Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza 😉

Queria felicidade
NĂŁo pra me apaixonar
Por medo desse amor bonito
Me fazer chorar

Que fazer com meu coração
PaixĂŁo chegou sem dizer nada
E ensinou pro meu viver
Que o dono da dor
Sabe quanto dĂłi
Tem jeito nĂŁo, o peito rĂłi


E sĂł quem amou pode entender
O poder de fogo da paixĂŁo
Porque

A realidade Ă© dura
mas Ă© ai que se cura
ninguém pode imaginar
o que nĂŁo viveu

Queria felicidade
NĂŁo pra me apaixonar
Por medo desse amor bonito
Me fazer chorar

Eu nĂŁo sabia, Oh! Senhor
Das artimanhas do amor
Caí nas garras da sedução
TĂĄ doendo demais
Mexendo com minha paz
Amarga e doce tentação

PĂ”e-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor Ă© forte como a morte, e duro como a sepultura, o ciĂșme; as suas brasas sĂŁo brasas de fogo, sĂŁo veementes labaredas. As muitas ĂĄguas nĂŁo poderiam apagar o amor, nem os rios, afogĂĄ-lo; ainda que alguĂ©m desse todos os bens da sua casa pelo amor, seria de todo desprezado.

SalomĂŁo
BĂ­blia Sagrada. CĂąnticos 8:6-7

Nota: Tradução de João Ferreira de Almeida (Revista e Atualizada)

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O amor Ă© um fenĂŽmeno tĂŁo primĂĄrio como o sexo. Normalmente, sexo Ă© uma modalidade de expressĂŁo do amor. O sexo se justifica, e Ă© atĂ© santificado, no momento em que for veĂ­culo do amor, porĂ©m apenas enquanto o for. Desta forma, o amor nĂŁo Ă© entendido como mero efeito colateral do sexo, mas o sexo Ă© um meio de expressar a experiĂȘncia daquela uniĂŁo Ășltima chamada de amor.

O amor por todas as coisas vivas, Ă© o mais nobre atributo de um homem.

A vida Ă© a imortalidade do amor. No amor nĂŁo existe tu nem eu.

''O momento mais forte do amor, é quando sabemos que ele precisa morrer, mas não temos força para matå-lo."

Amor foi feito para amar
PerdĂŁo foi feito pra se dar
NĂŁo semeie pra colher depois, o tal ressentimento.

SĂł morre de amor quem Ă© liso porque quem tem dinheiro morre Ă© de ressaca!

O amor é a força mais poderosa e humilde que mundo concebeu.

Mahatma Gandhi

Nota: Autoria atribuĂ­da a Mahatma Gandhi.

O amor Ă© tudo...

Temos a mania de achar que o amor Ă© algo que se busca. Buscamos o amor nos bares, buscamos o amor na internet, buscamos o amor na parada de ĂŽnibus.
Como num jogo de esconde-esconde, procuramos pelo amor que estå oculto dentro das boates, nas salas de aula, nas platéias dos teatros.
Ele certamente estĂĄ por ali, vocĂȘ quase pode sentir seu cheiro, precisa apenas descobri-lo e agarrĂĄ-lo o mais rĂĄpido possĂ­vel, pois sĂł o amor constrĂłi,sĂł o amor salva, sĂł o amor traz felicidade.
HĂĄ quem acredite que amor Ă© medicamento. Pelo contrĂĄrio. Se vocĂȘ estĂĄ deprimido, histĂ©rico ou ansioso demais, o amor nĂŁo se aproxima, e, caso o faça, vai frustrar sua expectativa, porque o amor quer ser recebido com saĂșde e leveza, ele nĂŁo suporta a idĂ©ia de ser ingerido de quatro em quatro horas, como um antibiĂłtico para combater as bactĂ©rias da solidĂŁo e da falta de auto-estima.
VocĂȘ jĂĄ ouviu muitas vezes alguĂ©m dizer:
"Quando eu menos esperava, quando eu havia desistido de procurar, o amor apareceu". Claro, o amor nĂŁo Ă© bobo, quer ser bem tratado, por isso escolhe as pessoas que, antes de tudo, tratam bem de si mesmas.
O amor, ao contrĂĄrio do que se pensa, nĂŁo tem de vir antes de tudo.
Antes de estabilizar a carreira profissional, antes de fazer amigos, de viajar pelo mundo, de curtir a vida. Ele nĂŁo Ă© uma garantia de que, a partir de seu surgimento, tudo o mais darĂĄ certo. Queremos o amor como prĂ©-requisito para o sucesso nos outros setores, quando, na verdade, o amor espera primeiro vocĂȘ ser feliz para sĂł entĂŁo surgir, sem mĂĄscara e sem fantasia.
É esta a condição. É pegar ou largar. Para quem acha que isso Ă© chantagem, arrisco-me a sair em defesa do amor:
Ser feliz Ă© uma exigĂȘncia razoĂĄvel, e nĂŁo Ă© tarefa tĂŁo complicada. Felizes sĂŁo aqueles que aprendem a administrar seus conflitos, que aceitam suas oscilaçÔes de humor, que dĂŁo o melhor de si e nĂŁo se autoflagelam por causa dos erros que cometem. Felicidade Ă© serenidade.
NĂŁo tem nada a ver com piscinas, carros e muito menos com prĂ­ncipe encantados.
O amor Ă© o prĂȘmio para quem relaxa.
Para completar, cito um famoso jornalista e escritor americano, Norman Mailer: "As pessoas ficam procurando o amor como solução para todos os seus problemas quando, na realidade, o amor Ă© a recompensa por vocĂȘ ter resolvido os seus problemas."

Martha Medeiros

Nota: Trecho da crÎnica "Amor e perseguição" de Martha Medeiros: Link

Amor nĂŁo acaba. Filmes acabam, balas acabam, dias acabam, beijos acabam, noites acabam, chocolate acaba, o assunto acaba, a paciĂȘncia acaba, a vontade acaba - desejo diminui. Mas o amor nĂŁo. Ele entra em coma, fica fraco, doente e, se for o caso, morre. Amor nĂŁo Ă© um sentimento, um fato, um objeto. Amor Ă© uma vida, Ă© algo que sai da compreensĂŁo humana, cientĂ­fica, racional. Amor nĂŁo começa e acaba. Amor nasce e morre.

ORAÇÃO DO AMOR..
Senhor!
Ilumina meus olhos
para que eu veja os
defeitos da minha alma.
E vendo-os para que eu nĂŁo
comente os defeitos alheios.
Senhor!
Leva de mim a tristeza
e nĂŁo a entregueis
a mais ninguém...
Encha meu coração
com a divina fé,
para sempre louvar
o vosso nome.
E arranca de mim o orgulho e presunção.
Senhor!
Faze de mim um ser humano realmente justo,
då-me a esperança de vencer
minhas ilusÔes todas.
Planta em meu coração
a sementeira do amor,
e ajuda-me a fazer feliz
o maior nĂșmero possĂ­vel
de pessoas.
Para ampliar seus dias risonhos
e resumir suas noites tristonhas.
Transforma meus rivais
em companheiros,
meus companheiros em amigos
meus amigos em
entes queridos...
NĂŁo permita que eu seja
um cordeiro perante os fortes,
nem um leĂŁo perante os fracos.
DĂĄ-me, Senhor,
o sabor de perdoar
e afasta de mim o desejo
de vingança,
mantendo sempre
em meu coração
somente o amor.
Amém!

Considero-me um "modificador", modifico a alegria em tristeza; o Ăłdio em amor; barulho em silĂȘncio; aperto de mĂŁo em beijo. Acho que posso modificar quase tudo, a Ășnica coisa que nĂŁo consigo modificas Ă© a cabeça das pessoas que nĂŁo me entendem. Pois essas sĂŁo muito fortes para perceber seus prĂłprios erros.

⁠Talvez nunca tenhas a oportunidade de ler essas pequenas linhas,
EntĂŁo vamos lĂĄ!

Primeiramente gostaria de parabenizar por mais um ano do meu amor;
Embora, nĂŁo saibas, mas hoje completamos mais um ano juntos;
Se soubesse disso, hoje lhe daria as mais belas rosas desse mundo;
Se tivesse ciĂȘncia o quanto a amo, saberia a hora que lhe visitei em sonhos essa noite;

Diariamente lhe sirvo com o melhor café da manhã e adoro isso;
Por quantas vezes te vi acordando todas as vezes que eu fechei os olhos;
Sempre me apaixonei novamente toda vez que via o brilho do teu sorriso;
Nem o mais belo jardim guarda esse seu perfume;
Sei lĂĄ, adoro a forma que eu cuido de vocĂȘ, por mais que nĂŁo saibas!
Fico com medo que um dia descubra o quanto a amo, tenho receio de perdĂȘ-la!

Acho bom ver vocĂȘ todas as vezes que olho para o cĂ©u em noites estreladas;
Chego até sentir o seu toque no meu rosto através da breve brisa;
Sabe somente essa semana eu lhe pedi em casamento umas dĂșzias de vezes;

E em todas Ă s vezes sempre aceitou, dizendo: Obrigado por me amar tanto!
Eu nunca me vi amando menos, te amar Ă© como respirar, parece tĂŁo normal;
Por isso nĂŁo me importo se um dia saberĂĄs ou nĂŁo desse amor!
Acho tĂŁo perfeito a forma que amo vocĂȘ!

Nesse dia dos namorados gostaria de renovar os votos de amor por vocĂȘ;
NĂŁo hĂĄ um dia que nĂŁo sonhe com vocĂȘ; tudo tĂŁo perfeito!
Desejo que nĂŁo acabe tĂŁo cedo esse amor, que dure por duas eternidades;
Afinal, amar Ă© amar, nada mais, mesmo que nĂŁo me ames! Eu amo!

Inserida por deutes_oliveira

O amor sonha com a pureza. Sexo precisa do pecado. O amor Ă© sonho dos solteiros. Sexo Ă© sonho dos casados.

Arnaldo Jabor

Nota: Trecho da crînica "Amor É Prosa, Sexo É Poesia", publicada na "Gazeta" em 4 de janeiro de 2012.

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Amor Ă© prosa, sexo Ă© poesia.

Arnaldo Jabor

Nota: TĂ­tulo de uma crĂŽnica do autor, que depois intitulou um livro.

O perigo do sexo Ă© que vocĂȘ pode se apaixonar. O perigo do amor Ă© virar amizade.

Arnaldo Jabor
"Amor Ă© prosa, sexo Ă© poesia"

Nota: TĂ­tulo de uma crĂŽnica do autor.

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O amor impossĂ­vel Ă© o verdadeiro amor

Outro dia escrevi um artigo sobre o amor. Depois, escrevi outro sobre sexo.

Os dois artigos mexeram com a cabeça de pessoas que encontro na rua e que me agarram, dizendo: "Mas... afinal, o que Ă© o amor?" E esperam, de olho muito aberto, uma resposta "profunda". Sei apenas que hĂĄ um amor mais comum, do dia-a-dia, que Ă© nosso velho conhecido, um amor datado, um amor que muda com as dĂ©cadas, o amor prĂĄtico que rege o "eu te amo" ou "nĂŁo te amo". Eu, branco, classe mĂ©dia, brasileiro, jĂĄ vi esse amor mudar muito. Quando eu era jovem, nos anos 60/70, o amor era um desejo romĂąntico, um sonho polĂ­tico, contra o sistema, amor da liberdade, a busca de um "desregramento dos sentidos". Depois, nos anos 80/90 foi ficando um amor de consumo, um amor de mercado, uma progressiva apropriação indĂ©bita do "outro". O ritmo do tempo acelerou o amor, o dinheiro contabilizou o amor, matando seu mistĂ©rio impalpĂĄvel. Hoje, temos controle, sabemos por que "amamos", temos medo de nos perder no amor e fracassar na produção. A cultura americana estĂĄ criando um "desencantamento" insuportĂĄvel na vida social. O amor Ă© a recusa desse desencanto. O amor quer o encantamento que os bichos tĂȘm, naturalmente.
Por isso, permitam-me hoje ser um falso "profundo" (tratar sĂł de polĂ­tica me mata...) e falar de outro amor, mais metafĂ­sico, mais seminal, que transcende as dĂ©cadas, as modas. Esse amor Ă© como uma demanda da natureza ou, melhor, do nosso exĂ­lio da natureza. É um amor quase como um ĂłrgĂŁo fĂ­sico que foi perdido. Como escreveu o Ferreira Gullar outro dia, num genial poema publicado sobre a cor azul, que explica indiretamente o que tento falar: o amor Ă© algo "feito um lampejo que surgiu no mundo/ essa cor/ essa mancha/ que a mim chegou/ de detrĂĄs de dezenas de milhares de manhĂŁs/ e noites estreladas/ como um puĂ­do aceno humano/ mancha azul que carrego comigo como carrego meus cabelos ou uma lesĂŁo oculta onde ninguĂ©m sabe".

Pois, senhores, esse amor existe dentro de nĂłs como uma fome quase que "celular". NĂŁo nasce nem morre das "condiçÔes histĂłricas"; Ă© um amor que estĂĄ entranhado no DNA, no fundo da matĂ©ria. É uma pulsĂŁo inevitĂĄvel, quase uma "lesĂŁo oculta" dos seres expulsos da natureza. NĂłs somos o Ășnico bicho "de fora", estrangeiro. Os bichos tĂȘm esse amor, mas nem sabem.

(Estou sendo "filosĂłfico", mas... tudo bem... nĂŁo perguntaram?) Esse amor bate em nĂłs como os frĂȘmitos primordiais das cĂ©lulas do corpo e como as fusĂ”es nucleares das galĂĄxias; esse amor cria em nĂłs a sensação do Ser, que sĂł Ă© perceptĂ­vel nos breves instantes em que entramos em compasso com o universo. Nosso amor Ă© uma reprodução ampliada da cĂłpula entre o espermatozĂłide e Ăłvulo se interpenetrando. Por obra do amor, saĂ­mos do ventre e queremos voltar, queremos uma "reintegração de posse" de nossa origem celular, indo atĂ© a dança primitiva das molĂ©culas. Somos grandes cĂ©lulas que querem se re-unir, separados pelo sexo, que as dividiu. ("Sexo" vem de "secare" em latim: separar, cortar.) O amor cria momentos em que temos a sensação de que a "mĂĄquina do mundo" ou a mĂĄquina da vida se explica, em que tudo parece parar num arrepio, como uma lembrança remota. Como disse Artaud, o louco, sobre a arte (ou o amor) : "A arte nĂŁo Ă© a imitação da vida. A vida Ă© que Ă© a imitação de algo transcendental com que a arte nos pĂ”e em contato." E a arte nĂŁo Ă© a linguagem do amor? E nĂŁo falo aqui dos grandes momentos de paixĂŁo, dos grandes orgasmos, dos grande beijos - eles podem ser enganosos. Falo de brevĂ­ssimos instantes de felicidade sem motivo, de um mistĂ©rio que subitamente parece revelado. HĂĄ, nesse amor, uma clara geometria entre o sentimento e a paisagem, como na poesia de Francis Ponge, quando o cabelo da amada se liga aos pinheiros da floresta ou quando o seu brilho ruivo se une com o sol entre os ramos das ĂĄrvores ou entre as tranças da mulher amada e tudo parece decifrado. Mas, nĂŁo se decifra nunca, como a poesia. Como disse alguĂ©m: a poesia Ă© um desejo de retorno a uma lĂ­ngua primitiva. O amor tambĂ©m. Melhor dizendo: o amor Ă© essa tentativa de atingir o impossĂ­vel, se bem que o "impossĂ­vel" Ă© indesejado hoje em dia; sĂł queremos o controlado, o lĂłgico. O amor anda transgĂȘnico, geneticamente modificado, fast love.

Escrevi outro dia que "o amor vive da incompletude e esse vazio justifica a poesia da entrega. Ser impossível é sua grande beleza. Claro que o amor é também feito de egoísmos, de narcisismos mas, ainda assim, ele busca uma grandeza - mesmo no crime de amor hå um terrível sonho de plenitude. Amar exige coragem e hoje somos todos covardes".

Mas, o fundo e inexplicĂĄvel amor acontece quando vocĂȘ "cessa", por brevĂ­ssimos instantes. A possessividade cessa e, por segundos, ela fica compassiva. Deixamos o amado ser o que Ă© e o outro Ă© contemplado em sua total solidĂŁo. Vemos um gesto frĂĄgil, um cabelo molhado, um rosto dormindo, e isso desperta em nĂłs uma espĂ©cie de "compaixĂŁo" pelo nosso desamparo.

Esperamos do amor essa sensação de eternidade. Queremos nos enganar e achar que haverå juventude para sempre, queremos que haja sentido para a vida, que o mistério da "falha" humana se revele, queremos esquecer, melhor, queremos "não-saber" que vamos morrer, como só os animais não sabem. O amor é uma ilusão sem a qual não podemos viver. Como os relùmpagos, o amor nos liga entre a Terra e o céu. Mas, como souberam os grandes poetas como Cabral e Donne, a plenitude do amor não nos faz virar "anjos", não. O amor não é da ordem do céu, do espírito. O amor é uma demanda da terra, é o profundo desejo de vivermos sem linguagem, sem fala, como os animais em sua paz absoluta. Queremos atingir esse "absoluto", que estå na calma felicidade dos animais.

Arnaldo Jabor
"Amor Ă© prosa, sexo Ă© poesia"

A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras. Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida.

Martha Medeiros

Nota: Trecho do texto "Sentir-se amado".

Amor Ă© um livro, sexo Ă© esporte
Sexo Ă© escolha, amor Ă© sorte

Amor Ă© pensamento, teorema
Amor Ă© novela, sexo Ă© cinema

Sexo é imaginação, fantasia
Amor Ă© prosa, sexo Ă© poesia

O amor nos torna patéticos
Sexo é uma selva de epiléticos

Amor Ă© cristĂŁo, sexo Ă© pagĂŁo
Amor Ă© latifĂșndio, sexo Ă© invasĂŁo
Amor Ă© divino, sexo Ă© animal
Amor Ă© bossa nova, sexo Ă© carnaval

Amor é para sempre, sexo também
Sexo Ă© do bom, amor Ă© do bem...

Amor sem sexo, Ă© amizade
Sexo sem amor, Ă© vontade

Amor Ă© um, sexo Ă© dois
Sexo antes, amor depois

Sexo vem dos outros e vai embora
Amor vem de nĂłs e demora

Amor Ă© cristĂŁo sexo Ă© pagĂŁo
Amor Ă© latifĂșndio sexo Ă© invasĂŁo

Amor Ă© divino sexo Ă© animal
Amor Ă© bossa nova sexo Ă© carnaval

Amor Ă© isso, sexo Ă© aquilo
E coisa e tal...

Rita Lee
MĂșsica 'Amor e Sexo':

Nota: Letra composta por Cilze Mariane Costa HonĂłrio, Rita Lee, Roberto de Carvalho e Arnaldo Jabor

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