo passa e o amor sofre mutaçÔes: de ansioso passa a ser calmo, de constante passa a ser inconstante, de onipotente passa a ser falível.

NĂłs, por outro lado, tambĂ©m mudamos. De carentes a auto-suficientes, de infantis a maduros, de ternos a rĂ­spidos. Somos igualmente poderosos e igualmente fracos. E a metamorfose do ser humano, como a metamorfose do amor, gera pĂąnico: que amor Ă© esse que um dia me faz explodir de alegria e que no outro dia me implode? Que ser Ă© esse que sou, que um dia aceita as contingĂȘncias de um sentimento mutante e que no outro dia o quer estĂĄtico, igual como sempre foi?

HĂĄ exemplos mais simples. Ele te amou e isso te fez feliz. Ele deixou de te amar e isso te tornou infeliz. Felicidade e dor em alternados momentos e pelo mesmo motivo.

Ela era passiva e caseira, e isso deixou vocĂȘ apaixonado. Ela manteve-se passiva e caseira, e vocĂȘ passou a sonhĂĄ-la agitada e independente, e de repente nĂŁo a quis mais. Ela nĂŁo mudou, mas vocĂȘ mudou, e o amor acompanhou a mudança.

NĂŁo hĂĄ como parar o tempo, cristalizar o que nos enche de ĂȘxtase. Este ĂȘxtase um dia se tranformarĂĄ em algo que nos perfurarĂĄ feito lĂąmina. Porque assim Ă©: a terra gira em torno do sol e nĂłs giramos em torno de nĂłs mesmos, sem descanso.

O amor Ă© a coisa mais alegre. O amor Ă© a coisa mais triste. O amor Ă© a coisa que eu mais quero.

O tamanho desse amor que Ă© tĂŁo bonito, eu nĂŁo sei o dizer, pois nĂŁo sei qual o tamanho do infinito, e o que existe de mais lindo ainda Ă© pouco para este amor.

O amor nĂŁo vĂȘ com os olhos, vĂȘ com a mente; por isso Ă© alado, e cego e tĂŁo potente.

William Shakespeare
Sonho de uma Noite de Verão. São Paulo: Editora Global. Tradução e adaptação Walcyr Carrasco. 2004
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O amor Ă© como capim, aĂ­ vem uma vaca e destrĂłi tudo.

O amor jamais morre de morte natural. Geralmente morre de sede, porque nos esquecemos da fonte.

Paulo Coelho

Nota: TuĂ­te de dezembro de 2009.

Eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida.

Se um Ășnico homem atingir a plenitude do amor, neutralizarĂĄ o Ăłdio de milhĂ”es.

Se queres prolongar o amor não permitas que a desconfiança te domine em relação à pessoa amada.

Talvez um dia tenhamos um mundo em que os adultos aprendam a resolver seus problemas com amor em vez do odio, um mundo em que as criancas possam crescer sem jamais ouvir os sons aterradores de bombas explodindo e metralhadoras disparando, sem medo que seus bracos ou pernas sejam dilacerados por estranhos sem rosto,