Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
"Aprendi que o amor é feito de liberdade. à como ter, todos os dias, muitas outras opçÔes. E ainda assim fazer a mesma livre escolha."
Donna Mi Priega 88
se amor Ă© troca
ou entrega louca
discutem os sĂĄbios
entre os pequenos
e os grandes lĂĄbios
no primeiro caso
onde começa o acaso
e onde acaba o propĂłsito
se tudo o que fazemos
Ă© menos que amor
mas ainda nĂŁo Ă© Ăłdio?
a tese segunda
evapora em pergunta
que entrega Ă© tĂŁo louca
que toda espera Ă© pouca?
qual dos cindo mil sentidos
estĂĄ livre de mal-entendidos?
Amor nĂŁo Ă© paixĂŁo. Fazer sexo nĂŁo Ă© fazer amor. Ădio nĂŁo Ă© amor. Amor nĂŁo Ă© fogo, nĂŁo Ă© chama, nĂŁo Ă© amizade, nĂŁo Ă© casamento, nem compromisso. Amor nĂŁo Ă© namorar, nĂŁo Ă© chorar, nĂŁo Ă© beijar, nĂŁo Ă© desejar, nĂŁo Ă© saudade. Amar nĂŁo Ă© estar-se preso por vontade. NĂŁo Ă© servir quem vence o vencedor.
Amor não vai. Amor é o que fica. Amor é resto. Amor é o que sobra do que foi supracitado. Amor não é onda, é o mar. à o companheiro que não abandona depois que todas as fervorosas sensaçÔes se foram. Paixão, ódio, saudade, sexo, casamento, desejo são como trens. Amor é estação.
Bom dia, meu amor, eu te amo e Deus te abençoe. E em seguida um beijo de lĂngua.
Serå assim toda manhã da nossa vida, depois de uma noite de descanso, dormindo de conchinha ou segurando firme a mão do outro, pernas entrelaçadas no frio ou no calor. De verão a verão, de janeiro a janeiro, todos os dias da nossa vida, te amarei e prometo te fazer feliz todos os dias. Eu te amo!
O Amor Ă© como vento...
NĂŁo posso ver!
Mais posso Sentir...
O amor Ă©...
à um Mistério;
Ă a Beleza;
Ă A Alegria;
Ă o centro de todo o Universo!!
O Amor Ă© sempre paciente e generoso, nunca Ă© invejoso...
O Amor nunca Ă© prepotente nem orgulhoso...
NĂŁo Ă© Rude, nem egoĂsta, nĂŁo se ofende e nem se Festense.
O verdadeiro amor nĂŁo traz consigo sofrimento, egoĂsmo, ciĂșmes ou orgulho. Amar Ă© dar o melhor de si pela pessoa amada, sem necessidade de propriedade ou retribuiçÔes. Quem ama confia, respeita e perdoa.
O amor nĂŁo Ă© um sentimento: Ă© uma decisĂŁo, um ato de vontade e um comprometimento existencial profundo. Os sentimentos variam, mas o amor permanece. Quem nĂŁo compreendeu isso nĂŁo chegou nem perto da maturidade.
Bom dia, meu amor, acorde com o pé direito!
Que Deus abençoe o seu dia, neste momento olho
para o Sol e vejo quĂŁo lindas sĂŁo as maravilhas
criadas por Deus.
Quando vejo essas belezas
lembro de vocĂȘ como uma outra maravilha criada
por Deus!
Para mim vocĂȘ tambĂ©m Ă© uma luz que brilha nos
meus olhos, que me aquece com seu sorriso, me
enche de sonhos e me då esperança!
Esperança que com vocĂȘ eu posso sempre ser
forte para alcançar o próximo passo a ser
dado!
Que o teu brilho permaneça
em mim e que teu calor sempre aqueça o meu
coração, para que ele seja sempre amor, carinho e
compreensĂŁo.
Dando a vocĂȘ a oportunidade de andar sempre com o rosto na direção do Sol para que as sombras sempre fiquem para trĂĄs.
BOM DIA, MEU AMOR!
Fazer amor é coisa séria demais...
NĂŁo basta um corpo e outro corpo, misturados num desejo insosso, desses que dĂŁo feito fome trivial, nascida da gula descuidada, aplacada sem zelo, sem composturas, sem respeito, atendendo exclusivamente a voracidade
do apetite.
Fazer amor é percorrer as trilhas da alma, uma alma tateando outra alma, desvendando véus, descobrindo profundezas, penetrando nos escondidos, sem pressa com delicadeza... porque alma tem tessitura de cristal, deve ser tocada nas levezas, apalpada com amaciamentos...até que o corpo descubra cada uma das suas funçÔes.
Quando a descoberta acontece é que o ato de amor começa.
As mãos deslizam sobre as curvas, como se tocando nuvens, a boca vai acordando e retirando gostos, provando os sabores, bebendo a seiva que jorra das nascentes escorrendo em dons, é o cÎncavo e o convexo em amorosa conjunção.
Fazer amor é Ressurreição !!!
à nascer de novo: no abraço
que aperta sem sufocamentos no beijo que cala a sede gritante,
na escalada dos degraus celestiais que levam ao gozo.
Vale chorar, vale gemer...vale gritar, porque aĂ jĂĄ se chegou ao paraĂso, e qualquer som ha de sair melĂłdico e afinado, seja grave, agudo, pianinho... hĂĄ de ser sempre o acorde faltante quando amantes iniciam o milagre do encontro.
Corpos se ajustaram, almas matizaram...Fez-se o Ăxtase! Ă o instante da Paz... Ă© a escritura da serenidade!
E os amantes em assunção pisam eternidades !!!
O problema do amor (por Kathlen H.P. 02/11/07).
Hoje de manhĂŁ, estava no ĂŽnibus, e ouvi a conversa de duas mulheres de meia idade. Uma delas dizia que descobrira que seu marido, com quem estivera casada hĂĄ oito anos, a havia traĂdo. Podia sentir todo o rancor e tristeza possĂvel na voz daquela mulher. A outra a consolava, dizendo que ele nĂŁo a merecia. E disse em bom tom, que o amor a dois Ă© o desperdĂcio da vida, que ele sĂł serve para construir decepçÔes cada vez mais dolorosas. Senti-me perplexa com aquele comentĂĄrio, e nĂŁo consegui parar de pensar naquilo o dia todo.
Sempre acreditei no verdadeiro amor entre dois. E pode ter certeza, que nos Ășltimos meses, tive motivos de sobra para deixar de acreditar. PorĂ©m, sempre tive fĂ© de que o verdadeiro amor existia sim. Vejo tantas relaçÔes de anos, de casais que se amam em plena terceira idade, com a mesma intensidade de que se amavam quando se conheceram. Vejo cumplicidade explicita entre casais amigos, desde aqueles que ainda namoram, atĂ© aqueles que jĂĄ construĂram uma vida juntos. Horas, o amor estĂĄ em todo lugar, o amor Ă© a essĂȘncia da vida. Como pode ser ele, um arquiteto de decepçÔes?
Refletindo sobre isso, lembrei-me de uma mĂșsica, de Renato Russo, que diz: "quem inventou o amor?â Certamente, se essa pergunta fosse feita a uma das senhoras do ĂŽnibus, elas diriam que foi alguĂ©m que teve uma enorme decepção amorosa, e para dar um nome a toda Ă quela agonia passada, escolheu amor.
Mas, eu nĂŁo diria isso. Quem inventou o amor, foi sim, alguĂ©m que sofreu, que perdeu noites de sono, que derramou lĂĄgrimas, que fez loucuras, que gritou, que se arrependeu, que sentiu dor no coração. Mas este alguĂ©m com certeza sentiu uma felicidade alĂ©m da conta. Sentiu o peito explodir de uma alegria indescritĂvel, sentiu sabores, cheiros, toques de inimaginĂĄvel esplendor. Sentiu-se completo, viu como o mundo pode ser belo, e como ainda vale a pena sonhar. A este turbilhĂŁo de sensaçÔes, deu-se o nome de amor.
Pensando mais um pouco (Ă©, hoje estou pensativa pra caramba), cheguei Ă conclusĂŁo, a uma difĂcil conclusĂŁo, (especialmente para mim, podem acreditar); o problema nĂŁo estĂĄ no amor, e sim, a QUEM damos nosso amor. Todo ser humano Ă© provido da capacidade de amar, nem que seu Ășnico amor seja o amor prĂłprio, mas ele Ă© capaz de amar.
O problema maior estĂĄ em quando resolvemos dividir nosso amor. AĂ Ă© que se encontra o 'x' da questĂŁo. Achar a pessoa certa para compartilhar tĂŁo indefinido sentimento. Quando a achamos, o mundo fica 'blue'. Tudo sĂŁo rosas, a sintonia Ă© perfeita, o encaixe Ă© surreal. "Ah, como o amor Ă© bonito!"
Se nĂŁo achamos esta pessoa, pensamos que o amor nĂŁo passa de uma lenda, que Ă© uma propaganda enganosa, e que estamos muito bem sozinhos, obrigada. (este caso Ă© raro, mas acontece).
Mas o pior de tudo Ă© quando pensamos ter encontrado a pessoa certa, a pessoa para dividir cumplicidade. AtĂ© ai tudo bem. Mas entĂŁo o mar de rosas se transforma num vendaval, a pessoa que julgĂĄvamos a 'certa' nĂŁo estĂĄ mais nem ai. Talvez porque surgiu uma terceira pessoa, talvez porque o fogo da paixĂŁo terminou, ou vai lĂĄ saber o porquĂȘ (o amor tem razĂ”es que a prĂłpria razĂŁo desconhece). E nĂłs, que demos todo nosso amor, que investimos toda nossa energia em uma relação, ficamos ali, parados, sofrendo, perguntando-nos onde foi o erro. Procurando uma palavra mal interpretada, um gesto nĂŁo entendido. Esperando uma ligação que nĂŁo vem. Um e-mail que nĂŁo chega. Um beijo que sabemos que nĂŁo serĂĄ dado.
E sofremos. Sofremos e juramos nunca mais passar por isso, juramos nunca mais se entregar de tal modo, juramos nunca mais nos deixar ser enganados por alguĂ©m. Mas isso passa. Um dia, Drummond escreveu algo como âPor que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente nĂŁo sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tĂŁo bacana, que gerou em nĂłs um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoĂĄvel, um tempo feliz." Ele tinha razĂŁo. Acredito que somos seres amĂĄveis, no sentido literal da palavra. NĂłs somos o amor. E somos corajosos. Muito corajosos. Porque mesmo depois de sofrer tanto por amor, ainda amamos. E amamos de novo, e mais uma vez. Mesmo sabendo de todos os riscos, nos aventuramos procurando o que sĂł este sentimento pode nos dar.
EntĂŁo aqui vai uma dica de uma verdadeira 'amante'; nĂŁo deixe de amar, o amor vale a pena. PorĂ©m, tenha a certeza de que vocĂȘ estĂĄ entregando seu amor pra pessoa certa, para alguĂ©m que goste de vocĂȘ, nĂŁo que sĂł goste do amor, porque gostar de amor, todo mundo gosta. DĂȘ amor a alguĂ©m que te complete de verdade, que te dĂȘ a chance de dividir sua vida com ele, mas que te dĂȘ o espaço para ter sua prĂłpria vida. E se nĂŁo der certo da primeira vez, continue na busca! NĂŁo se deixe abalar pelo fato de um dia ter demonstrado seus sentimentos para quem nĂŁo soube valorizĂĄ-los; o que importa Ă© que vocĂȘ soube assumi-los, sem medo. E essa pessoa um dia vai ver o que perdeu. AlguĂ©m disse uma vez que âĂ s vezes, construĂmos pequenos sonhos em cima de grandes pessoas, mas com o tempo percebemos que grandes mesmo eram os sonhos e as pessoas eram pequenas demais para elesâ. Ă a mais pura verdade. Mas nem por isso devemos deixar de sonhar.
Meu amor minha flor minha menina
SolidĂŁo nĂŁo cura com aspirina
Tanto que eu queria o teu amor
Vem me trazer calor, fervor, fervura
Me vestir do terno da ternura
Sexo também é bom negócio
O melhor da vida Ă© isso e Ăłcio
Isso Ă© Ăłcio
Minha cara, minha Carolina
A saudade ainda vai bater no teto
Até um canalha precisa de afeto
Dor nĂŁo cura com penicilina
Meu amor minha flor minha menina
Tanto que eu queria o teu amor
Tanto amor em mim como um quebranto
Tanto amor em mim, em ti nem tanto
HĂĄ mais solidĂŁo no aeroporto
Que num quarto de hotel barato
Antes o atrito que o contrato
Telefone nĂŁo basta ao desejo
O que mais invejo Ă© o que nĂŁo vejo
O céu é azul, o mar também
Se bem que o mar as vezes muda,
NĂŁo suporto livros de auto-ajuda
Vem me ajudar, me dĂĄ seu bem
Meu amor minha flor minha menina
Tanto que eu queria o teu amor
Tanto amor em mim como um quebranto
Tanto amor em mim, em ti nem tanto"
O amor é de todas as paixÔes a mais forte, pois ataca simultaneamente a cabeça, o coração e os sentidos.
Um Poema de Amor
Todas as mulheres
todos os beijos as
diferentes formas que amam e
falam e carecem.
suas orelhas todas elas tĂȘm
orelhas e
gargantas e vestidos
e sapatos e
automĂłveis e ex-
maridos.
na maioria das vezes
as mulheres sĂŁo muito
quentes elas me lembram
torrada com a manteiga
derretida
nela.
estĂĄ estampado no
olhar: elas foram
tomadas elas foram
enganadas. eu nunca sei o que
fazer por
elas.
sou
um bom cozinheiro um bom
ouvinte
mas nunca aprendi a
dançar â eu estava ocupado
com coisas maiores.
mas eu apreciei suas variadas
camas
fumando cigarros
olhando para o
teto. nĂŁo fui nocivo nem
desleal. apenas
um aprendiz.
eu sei que todas tĂȘm
pés e descalças elas andam pelo piso enquanto
eu olho suas modestas bundas no
escuro. sei que gostam de mim, algumas até
me amam
mas eu amo muito
poucas.
algumas me dĂŁo laranjas e vitaminas;
outras falam mansamente da
infĂąncia e pais e
paisagens; algumas sĂŁo quase
loucas mas nenhuma delas deixa de fazer
sentido; algumas amam
bem, outras nem
tanto; as melhores no sexo nem sempre sĂŁo as
melhores em outras
coisas; cada uma tem seus limites como eu tenho
limites e nĂłs aprendemos
cada qual
rapidamente.
todas as mulheres todas as
mulheres todos os
quartos
os tapetes as
fotos as
cortinas, Ă©
algo como uma igreja
raramente se ouve
uma risada.
essas orelhas esses
braços esses
cotovelos esses olhos
olhando, o afeto
e a carĂȘncia eu tenho
agĂŒentado eu tenho
agĂŒentado.
O amor pergunta para a amizade: para que tu serves? A amizade responde: sirvo para limpar as lĂĄgrimas que tu deixas cair.
Eu senti que era amor quando depois do "boa noite" havia uma vontade incontrolĂĄvel de dizer "eu te amo".