Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
Amor de amigo é coisa engraçada!
Ă diferente de amor de pai, de mĂŁe, de irmĂŁo, de namorado...
Amor de amigo Ă© amor que completa a gente.
Um amigo nĂŁo precisa estar com a gente o tempo todo, porque amor de amigo vence a distĂąncia.
Amigo que é amigo mesmo pode até ter outros amigos, porque amor de amigo nunca acaba. Ele se multiplica.
Tem amigo de tudo quanto Ă© jeito: de infĂąncia, da escola, de bairro, de igreja, de faculdade, de internet, amigo de amigo...
Tem amigo até que a gente nem lembra de onde veio. E cada um deles tem um espaço guardado na memória e no coração.
Amigo é amigo porque estå presente nos momentos mais importantes da vida da gente: o primeiro beijo, a primeira festa, a aprovação no vestibular, um picnic såbado à tarde, um dia de praia, ou até um almoço de domingo.
Aos meus amigos, a todos eles, eu desejo que conquistem cada vez mais amigos.
Porque amor de amigo nĂŁo se cansa de amar.
VocĂȘ acha que o nosso amor pode fazer milagres? - Eu acho que o nosso amor pode fazer tudo aquilo que quisermos. Ă isso que te traz de volta pra mim o tempo todo.
Amiga
Deixa-me ser a tua amiga, amor,
A tua amiga sĂł, jĂĄ que nĂŁo queres
Que pelo teu amor seja a melhor
A mais triste de todas as mulheres.
Que sĂł, de ti, me venha magoa e dor
O que me importa a mim? O que quiseres
Ă sempre um sonho bom! Seja o que for,
Bendito sejas tu por mo dizeres!
BeijĂĄ-me as mĂŁos, amor, devagarinho...
Como se os dois nascĂȘssemos irmĂŁos,
Aves cantando, ao sol, no mesmo ninho...
Beija-mas bem!... Que fantasia louca
Guardar assim, fechados, nestas mĂŁos,
Os beijos que sonhei pra minha boca!
Perder um amor Ă© como perder um ĂłrgĂŁo. Ă como morrer. A Ășnica diferença Ă©... A morte termina. Isso... Pode continuar para sempre.
Antes Das Seis
(LegiĂŁo Urbana)
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Vem e me diz o que aconteceu
Faz de conta que passou
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Daqui vejo seu descanso
Perto do seu travesseiro
Depois quero ver se acerto
Dos dois quem acorda primeiro
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Quem inventou o amor?
Me explica por favor
Enquanto a vida vai e vem
VocĂȘ procura achar alguĂ©m
Que um dia possa lhe dizer
- Quero ficar sĂł com vocĂȘ
Quem inventou o amor?
As possibilidades de felicidade sĂŁo egoĂstas, meu amor. Viver a liberdade, amar de verdade, sĂł se for a dois... sĂł a dois.
Tenho meus limites. O primeiro deles Ă© meu amor-prĂłprio.
NĂŁo tem olhos solares, meu amor;
Mais rubro que seus lĂĄbios Ă© o coral;
Se neve Ă© branca, Ă© escura a sua cor;
E a cabeleira ao arame Ă© igual.
Vermelha e branca Ă© a rosa adamascada
Mas tal rosa sua face nĂŁo iguala;
E hĂĄ fragrĂąncia bem mais delicada
Do que a do ar que minha amante exala.
Muito gosto de ouvi-la, mesmo quando
Na mĂșsica hĂĄ melhor diapasĂŁo;
Nunca vi uma deusa deslizando,
Mas minha amada caminha no chĂŁo.
Mas juro que esse amor me Ă© mais caro
Que qualquer outra Ă qual eu a comparo.
Se a mĂșsica Ă© o alimento do amor nĂŁo parem de tocar. DĂȘem-me mĂșsica em excesso; tanta que, depois de saciar, mate de nĂĄusea o apetite.
Amor
Amemos! Quero de amor
Viver no teu coração!
Sofrer e amar essa dor
Que desmaia de paixĂŁo!
Na tuâalma, em teus encantos
E na tua palidez
E nos teus ardentes prantos
Suspirar de languidez!
Quero em teus lĂĄbio beber
Os teus amores do céu,
Quero em teu seio morrer
No enlevo do seio teu!
Quero viver dâesperança,
Quero tremer e sentir!
Na tua cheirosa trança
Quero sonhar e dormir!
Vem, anjo, minha donzela,
Minhaâalma, meu coração!
Que noite, que noite bela!
Como é doce a viração!
E entre os suspiros do vento
Da noite ao mole frescor,
Quero viver um momento,
Morrer contigo de amor!
O meu amor conhece cada gesto seu
Palavras que o seu olhar sĂł diz pro meu
Se pra vocĂȘ a guerra estĂĄ perdida
Olha que eu mudo os meus sonhos,
Pra ficar na sua vida.
AQUELE AMOR
Ela pertence à espécie de mulheres que possuem um só amor em toda a sua vida. Ou amam de verdade apenas uma vez. Seria espécie de mulheres ou a maioria assim o é, mesmo sem o saber?
Também hå homens de eterno amor, embora o machismo e as deformaçÔes de sua cultura e comportamento nem sempre os convença de tal. Ou não convença a maioria. Ou serå que o fato de serem colocadores de semente por determinismo biológico os leva a não prestar a devida atenção à sua destinação para o amor?
No meio da conversa ela diz, de repente, que sĂł gostou de verdade de um homem e eis que vai buscar lĂĄ entre papĂ©is amassados, daqueles que esturricam o couro das carteiras, nĂŁo um mas trĂȘs retratos dele, que espalha, qual cartas de baralho, sobre a mesa do restaurante. E fala dele com a mistura de ternura e tristeza que assaltam as mulheres que nĂŁo lograram viver com o seu amor, casar-se com ele, ter seus filhos, viver em função dele e dela, unidos, pois esta Ă© a verdadeira vontade e destinação da mulher: viver ao lado do verdadeiro amor.
Sim, elas vivem de modo proibido se necessĂĄrio, casam-se com outro, tĂȘm filhos, os amam fundamente, mas a verdade de seu ser Ă© a do amor verdadeiro, atĂ© porque mulher vive para amar e por amor, o resto se ajeita. Podem atĂ© deixar seu amor dormitar por anos e parecer serenado. Volta, porĂ©m a qualquer apelo ou menção do nome dele, encontro fortuito na rua com um conhecido dos tempos do namoro ou da relação.
Como sĂŁo comoventes e lindas na sua integralidade bĂblica as mulheres quando expressam para os demais ou para si mesmas, o amor de suas vidas ou quando consultam, escondido, os retratos guardados, recortes, flores secas, a memĂłria Ășmida das restantes lembranças em momentos de silĂȘncio e solidĂŁo!
Abençoados sejam, porque sĂŁo, os homens e as mulheres que na passagem por esta vida receberam um dia de alguĂ©m, ou deram, um amor Ășnico, original e definitivo. Abençoados sejam e para todo o sempre. Como o amor que existe apesar de todas as ternas e dolorosas circunstĂąncias que nĂŁo impedem a sua verdade mas em muitos casos esmagam a sua plena realização.
Se esse amor ficar entre nĂłs dois
Vai ser tĂŁo pobre amor, vai se gastar
Se eu te amo e tu me amas
E um amor a dois profana
O amor de todos os mortais
Porque quem gosta de maçã
IrĂĄ gostar de todas
Porque todas sĂŁo iguais
Se eu te amo e tu me amas
E outro vem quando tu chamas
Como poderei te condenar
Infinita tua beleza
Como podes ficar presa
Que nem santa no altar
Quando eu te escolhi para morar junto de mim
Eu quis ser tua alma, ter seu corpo, tudo enfim
Mas compreendi que além de dois existem mais
O amor sĂł dura em liberdade
O ciĂșme Ă© sĂł vaidade
Sofro mas eu vou te libertar
O que Ă© que eu quero se eu te privo
Do que eu mais venero
Que Ă© a beleza de deitar
A lua ficou tĂŁo triste
com aquela histĂłria de amor
que até hoje a lua insiste:
- Amanheça, por favor!
De longe te hei de amar
â da tranquila distĂąncia
em que o amor Ă© saudade
e o desejo, constĂąncia.
Do divino lugar
onde o bem da existĂȘncia
Ă© ser eternidade
e parecer ausĂȘncia.
Quem precisa explicar
o momento e a fragrĂąncia
da Rosa, que persuade
sem nenhuma arrogĂąncia?
E, no fundo do mar,
a Estrela, sem violĂȘncia,
cumpre a sua verdade,
alheia Ă transparĂȘncia.