Indiretas de amor: demonstre interesse com sutileza đ
LĂĄ onde mora o amor
nĂŁo hĂĄ dor, nĂŁo hĂĄ tristeza,
lĂĄ tem cor, lĂĄ tem riqueza,
lĂĄ tem bem, lĂĄ tem nobreza.
LĂĄ onde mora a amizade
nĂŁo hĂĄ rancor, nem falsidade,
lĂĄ tem respeito, lĂĄ tem verdade,
lĂĄ tem afeto, lĂĄ tem cumplicidade.
Quando soube o tamanho do amor que a sua namorada lhe prometera, o menino rapidamente ao papai do cĂ©u perguntou: Papai do cĂ©u, como eu faço para retribuir tanto amor e carinho que recebo da minha namorada? Alguns dias depois, ele recebe uma carta com umas anotaçÔes. O pequeno rapaz tratou de ler e, com o passar das linhas, percebeu que a carta era para outra pessoa, endereçada a uma casa que ficava uns dois quarteirĂ”es a frente. O menino, ficou espantado, pois a carta era embebida de palavras ĂĄsperas e grossas, algo um tanto diferente do que lhe foi ensinado atĂ© entĂŁo. A leitura era fascinante, parar de ler jĂĄ nĂŁo fazia parte dos planos do garoto. JĂĄ no final das palavras ele pĂŽde ler: "E apesar de tudo, eu a amo!", confuso, o jovem, nĂŁo entendia como a vida funcionava, aliĂĄs, ele prĂłprio a princĂpio sĂł queria retribuir Ă altura o amor e carinho que sua namorada lhe dava. Ainda sem respostas, ele continuou, atĂ© que o carteiro, com a real endereçada, bateram em sua porta, chamando por seu nome. Ele, assustado, foi atender a porta. A mulher em prantos perguntava pela carta. O menino disse a ela que se verdadeiramente amasse o marido nĂŁo haveria motivos para ler a carta, pois o conteĂșdo era ofensivo e que talvez ela nĂŁo gostasse. A mulher explicou que o amor Ă© um sentimento invisĂvel como o ar, mas se faz sentir quando encontramos a pessoa certa, como o vento que balança ĂĄrvores, ele serĂĄ grande e forte quando houver afinidade. Por isso, quando encontramos uma pessoa que nos completa, temos que agir de forma elegante e retribuir tudo aquilo que recebemos. A partir desse dia, o menino começou a dar presentes sem motivos, fora das datas festivas, passou a ser mais calmo e compreensivo, passou tambĂ©m a elogiar mais e mais a beleza da sua amada, passou a amĂĄ-la cada vez mais, pois descobriu que o verdadeiro sentido do amor estĂĄ na retribuição e que ser amado Ă© lindo, mas retribuir esse amor Ă© o gesto mais puro e nobre que um ser humano pode realizar.
Relacionamento significa algo completo, acabado, fechado. O amor nunca Ă© um relacionamento: amor Ă© relacionar-se, Ă© sempre um rio fluindo, interminĂĄvel.
NinguĂ©m ama da noite para o dia. VocĂȘ sente atração e desejo. Mas isso nĂŁo Ă© amor. Amar Ă© outra coisa.
Quase paixão, quase amor, quase namoro, quase término, quase melhores amigos, quase para sempre, quase feliz. Cansei de quases.
Em todo o tempo ama o amigo, e na angĂșstia se faz o irmĂŁo.
Nenhum amor pode ser maior que este, o de sacrificar a prĂłpria vida por seus amigos.
VocĂȘ nota que o amor acaba quando começa a se sentir melhor sozinha do que quando estĂĄ na presença dele.
O vĂcio Ă© a marca de toda histĂłria de amor baseada na obsessĂŁo. Tudo começa quando o objeto de sua adoração lhe dĂĄ uma dose generosa, alucinante de algo que vocĂȘ nunca ousou admitir que queria - um explosivo coquetel emocional, talvez feito de amor estrondoso e louca excitação. Logo vocĂȘ começa a precisar dessa atenção intensa com a obsessĂŁo faminta de qualquer viciado. Quando a droga Ă© retirada, vocĂȘ imediatamente adoece, louco e em crise abstinĂȘncia.
"O amor não lembra do que precisa. Amor é não precisar de nada. à precisar do que acontece depois do nada, ainda que não aconteça. O amor confunde para se chegar ao mistério. Embaralha para não se ouvir. Perde-se no próprio amor a capacidade de amar. Amor é comer a fruta do chão. O chão da fruta. O amor queima os papéis, os compromissos, os telefones onde havia nomes. O amor não se demora em versos, se demora no assobio do que poderia ser um verso. O amor é uma amizade que não foi compreendida, uma lealdade que foi quebrada. O amor é um desencontro por dentro.''
O amor tambĂ©m Ă© uma espĂ©cie de morte (a morte da solidĂŁo, a morte do ego trancado, indivisĂvel, furiosa e egoisticamente incomunicĂĄvel). O acontecer do amor e da morte desmascaram nossa patĂ©tica fragilidade.
Meu amor, não importa o que aconteça,
O quanto eu estou longe,
O quanto eu nĂŁo consigo mais respirar,
O quanto minha força acabar,
Ă meu bem, sempre vou lhe desejar!
Tem inveja que superei e fala mal de mim. Meu amor, se vocĂȘ achou que eu ia ficar mal por isso, vocĂȘ estava errado. Segue a tua vida que eu sigo a minha. Me esquece! TĂĄ difĂcil parar de falar de mim eu sei, mas enquanto vocĂȘ fala mal de mim pros outros, eu tĂŽ aqui vivendo!
O verdadeiro amor não estå nas palavras mas nas açÔes, e só o amor pode conferir-lhe a verdadeira sabedoria.
Amor que Ă© amor nĂŁo se transforma
porém durante o tempo se dilata!
Se isso for um erro ou meu engano
for provado, eu jamais terei escrito
ou alguém terå amado!