Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza 😉
Reconheço a insuficiência destas minhas vacilantes palavras que são apenas uma tentativa de compartilhar o mistério silencioso e vivo de um amor.
Desejo para mim tempo para viver sem barulho no silêncio dos meus dias, naquele silêncio onde as coisas mais importantes acontecem.
Eu é que era novo demais e geralmente os novos demais não estão prontos para a poesia sem grito, simples, leve, com aquela leveza que vem depois das batalhas vencidas e perdidas, cotidianas.
Acho que somos feitos apenas de brevidade, somos aquilo que nos arremessa, entregas condicionadas ao suspiro do tempo para depois converterem-se em lembranças e promessas de um vazio que restou e tem sede.
“Ainda há fragmentos de mim, espalhados como se o espelho de minhas querências se quebrasse em cacos poéticos, cabendo-me colhê-los a cada passo que me lanço, mesmo que eu corte meus dedos frágeis nos pedaços mais afiados”.
Quem me julga uma ameaça possivelmente presume alguma genialidade em mim. Mas eu não sou uma mente brilhante e na melhor das hipóteses não passo de um maluco mal interpretado!
Alguém já me perguntou se é papel de homem realizar atividades domésticas. Então o fiz saber: o que desqualifica alguém como homem são seus atos fora de casa e não dentro dela.
Quase todos os dias me perguntam a que religião pertenço. Pois bem, sou cristão protestante. Mas isso não me basta e nem basta para Deus. Tenho que amar a Cristo, conhecer e praticar Sua Palavra. Caso contrário, meu destino é o inferno, juntamente com todos aqueles que com ou sem religião, vivem afastados de Deus!
Minha grande fonte inspiradora é a solidão. Muita coisa que eu me orgulho de já ter feito é fruto de meus diálogos com o silêncio!
Prefiro julgar as intenções distinguindo gesto de atitude. Pois o primeiro é filho da emoção, enquanto o último é pai da pretensão!
A maior inimiga da ciência é a simplicidade e não a religião. Essa é a razão porque jamais admite o óbvio e prefere teorizar o absurdo!
Quando penso no tempo que passei sem nada fazer para a glória de Deus, compreendo que nunca terei motivos para me envaidecer diante das virtudes de agora!