Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
Para quĂȘ mentir
fingir que perdoou
a emoção acabou
que coincidĂȘncia Ă© o amor
a nossa mĂșsica nunca mais tocou
Para quĂȘ usar de tanta educação
para destilar terceiras intençÔes
desperdiçando o mel
devagarzinho, flor e flor
entre os meus inimigos, beija-flor
Eu protegi o teu nome por amor
em um codinome beija-flor
nĂŁo responda nunca meu amor
para qualquer um na rua, beija-flor
Que sĂł eu que podia
dentro da tua orelha fria
dizer segredos de liquidificador
VocĂȘ sonhava acordada
um jeito de nĂŁo sentir dor
prendia o choro e aguava o bom do amor
prendia o choro e aguava o bom do amor
Um café e um amor. Quentes, por favor. Pra ter calma nos dias frios, pra dar colo quando as coisas estiverem por um fio.
O Mundo Ă© um Moinho
Ainda Ă© cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
JĂĄ anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irĂĄs tomar
Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estĂĄs resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo nĂŁo serĂĄs mais o que Ă©s
Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tĂŁo mesquinho
Vai reduzir as ilusÔes a pó
Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarĂĄs sĂł o cinismo
Quando notares estĂĄs Ă beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés
O amor é ajudado pela força. A doçura do perdão traz a esperança e a paz.
O amor nĂŁo precisa ser perfeito. Pra mim, basta que seja verdadeiro.
Amor é isto: a dialética entre a alegria do encontro e a dor da separação. De alguma forma, a gota de chuva aparecerå de novo, o vento permitirå que velejemos de novo, mar afora.
Morte e ressurreição. Na dialética do amor, a própria dialética do divino.
Quem não pode suportar a dor da separação, não estå preparado para o amor. Porque o amor é algo que não se tem nunca. à evento de graça.
Aparece quando quer, e sĂł nos resta ficar Ă espera. E quando ele volta, a alegria volta com ele. E sentimos entĂŁo que valeu a pena suportar a dor da ausĂȘncia, pela alegria do reencontro.
Ă aquela velha histĂłria. Amor, pra mim, sĂł dura em liberdade. Nasci pra ser livre e â quem quiser- que me deixe assim.
O amor tem uma consciĂȘncia louca do futuro, de fazer passado com o futuro. A paixĂŁo vive fora do tempo. O amor vive no tempo porque deixa rastros. PaixĂŁo se esquece, e amor nem enterrando acaba.
O meu amor tem um jeito manso que Ă© sĂł seu,
que rouba os meus sentidos,
viola os meus ouvidos
com tantos segredos lindos e indecentes.
Depois brinca comigo,
ri do meu umbigo,
e me crava os dentes.
Eu sou sua menina, viu?
E ele Ă© o meu rapaz.
Meu corpo Ă© testemunha do bem que ele me faz.
Vivemos em plena cultura da aparĂȘncia: o contrato de casamento importa mais que o amor, o funeral mais que o morto, as roupas mais do que o corpo e a missa mais do que Deus.
Ninguém venha me dar vida,
que estou morrendo de amor,
que estou feliz de morrer,
que nĂŁo tenho mal nem dor,
que estou de sonho ferido,
que nĂŁo me quero curar,
que estou deixando de ser,
e nĂŁo quero me encontrar,
que estou dentro de um navio,
que sei que vai naufragar,
jĂĄ nĂŁo falo e ainda sorrio,
porque estĂĄ perto de mim
o dono verde do mar
que busquei desde o começo,
e estava apenas no fim.
CoraçÔes, por que chorais?
Preparai meu arremesso
para as algas e os corais.
Fim ditoso, hora feliz:
guardai meu amor sem preço,
que sĂł quis quem nĂŁo me quis.
Vamos dizer adeus aos pensamentos tristes e que só restem as boas lembranças. Só reste amor no peito, pois no fim o que vale a pena é ser feliz.
O Ăłdio nĂŁo Ă© senĂŁo o prĂłprio amor que adoeceu gravemente.
Nota: Trecho do texto "Tudo Ă© amor".
A amizade
Ă© o mais belo afluente do amor,
ela ajuda a resolver,
com paciĂȘncia,
as complicadas equaçÔes
da convivĂȘncia humana.
A amizade
Ă© tĂŁo forte quanto o amor,
ela o educa,
sinalizando o caminho da coerĂȘncia,
apontando as veredas da justiça
controlando os excessos da paixĂŁo.
A amizade
Ă© um forte elo que une pessoas
na corrente do querer.
Amizade
Ă© cola divina,
cola demais,
pode doer.
A amizade
tem muito mais
juĂzo que o amor,
quando ele se esgota
e cisma de ir embora,
ela se propÔe a ficar
vigiando
o sentimento que sobrou.
Espalhe que o amor não é banal. E que, embora estejam distorcendo o sentido verdadeiro dele nos tempos modernos de hoje, ele existe e é o ingrediente mais importante da vida, a própria porção mågica da Felicidade.
Menino...desejo seus desejos como meus desejos...
O amor Ă© filho da pobreza e da riqueza: da pobreza, porque constantemente pede, e da riqueza porque constantemente se dĂĄ.