Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
VocĂȘ Ă© o ĂŽmega do meu coração
A fundação para o meu conceito de Amor
Quando penso como deve ser uma mulher
Ă em vocĂȘ que eu penso
VocĂȘ nunca irĂĄ entender completamente
O quĂŁo profundo Ă© meu sentimento por vocĂȘ
Eu temo que nosso futuro nos separe
E eu termine perdendo vocĂȘ
VocĂȘ me faz chegar ao climax sem sexo
E vocĂȘ faz isso com toda a sua graça
VocĂȘ Ă© meu coração na forma humana
Uma amiga como vocĂȘ jamais encontrarei
MAIS UM DIA DAQUELES
"(...) Ă incontrolĂĄvel te odiar hoje, meu amor, dĂĄ para entender, querido? Ă incontrolĂĄvel nĂŁo ser irĂŽnica hoje, chuchu.
(...) E essa professora maluca, por que fica gritando AULAAA de cinco em cinco minutos? Nós jå não estamos aqui, fazendo a porra da aula? Se é para incentivar ela deveria gritar HOMENS, que é o que vamos conseguir com bundas duras. Ou então DINHEIROO, que também anima e é mais fåcil conseguir com uma bunda dura."
A arte de amar
O significado do amor...
Bom, digamos que o amor Ă© verdadeiro e Ășnico, e de certa forma inexistente. Segundo CamĂ”es, o verdadeiro e Ășnico amor Ă© algo muito mais alĂ©m da compreensĂŁo humana.
à algo de uma grandiosidade tamanha que chega a ser algo perfeito. E nós, seres humanos, não somos perfeitos apesar de sermos feitos a imagem e semelhança de Cristo, pois com o tempo nós mesmos acrescentamos nossas imperfeiçÔes às nossas personalidades.
E como o amor Ă© um sentimento perfeito e alĂ©m de nossa compreensĂŁo, o mĂĄximo que conseguimos fazer Ă© âimitarâ o verdadeiro e completo amor. O amor Ă© benigno e nĂŁo sente ciĂșmes; o amor nĂŁo Ă© orgulhoso e nĂŁo recente do mal: o amor perdoa, seja qual for o erro. O verdadeiro amor estĂĄ alĂ©m da distĂąncia, do toque, do cheiro.
Não se busca razão para amar, não se ama porque alguém tem qualidades interessantes ao se ver ou porque é bonito. O verdadeiro amor é simplesmente amar, coisa que nós seres humanos demonstramos uma imensa dificuldade, pois o amor é algo que não pode ser explicado com palavras, apenas com gestos, e isso não basta para responder nossos questionamentos em relação a ele.
Insistimos em ter respostas comprovadas cientificamente e testadas pelo Inmetro. Quando pensamos em ter talvez encontrado o amor verdadeiro, colocamos barreiras, impomos barreiras para vivĂȘ-lo. Pois nĂŁo sabemos lidar com tal sentimento, jĂĄ que Ă© algo desconhecido e incontrolĂĄvel.
Amo-te afim, de um calmo amor prestante,
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Absolvendo o amor
Duas historinhas que envolvem o amor.
Uma mulher namora um prĂncipe encantado por dois meses e entĂŁo descobre que ele nĂŁo Ă© prĂncipe porcaria nenhuma, e sim um bobalhĂŁo que nĂŁo soube equalizar as diferenças e sumiu no mundo sem se despedir. Mais um, segundo ela. SĂŁo todos assim, os homens. Ela resmunga que nĂŁo dĂĄ mesmo para acreditar no amor.
PeraĂ. Por que o amor tem que levar a culpa por esses desencontros? Que a princesa nĂŁo acredite mais no Pedro, no Paulo ou no PafĂșncio, vĂĄ lĂĄ, mas responsabilizar o amor pelo fim de uma relação e nĂŁo querer mais se envolver com ninguĂ©m Ă© preguiça de continuar vivendo. NĂŁo foi o amor que caiu fora. AliĂĄs, ele talvez nem tenha entrado nessa histĂłria. Quando entra, Ă© para contribuir, para apimentar, para dar sabor, para ser feliz. Se o relacionamento nĂŁo dĂĄ certo, ou dĂĄ certo por um determinado tempo e depois acaba, o amor merece um aperto de mĂŁos, um muito obrigada e atĂ© a prĂłxima. Fique com o cartĂŁo dele, com os contatos todos, vocĂȘ vai chamĂĄ-lo de novo, vai precisar de seus serviços, esteja certa. Dispense namorados, mas nĂŁo dispense o amor, porque este estarĂĄ sempre a postos. Viver sem amor por uns tempos Ă© normal. Viver sem amor para sempre Ă© azar ou incompetĂȘncia. Mas nĂŁo pode ser uma escolha, nunca. Escolher nĂŁo amar Ă© suicĂdio simbĂłlico, Ă© nĂŁo ter razĂŁo para existir. NĂŁo me venha falar de amigos e filhos e cachorros, essas compensaçÔes amorosas sofisticadas, mas diferentes. Estamos falando de homens e mulheres que nĂŁo se conhecem atĂ© que um dia, uau. Acontece.
Segunda histĂłria. Uma mulher ama profundamente, Ă© amada profundamente, os dois dormem embolados e se gostam de uma forma indecente, de tĂŁo certo que dĂĄ a relação, e de tĂŁo gostosa que sĂŁo inclusive as brigas. Tudo funciona como um relĂłgio que ora atrasa, ora adianta, mas nĂŁo pĂĄra, um tiquetaque excitante que ela nĂŁo divulga para as amigas, nĂŁo espalha, adivinhe por quĂȘ: culpa. Morre de culpa desse amor que funciona, desse amor que Ă© desacreditado em matĂ©rias de jornal e em pesquisas, desse amor que deram como morto e enterrado, mas que na casa dela vive cheio de gĂĄs e ameaça ser eterno. Culpa, a pobre mulher sente, e mais: sente medo. Nem sabe de quĂȘ, mas sente. Medo de nĂŁo merecĂȘ-lo, medo de perdĂȘ-lo, medo do dia seguinte, medo das estatĂsticas, medo dos exemplos das outras mulheres, daquele mulher lĂĄ do inĂcio do texto, por exemplo, que se iludiu com mais um bobalhĂŁo que desapareceu sem deixar rastro-ou bobalhona foi ela, nunca se sabe. Mas o fato Ă© que terminou o amor da mulher lĂĄ do inĂcio do texto, enquanto essa criatura feliz e apaixonada, Ă© ao mesmo tempo infeliz e temorosa porque sente aquilo que tanta gente busca e pouco encontra: o tal amor como se sonha.
Uma mulher infeliz por amar de menos, outra infeliz por amar demais, e o amor injustamente crucificado por ambas. Ele, coitado, sendo acusado de provocar dor, quando deveria ser reverenciado simplemente por ter acontecido na nossa vida, mesmo que sua passagem tenha sido breve. E se nĂŁo foi, se permaneceu em nossa vida, aĂ nem se fala. Qualquer amor-atĂ© aqueles que a gente inventa- merece nossa total indulgĂȘncia, porque quem costuma estragar tudo, carĂssimos, somos nĂłs.
Por tudo que vivemos... por tudo de bem que vocĂȘ me fez... pelo amor e carinho que sentimos... pelos momentos que serĂŁo inesquecĂveis em minha vida... e na sua tambĂ©m... creia meu anjo que eu confio em vocĂȘ e que neste cĂ©u que construĂ em minha vida... VOCĂ meu anjo Ă© a estrela que me faz crer... que me faz ter forças para acreditar e para viver... vocĂȘ tem o coração e a alma de um a criança... se mostra... se escancara... expĂ”e seus sentimentos... tambĂ©m te conheci pelo avesso... portanto conheci o melhor de vocĂȘ e toda sua essĂȘncia... o seu interior Ă© o de um anjo... porque tem que ser assim? NĂŁo sei mas chove... eu amo vocĂȘ para sempre.... obrigado por tudo... vocĂȘ nĂŁo pode imaginar o quanto significa pra mim... amo vocĂȘ meu anjo... vou precisar saber de vocĂȘ e de sua vida... para poder viver... olha... nĂŁo tem como vocĂȘ sair de minha vida... porque vocĂȘ esta em meu coração... pra sempre... te amo, meu anjo.
Amor. O que Ă© o amor? NĂŁo creio que se possa relamente pĂŽr em palavras. Amor Ă© entender alguĂ©m, se importar, compartilhar as alegrias e as tristezas. Isso pode incluir o amor fĂsico. VocĂȘ compartilha alguma coisa, dĂĄ alguma coisa e recebe algo em troca, seja ou nĂŁo casada, tenha ou nĂŁo um filho. Perder a virtude nĂŁo importa, desde que vocĂȘ saiba que, enquanto viver, terĂĄ ao lado alguĂ©m que a compreenda e que nĂŁo precisa ser dividido com ninguĂ©m mais.
AMOR ETERNO
MĂŁe e filha estavam caminhando pela praia.
Num certo ponto, a menina perguntou:
- Como se faz para manter um amor?
A mĂŁe olhou para a filha e respondeu:
- Pegue um pouco de areia e feche a mão com força...
A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia coma mĂŁo, com mais velocidade a areia escapava.
- MamĂŁe, mas assim a areia cai!
- Eu sei, agora abra completamente a mĂŁo...
A menina obedeceu mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava em sua mĂŁo.
- Assim tambĂ©m nĂŁo consigo mantĂȘ-la em minha mĂŁo!
A mĂŁe, sempre a sorrir disse-lhe:
- Agora pegue outra vez um pouco de areia e deixe-a na mĂŁo semi-aberta como se fosse uma colher... bastante fechada para protegĂȘ-la e bastante aberta para lhe dar liberdade.
A menina experimenta e vĂȘ que a areia nĂŁo escapa da mĂŁo e estĂĄ protegida do vento.
- Ă assim que se faz durar um amor.
Falar de Amor
Se nĂŁo estivesse fora de moda...
Eu iria falar de Amor.
Daquele amor sincero, olhos nos olhos,
frio no coração.
Aquela dorzinha gostosa,
de ter muito medo de perder tudo.
Daqueles momentos que sĂł quem jĂĄ amou um dia,
conhece bem.
Daquela vontade de repartir,
de conquistar todas as coisas...
Mas nĂŁo para retĂȘ-las no egoĂsmo material da posse, mas doĂĄ-las, no sentimento nobre de amar.
Se nĂŁo estivesse fora de moda...
Eu iria falar de Sinceridade.
Sabe, aquele negĂłcio antigo
de fidelidade, respeito mĂștuo...
e outras coisas mais.
Aquela sensação que embriaga mais que a bebida.
Que Ă© ter, numa pessoa sĂł, a soma de tudo que
as vezes procuramos em muitas.
A admiração pelas virtudes, aceitação dos defeitos...
E sobretudo, o respeito pela individualidade,
que até julgamos nos pertencerem,
sem o direito de possuir.
Se nĂŁo estivesse tĂŁo fora de moda...
Eu iria falar em Amizade.
O apoio, o interesse, a solidariedade de uns
pelas coisas dos outros e vice-versa.
A união além dos sentimentos
e a dedicação de compreender para depois gostar.
Se nĂŁo estivesse tĂŁo fora de moda...
Eu iria falar em FamĂlia.
Sim! FamĂlia!!!
Pai, mĂŁe, irmĂŁos, irmĂŁs, filhos, lar...
O bem maior de ter uma comunidade unida
pelos laços sanguĂneos e protegidas pelas
bĂȘnçãos divinas.
Um canto de paz no mundo, o aconchego da morada, a fonte de descanso e a renovação das energias.
FamĂlia...
O ser humano cumprindo sua missĂŁo mais sublime
de seqĂŒenciar a obra do criador.
E depois...
Eu iria até, quem sabe, falar sobre algo como...
a Felicidade.
Mas Ă© pena que a felicidade,
como tudo mais, hĂĄ muito tempo jĂĄ estĂĄ
fora de moda.
Sabe de uma coisa...
Me sinto feliz por estar tĂŁo fora de moda.
E vocĂȘ?
Também estå fora de moda como eu?
Espero que sim.
Ă verdade, eu o amava. NĂŁo com esse amor de carne, de querer tocĂĄ-lo e possuĂ-lo e saber coisas de dentro dele. Era um amor diferente, quase assim feito uma segurança de sabĂȘ-lo sempre ali.
meu amor...
Oi, acordei tarde hoje sĂł pra sonhar mais tempo com vocĂȘ, que pena que o sol veio tĂŁo cedo tirar-te do meu mundo. A cada dia conto as horas lentamente quando poderei dizer cada palavra de amor que escrevi nas pĂĄginas do meu coração e assim derramĂĄ-las em seus ouvidos? Quando perceberĂĄs que cada olhar que lanço em tua direção sĂŁo vĂĄrios âeu te amoâ ditos pelo silencio de minha timidez? Quando oh bela de minha vida perceberĂĄs que cada vez que te tocava meu coração se derramava de amores dentro de meu peito afogando sua imagem esculpida nele? Queria que o tempo nĂŁo passasse enquanto estou com vocĂȘ, tempo cruel que se apressa a correr, ferindo-me com a idĂ©ia de separar-me de ti, oh amada minha.
NĂŁo fez nada para merecer tudo o que sinto, porĂ©m tudo o que falei Ă© muito pouco em comparação com o que tenho dentro de meu peito, pequeno demais para suportĂĄ-lo... O mundo em que guardo os meus sonhos Ă© pequeno demais para guardar por o que sinto por vocĂȘ. Preciso dizer, nĂŁo posso conter tudo isso dentro de mim: EU TE AMO e nĂŁo consigo imaginar outra pessoa ao meu lado, minha vida Ă© triste demais sem vocĂȘ, arde dentro de mim o desejo de declarar o meu amor por ti, mas emudeço quando penso no simples fato de ouvir um nĂŁo de seus lĂĄbios que tanto quero junto aos meus, nĂŁo posso falar, me assusta correr tanto risco, no entanto te escrevo com todas as letras...EU TE AMO e nĂŁo deixarei de te amar, mesmo que vocĂȘ peça, nĂŁo adianta, decepcionei meu coração ao amar quem nĂŁo me ama...amando...vocĂȘ .
Agora eu sei que o amor que vocĂȘ prometeu nĂŁo foi igual ao que vocĂȘ me deu, era mentira o que vocĂȘ jurou. Mas nĂŁo faz mal, eu aprendi que nĂŁo se deve crer em tudo aquilo que alguĂ©m nos diz num momento de prazer ou de amor.
Se o amor dela morresse, eu arrancaria seu coração do peito e beberia seu sangue.
(O Morro dos Ventos Uivantes)
Amor e Poesia
Dedilhando as pĂĄginas de meu livro,
CĂĄ estou lendo poesias bonitas.
Nenhuma delas Ă© mais graciosa que teu sorriso,
NĂŁo hĂĄ uma sequer.
Nenhuma delas me deixam tĂŁo bem como o teu beijo,
Tão completa como a tua presença,
TĂŁo feliz como o teu cheiro.
Nenhuma delas amo mais que vocĂȘ.
AS ETAPAS DO (DES) AMOR
Dizem por aà que após terminar um relacionamento é preciso passar um tempo sozinho, consigo mesmo. Reza a lenda que emendar um namoro atrås do outro pode ser prejudicial à busca do próprio eu e que, pessoas que não seguem esta cartilha, estão fadadas a frustraçÔes de ordem amorosa, por transferir os problemas não resolvidos do caso anterior para o atual.
Segundo especialistas, a melhor coisa a fazer após um chute na bunda, é passar por 3 importantes etapas: Auto-Destruição, Balada Frenética e Reencontro.
Auto-Destruição
Aqui vocĂȘ precisa ir atĂ© o fundo do poço. Vale tomar um porre, ligar bĂȘbado, chorar em pĂșblico, invadir o email da pessoa amada, deletĂĄ-la do seu orkut, lista de spam, msn. Tudo isso na consciente (ou nĂŁo) tentativa de extinguir qualquer possibilidade de retorno. Depois da fĂșria, vocĂȘ vai passar dias e noites chorando na cama, sem trabalhar, sem trocar o pijama, sem tomar banho. Vai se olhar no espelho com desgosto, recusar qualquer convite para sair e mudar de canal sempre que uma cena de sexo invadir sua televisĂŁo. Na rua, vai cuspir nos casais felizes.
Balada Frenética
Passada a fĂșria e a depressĂŁo, vocĂȘ aceita convites para sair. Melhor, vocĂȘ enche o saco de deus e o mundo para sair com vocĂȘ durante toda a semana, de segunda a segunda. Aqui nesse estĂĄgio vocĂȘ vai se ver numa mesa de bar com aquele conhecido distante que vocĂȘ nem ia muito com a cara, mas foi a Ășnica pessoa que topou tomar todas em plena segunda-feira chuvosa. Vai se ver dançando com estranhos e vai acordar ao lado de alguĂ©m que mal lembra o nome. Na rua, continua amaldiçoando os patĂ©ticos e inconvenientes casais felizes. Nesta fase existe um esforço sobre-humano para ser feliz. E se na auto-destruição vocĂȘ se afundava no chocolate, aqui vocĂȘ se matricula na academia. EstĂĄ chegando a hora de voltar para o mercado de trabalho... mas nĂŁo antes de passar pelo Reencontro.
Reencontro
Uma onda de calmaria invade o seu quarto junto com incensos e livros sobre espiritualidade. Aqui vocĂȘ tenta buscar o equilĂbrio: pode ser que se matricule numa aula de yoga ou pare de fumar. Talvez vocĂȘ opte por cortar carne vermelha e comece a estudar sexo tĂąntrico. O reencontro, portanto, Ă© consigo mesmo. Chegou a hora de avaliar tudo o que viveu e se abrir para o novo. Na rua, na fila do cinema e no trĂąnsito, continua xingando os casais felizes, porque casais felizes sĂŁo sempre chatos, nĂ©?
Passadas as etapas, uma a uma, vocĂȘ procura e nĂŁo encontra nenhum especialista. Por que o filho sem mĂŁe que inventou estas regras casou e foi passar a lua de mel em Bora Bora. Ele tambĂ©m nĂŁo te avisou que sĂł as mulheres passam por tais etapas. E vocĂȘ nem de longe desconfiou, porque enquanto passava noites e mais noites desabafando com as amigas na mesa do bar, remoendo e remoendo o que passou vestida de luto, o seu ex jĂĄ estava na cama com outra. Ă bem capaz dele jĂĄ ter partido para a segunda aventura enquanto vocĂȘ mal entrava na terceira etapa. E foi aĂ que vocĂȘ precisou aprender a ser CAFA.
CAFA.
Abreviação de Cafajeste = substantivo masculino, homem de Ănfima condição, pessoa sem prĂ©stimo.
Este Ă© o momento de dar o troco. Vale transar com o melhor amigo dele, contar para todo mundo que ele Ă© ruim de cama, vale ficar com alguĂ©m legal e que nĂŁo te interessa sĂł para nĂŁo ligar no dia seguinte ou se fazer de tonta ao telefone. Vale atender o celular quando estiver com outro e dar esperança para os dois em vĂŁo. Aqui vocĂȘ marca de sair com o cara, desliga o celular e vai fazer depilação. E depois, muito mais tarde, jĂĄ no quinto chopp, pode apostar que com apenas uma mensagem de texto, em menos de 5 minutos ele aparece na sua frente. Aqui vocĂȘ pensa: se eu conseguisse agir assim com os caras que me interessam...
Pois se nada disso deu certo e vocĂȘ continua solteira, o melhor a fazer Ă© sair com o primeiro que aparecer na sua frente e fazer todo o esforço possĂvel para se apaixonar. Vale fingir que ele Ă© bonito, inteligente e bom de cama. Vale atĂ© fingir orgasmo! Pense bem, na Ă©poca da sua avĂł os casamentos eram arranjados e duravam tanto! NĂŁo Ă© isso que vocĂȘ quer? Desencalhar a qualquer custo? Pois entĂŁo! Vai fundo e minta para vocĂȘ mesma que estĂĄ apaixonada. Acredite: em apenas um mĂȘs pode atingir Ăłtimos resultados!
E no momento em que vocĂȘ estiver distraĂda, divertindo-se com o errado, movimentando suas açÔes no mercado e jĂĄ com toda auto-propaganda feita... a pessoa certa vai aparecer. AtĂ© que de certa ela vira errada, vocĂȘs terminam e as etapas começam novamente. SerĂĄ que um dia acaba?
Enquanto nĂŁo acaba, lembre-se que para tudo na vida existe um lado bom, menos o disco do Oswaldo Montenegro.
O amor Ă© uma tentativa de penetrar no Ăntimo de outro ser humano, mas sĂł pode ter sucesso se a rendição for mĂștua.
NĂŁo Ă© isso que todo mundo acha super divertido? Beber e fumar, e beber, e fazer sexo sem amor, e beber e fumar e dançar e chegar tarde e envelhecer e nĂŁo sentir nada? Sabe ZĂ©, no começo doeu nĂŁo sentir nada. Mas eu consegui. Eu nĂŁo sinto nada. Nada. Uns vem, uns vĂŁo. As garrafas tĂŁo lĂĄ, ao lado do lixo. As cinzas saem dançando por aĂ. As minhas vĂŁo junto. No dia seguinte eu acordo, tomo um banho, passo protetor solar, sento na minha varanda com o meu jornalzinho e Ăł: nada. Nadinha. Nem pena do mundo eu consigo mais sentir. Minha pureza era linda, ZĂ©, mas ninguĂ©m entendia ela, ninguĂ©m acolhia ela. Todo mundo sĂł abusava dela. Agora ninguĂ©m mais abusa da minha alma pelo simples fato de que eu nĂŁo tenho mais alma nenhuma. JĂĄ era, ZĂ©. Ă isso que chamam de ser esperto? Nossa, entĂŁo eu sou uma ninja. Bate aqui no meu peito, ZĂ©? Sentiu o barulho de granito? Quebrou o braço, ZĂ©? Desculpa.
Nota: Trecho da crĂŽnica "Zelador".