Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
Meu amor é como a lua que no céu vive a brilhar.
NĂŁo importa quĂŁo nublado esteja, para vocĂȘ sempre estarei lĂĄ.
Outros terĂŁo
Um lar, quem saiba, amor, paz, um amigo.
A inteira, negra e fria solidĂŁo
EstĂĄ comigo.
A outros talvez
HĂĄ alguma coisa quente, igual, afim
No mundo real. NĂŁo chega nunca a vez
Para mim.
"Que importa?"
Digo, mas sĂł Deus sabe que o nĂŁo creio.
Nem um casual mendigo Ă minha porta
Sentar-se veio.
"Quem tem de ser?"
NĂŁo sofre menos quem o reconhece.
Sofre quem finge desprezar sofrer
Pois nĂŁo esquece.
Isto até quando?
Só tenho por consolação
Que os olhos se me vĂŁo acostumando
Ă escuridĂŁo.
Fernando Pessoa, 13-1-1920.
Continuo te amando, e sempre irei te amar, pois um amor nunca Ă© esquecido e quem esquece nĂŁo sabe o que Ă© amar.
- Aqui jaz o amor platĂŽnico...
- Morreu de coração partido?
- NĂŁo
- De orgulho ferido?
- NĂŁo
- Afogado em lĂĄgrimas?
- Olha, são coisas da esperança, morreu foi de alegria
- Mas de alegria ninguém morre!
- Morre sim, morreu o amor platĂŽnico porque agora Ă© correspondido!
Eu sou, talvez, uma pessoa complicada. O amor parece-me uma coisa complicada. Mas quando eu olho para vocĂȘs, littlemonsters, Ă© tĂŁo simples. O amor Ă© fĂĄcil.
O amor nĂŁo Ă© um relacionamento entre duas pessoas. Ă um estado de espĂrito dentro de vocĂȘ mesmo.
â Para que o amor seja uma bĂȘnção, e nĂŁo uma dor, ele deve se dirigir ao Ășnico Amado que nunca morrerĂĄ.
Quando nĂŁo podemos ficar junto
de quem realmente amamos, o amor
passa a ser apenas mais um sonho
nĂŁo realizado.
Escrevo-te, reescrevo, tri escrevo na esperança de alongar o meu amor e fazer com que ele te alcance.